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⚡ Zambelli renuncia após decisão do STF, protestos de artistas e apagão em SP; e mais

Zambelli renuncia após decisão do STF e abre crise institucional

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(Imagem: jovempan.com.br)

Zambelli deixa Câmara sob fogo cruzado. A renúncia da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), anunciada neste domingo (14), ocorreu após o Supremo Tribunal Federal anular votação da Câmara e determinar a perda imediata do mandato. O caso expõe conflito entre Judiciário e Legislativo, além de forte impacto político na direita.

  • Zambelli renuncia ao cargo após cassação ser anulada pelo STF: A deputada oficializou a saída do posto, permitindo convocação do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir sua vaga na Câmara. link de acesso.
  • Líder do PL afirma que renúncia foi estratégica contra extradição: Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) declarou que o movimento busca fortalecer a defesa de Zambelli na Itália, evitando sua extradição e preservando direitos na esfera jurídica. link de acesso.
  • Esquerda reage e destaca inelegibilidade: Parlamentares de oposição celebraram a renúncia, mas ressaltaram que ela não altera a inelegibilidade da ex-deputada nem os efeitos da condenação criminal. link de acesso.
  • Adilson Barroso, suplente bolsonarista, assume vaga: Conhecido por sua trajetória conservadora, Barroso toma posse já nesta semana, indicando continuidade de uma bancada alinhada à direita na Câmara. link de acesso.

A saída de Zambelli abre precedente preocupante em relação ao equilíbrio de poderes no país, evidenciando riscos de conflito institucional entre Câmara e STF. O movimento estratégico pode impactar decisões futuras envolvendo parlamentares e reforça o debate sobre garantias constitucionais e limites do Judiciário. O cenário político se mantém tenso enquanto a direita reorganiza sua atuação no Congresso e observa os desdobramentos judiciais do caso.

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Artistas protestam contra PL da Dosimetria e anistia no Rio

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(Imagem: www.estadao.com.br)

Grande manifestação na Praia de Copacabana. Milhares de pessoas, incluindo Caetano Veloso e Gilberto Gil, participaram neste domingo (14) de um evento musical contra o PL da Dosimetria — projeto que reduz penas para condenados por crimes do 8 de janeiro e outras ações antidemocráticas. O protesto reuniu cerca de 18,9 mil pessoas e marcou a oposição a movimentos recentes dentro do Congresso Nacional.

  • Atos em São Paulo e outras cidades ampliam mobilização: Organizados por movimentos ligados à esquerda, protestos ocorreram também na Avenida Paulista e em 50 cidades, mas com público inferior ao dos atos de setembro, evidenciando a queda de engajamento popular. link de acesso.
  • PL da Dosimetria enfrenta críticas e risco de veto: O texto aprovado na Câmara reduz penas de réus por tentativa de golpe, com possibilidade de beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente Lula indicou, por meio do deputado Lindbergh Farias, que pode vetar o projeto caso avance no Senado. link de acesso.
  • Congresso Nacional e suas lideranças são foco de críticas: Manifestantes e artistas acusaram o Congresso de agir em interesse próprio e repudiaram o presidente da Câmara, Hugo Motta. Políticos de PT, PSOL e movimentos sociais participaram ativamente dos atos. link de acesso.
  • Aprovação do PL acirra disputas políticas: As manifestações destacaram o clima de atrito entre Executivo e Legislativo, com protestos também sobre temas como emendas parlamentares, transparência, justiça tributária e denúncias de blindagem partidária. Link de acesso.

O PL da Dosimetria tornou-se centro das atenções políticas e mobilizou diversos setores da sociedade, mas perdeu força de mobilização nas ruas. As críticas à atuação do Congresso e a possibilidade de veto presidencial aumentam a tensão institucional. O debate sobre punições e anistias segue diretamente ligado à governabilidade e à percepção pública de justiça e responsabilidade política.

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Apagão em SP põe concessão da Enel em risco

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Crise energética expõe falhas regulatórias. O apagão que atingiu milhões de pessoas em São Paulo colocou a Enel sob ameaça de perder a concessão, gerando mobilização inédita do governo federal e prejuízos à economia paulista.

  • Governo federal ameaça cassar concessão da Enel: Após cinco dias de apagão provocado por vendaval, o Ministério de Minas e Energia anunciou que o não cumprimento das exigências contratuais pode resultar na perda da concessão da Enel em São Paulo. link de acesso.
  • Prejuízo de até R$ 100 milhões para o setor de bares e restaurantes: Empresários enfrentam perdas altas por falta de refrigeração e queda no fluxo de clientes. Força-tarefa mobilizou 1.800 equipes, mas bairros seguem no escuro. Link de acesso.
  • Justiça e fiscalização aumentam pressão sobre a Enel: Determinação judicial obriga religamento rápido em clínicas e serviços essenciais. Ministério de Minas e Energia fala em rigor absoluto na fiscalização, seguindo ordem direta do presidente Lula. Link de acesso.
  • Críticas à qualidade e marketing polêmico agravam imagem da concessionária: Terceirizados viram alvo nas redes sociais ao gravarem vídeo dançando durante blecaute enquanto o Tribunal de Contas recomenda intervenção e a qualidade do serviço piora. Link de acesso.

O apagão em São Paulo mostrou graves falhas no serviço de distribuição de energia e deixou evidente a necessidade de mudanças regulatórias e maior fiscalização do setor. A ameaça de perda de concessão e prejuízos econômicos reforçam a urgência de soluções para garantir a estabilidade dos serviços essenciais para a população e empresas.

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Giro de notícias: boom de IPOs, fusões de gigantes, terras raras e mais

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(Imagem: www.bloomberglinea.com.br)

  • SpaceX, OpenAI e Anthropic preparam abertura de capital. Gigantes da tecnologia do Vale do Silício aceleram os planos para IPOs, prometendo impactar mercados globais e levantar centenas de bilhões de dólares em investimentos. Leia mais
  • Netflix e Paramount disputam aquisição da Warner. Ofertas chegam a mais de US$ 100 bilhões e indicam caminhos opostos para o futuro do entretenimento, misturando interesses industriais, investidores globais e questões regulatórias. Link de acesso.
  • Financiamento dos EUA antecipa acordo por terras raras. Empresas americanas já garantem contratos com mineradoras brasileiras e buscam diminuir dependência da China, pressionando a política mineral do Brasil. Link de acesso.
  • ServiceNow negocia compra da Armis por US$ 7 bi. Acordo ampliaria a presença em cibersegurança e segue tendência global de grandes fusões tecnológicas. Link de acesso.
  • Indefinição tributária trava investimentos em data centers no Brasil. Empresários do setor alertam para paralisações de grandes projetos enquanto aguardam definição sobre incentivos fiscais e regulamentação no Congresso. Link de acesso.
  • Chinesa CMOC compra minas de ouro no Brasil. Operação de US$ 1 bilhão reforça expansão chinesa em ativos minerais estratégicos na América Latina. Link de acesso.
  • Governo anuncia Desenrola para pequenas empresas. Novo programa de renegociação de dívidas mira micro e pequenas empresas, com previsão de crédito garantido e regras de parcelamento facilitadas. Link de acesso.
  • Crise nos Correios: “vale-peru” e empréstimo bilionário. Negociação trabalhista trava e estatal tenta viabilizar R$ 12 bilhões em crédito, apostando em reestruturação e corte de custos. Link de acesso.
  • Eletronuclear busca R$ 2,4 bi e autorização de saque de fundo. Estatal de energia nuclear aguarda aval para usar recursos de fundo bilionário enquanto tenta equilibrar contas e continuar investimentos. Link de acesso.
  • Fabricante do Roomba pede falência nos EUA. iRobot entra em processo de recuperação judicial e controle será transferido a credores chineses após dificuldades financeiras. Link de acesso.

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França barra acordo UE-Mercosul e impõe condições

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Tensão econômica entre Europa e Mercosul. A França declarou que o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul é inaceitável no formato atual, colocando em dúvida a assinatura planejada do tratado e causando instabilidade nas negociações internacionais.

  • Ministro francês rejeita acordo e pressiona UE: Roland Lescure, ministro da Economia da França, afirmou que somente com novas cláusulas de proteção, alinhamento regulatório e controles rigorosos o tratado será aceito pelo país. Agricultores europeus temem concorrência desleal do Mercosul. link de acesso.
  • Brasil avalia risco de fracasso do acordo: O governo brasileiro teme que, sem acordo imediato, as negociações iniciadas há 25 anos sejam encerradas. O Brasil já mira o fortalecimento de parcerias na Ásia, caso o tratado fracasse. link de acesso.
  • Votação decisiva agendada no Parlamento Europeu: O texto enfrenta resistências sobretudo de França, Polônia e, possivelmente, Itália, colocando em risco a criação do maior mercado comum já firmado pela União Europeia, com impacto direto nas exportações agrícolas e industriais. link de acesso.
  • França pede adiamento e medidas extras: O governo francês formalizou à UE o pedido para prorrogação dos prazos, exigindo salvaguardas para o agronegócio e maior fiscalização das importações. link de acesso.

A rejeição francesa ao acordo UE-Mercosul indicou fragilidade europeia nas negociações, expondo fissuras internas nos interesses econômicos do bloco. Se o tratado não for assinado, o Brasil tende a aproximar-se ainda mais da Ásia, mudando o cenário dos fluxos comerciais globais. O próximo passo crucial será a deliberação no Parlamento Europeu, decisiva para o futuro do comércio bilateral.

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Ucrânia negocia adesão à Otan e busca garantias do Ocidente

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(Imagem: www.estadao.com.br)

Zelenski acena com saída da Otan. A Ucrânia está disposta a abrir mão da sua intenção de aderir à Otan em troca de garantias de segurança firmes do Ocidente para tentar encerrar o conflito com a Rússia. O presidente Zelenski afirmou que não cederá território e que qualquer acordo precisa ter apoio legal dos EUA e parceiros europeus. link de acesso.

  • Negociação envolve pressão dos EUA e exigências russas: Em reunião com enviados americanos, Zelenski rejeitou propostas de retirada em Donetsk e criação de zona econômica desmilitarizada, mantendo a posição firme na defesa do território. Link de acesso.
  • Nova postura estratégica: A renúncia à Otan representa uma mudança significativa da política ucraniana desde o início do conflito, sinalizando ajustes diante do contexto geopolítico e das pressões internacionais. link de acesso.
  • Tensão em outros frontes: petroleiro venezuelano apreendido: Enquanto a Ucrânia negocia sua segurança, os EUA apreenderam um navio venezuelano envolvido em transporte de petróleo para Cuba, elevando a tensão nas relações comerciais e ressaltando a influência energética de aliados russos e iranianos na região. link de acesso.
  • Acidentes e riscos locais: Um avião militar russo caiu, sem ligação direta com o conflito na Ucrânia, mas reforçando o cenário de instabilidade e acidente envolvendo forças armadas no Leste Europeu. link de acesso.

A decisão de Zelenski de negociar garantias em troca da saída da Otan mostra a busca por soluções práticas em meio à pressão russa e norte-americana. O cenário internacional permanece instável, com impactos na segurança, energia e relações diplomáticas. Esses desdobramentos exigem atenção do mercado e governos diante das possíveis repercussões para a estabilidade na região e para a economia global.

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Direita assume o comando chileno: José Antonio Kast é eleito presidente

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(Imagem: www.estadao.com.br)

Chile elege presidente conservador. José Antonio Kast conquista a presidência e encerra o ciclo da esquerda no país. A vitória representa não só um novo projeto político para o Chile, mas também um indicativo da retomada do protagonismo da direita na América do Sul.

  • Kast confirma favoritismo e será o novo presidente do Chile: O conservador venceu Jeannette Jara, do Partido Comunista, com forte discurso sobre segurança pública e imigração. O resultado encerra quatro anos de governo Gabriel Boric e marca o retorno da direita ao Palácio La Moneda. link de acesso.
  • Congresso mais à direita deve facilitar a governabilidade: A eleição garantiu maioria à direita no parlamento, aumentando as chances de Kast avançar com sua agenda de reformas econômicas e endurecimento contra o crime. Essa composição amplia o espaço para políticas liberais e mais segurança nas ruas. link de acesso.
  • Chile segue tendência regional de virada à direita: A derrota da esquerda no Chile acompanha o cenário visto em outros países da América do Sul, evidenciando o desgaste dos governos progressistas e o avanço de propostas pró-mercado e de combate à criminalidade. link de acesso.
  • Segurança e economia são prioridades do novo governo: Kast promete linha-dura contra crime organizado e restrições à imigração, além de defender redução de impostos, privatizações e parcerias público-privadas. O discurso atende preocupações centrais do eleitorado e investidores. link de acesso.

A eleição de José Antonio Kast mostra a força das pautas conservadoras e econômicas em tempos de insegurança e insatisfação popular. A composição favorável no Congresso deve fortalecer sua agenda pró-mercado e facilitar a implementação de mudanças. O Chile inicia um novo ciclo político, acompanhando a guinada à direita vista em outros países da região.

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Atentado terrorista causa mortes em evento judaico na Austrália

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Ataque em Bondi reforça tensão global. Um evento religioso judaico foi alvo de ataque terrorista na Austrália, resultando em dezenas de mortos e reacendendo o alerta internacional sobre o avanço do antissemitismo e a necessidade de respostas políticas firmes.

  • Pelo menos 16 pessoas foram mortas por dois atiradores durante celebração judaica na praia de Bondi, em Sydney, no domingo (14.dez.2025): A ação ocorreu diante de centenas de participantes, gerando pânico, diversas hospitalizações e a investigação de motivações antissemitas pelas autoridades locais. link de acesso.
  • Líderes mundiais, incluindo Donald Trump e Benjamin Netanyahu, condenaram o episódio e cobraram ações concretas contra o antissemitismo: Trump classificou o evento como “puramente antissemita” e Netanyahu responsabilizou políticas australianas fronteiriças à Palestina pelo crescimento do ódio. Link de acesso | Link de acesso.
  • Sociedade civil e líderes brasileiros expressaram solidariedade: Entre as manifestações, destacam-se notas do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, além de entidades judaicas apontando preocupação com o avanço global do antissemitismo. Link de acesso | Link de acesso.
  • Atiradores identificados como pai e filho; ação de civil muçulmano evitou mais vítimas: Ahmed Al-Ahmad, comerciante local, agiu durante o ataque e foi reconhecido como herói pelas autoridades. A investigação segue e a segurança na região foi reforçada. Link de acesso | Link de acesso.

O ataque em Bondi expõe, mais uma vez, os riscos presentes em discursos e políticas que relativizam o ódio religioso. A reação internacional assertiva e o chamado à proteção das liberdades são medidas essenciais diante da escalada antijudaica. O episódio serve como alerta sobre as consequências de tolerar o extremismo em qualquer sociedade.

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