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📰 Tensão militar pós-eleição, tarifas dos EUA impactam exportadores e mais destaques do dia

Carta do Exército expõe tensão militar pós-eleição

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(Imagem: jovempan.com.br)

Depoimentos militares revelam bastidores do pós-eleição. Oficiais do Exército confirmam envio e circulação de documento que pressionava o alto comando a aderir ao movimento golpista após a derrota de Jair Bolsonaro em 2022. Os relatos no STF mostram o clima de insatisfação e articulação entre forças especiais.

  • Tenente-coronel admite encaminhamento de carta sob ordens superiores: Fabrício Moreira de Bastos confirmou ter recebido ordem do CIE para buscar e repassar a “Carta ao Comandante”, citada pela PGR como instrumento de pressão sobre o comando militar. link de acesso.
  • Silêncio institucional do Exército alimentou especulações e acampamentos em 2022: Coronel Márcio Resende Júnior afirmou que a falta de posicionamento dos militares agravou expectativas pró-intervenção entre apoiadores de Bolsonaro após a eleição. Link de acesso.
  • Documentos e reuniões são confirmados, mas réus negam atuação formal: Coronéis e tenentes-coronéis que integravam o “núcleo 3” repetem que reuniões do grupo “kids pretos” foram apenas confraternizações, embora o material citado pela PGR indique planejamento de pressão. link de acesso.
  • Planos de ruptura foram apresentados como “simulações hipotéticas” pela defesa: Documentos que tratavam da prisão de ministros do STF, neutralização de adversários e crise institucional foram definidos como produtos da área de inteligência, não executados por ordem superior. link de acesso.

Os depoimentos mostram um ambiente de descontentamento e articulação paralela dentro das Forças Armadas, mas a maioria dos réus insiste na ausência de um plano formal de ruptura. O envio da carta evidencia tentativas de mobilização e pressão na cúpula militar, com impacto direto na percepção institucional e nos desdobramentos políticos do país. O caso segue sob monitoramento do STF e evidencia desafios de governança e confiança nas instituições.

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Giro de notícias: tarifaço de Trump, inflação em queda, licenciamento ambiental e mais

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

  • Tarifaço de Trump preocupa mercado, governo age. Tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros entram em vigor em 1º de agosto, com impactos principais nos estados do Sul e São Paulo; governo prepara socorro de R$ 50 bi por bancos públicos e promete pacotes para trabalhadores de baixa renda e classe média. Leia mais
  • Mercado prevê inflação menor, mas ainda alta. Boletim Focus indica redução na previsão da inflação para 5,09% em 2025, mas indicador permanece acima da meta; Selic segue alta e expectativa de cortes fica para 2026. Link de acesso.
  • Trump amplia poderes presidenciais via tribunais. Decisões da Suprema Corte americana concedem imunidade penal a presidentes e reduzem interferência de juízes em políticas do Executivo, levando a críticas sobre desequilíbrio entre poderes. Link de acesso.
  • Nova lei do licenciamento ambiental divide governo. Ministro dos Transportes defende celeridade para obras, mas admite possíveis vetos de Lula em pontos sensíveis da legislação aprovada no Congresso. Link de acesso.
  • Taxação de super-ricos pode prejudicar competitividade. Henrique Meirelles alerta para riscos de perda de atratividade internacional caso proposta de imposto sobre altas rendas avance sem ajustes. Link de acesso.
  • Impactos das tarifas na inflação ainda incertos. Para o Banco Pine, tarifaço tende a ter efeito desinflacionário local, mas alta do dólar pode reverter quadro; exportadores de commodities devem sentir mais. Link de acesso.
  • Direita ganha espaço na política japonesa. Partido Sanseito cresce com bandeira nacionalista diante de crise econômica, alta de preços e influência do trumpismo internacional. Link de acesso.
  • Cidadania caribenha atrai americanos preocupados. Caribe vê alta na procura de passaportes via compra de imóveis, atraindo investidores dos EUA em busca de segurança fiscal e facilidade de viagem. Link de acesso.
  • O que o mundo entendeu errado sobre tarifas. Especialistas apontam que efeitos do tarifaço nos EUA foram menores que o esperado, impulsionados por IA e estímulos fiscais, e não há sinais diretos de estagflação até o momento. Link de acesso.

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Lula sanciona programa de estímulo à exportação em meio a tensão com Trump

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Novo incentivo às MPEs diante de tarifaço. Em resposta à iminente tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros, o governo sancionou o Programa Acredita Exportação, buscando mitigar o impacto nas micro e pequenas empresas exportadoras.

  • Lula sanciona Acredita Exportação para apoiar MPEs: A lei permitirá que micro e pequenas empresas recebam até 3% de suas receitas externas como compensação de tributos, ampliando a competitividade do setor e antecipando benefícios da reforma tributária. O programa começa a valer em 1º de agosto, data da aplicação do tarifaço dos EUA. link de acesso.
  • Governo busca diálogo e exclusões no tarifaço: Enquanto articula medidas de apoio interno, o governo tenta excluir setores como alimentos e Embraer das tarifas dos EUA, priorizando a negociação e mantendo canais abertos com autoridades americanas. Link de acesso.
  • Lula apela por diálogo a Trump e reforça soberania de minerais: O presidente defendeu que eventuais divergências sejam superadas pelo diálogo e ressaltou a iniciativa de controle estatal nos recursos minerais cruciais diante do interesse americano. Link de acesso.
  • Haddad prioriza negociação e elabora plano de contingência: O ministro da Fazenda afirma que o Brasil seguirá negociando para evitar medidas unilaterais e já dispôs alternativas para amortecer eventuais prejuízos das novas tarifas, aguardando a decisão americana. Link de acesso.

As novas regras do Acredita Exportação devem aumentar a competitividade das pequenas empresas em um cenário de pressão internacional. O tarifaço americano traz incerteza e pode impactar as exportações, mas o governo reafirma compromisso com negociação e defesa dos interesses nacionais. O desfecho dessas ações será determinante para os próximos meses na economia e no comércio exterior brasileiro.

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Tarifas dos EUA intensificam tensões comerciais e impactam exportadores brasileiros

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(Imagem: oglobo.globo.com)

Novo tarifaço dos EUA entra em vigor. A partir de 1º de agosto, produtos brasileiros e de vários outros países estarão sujeitos a tarifas de até 50% para acessar o mercado americano, segundo anúncio do presidente Donald Trump. A medida faz parte de uma ampla revisão da política comercial dos EUA com impactos diretos no Brasil e reflexos no cenário global.

  • Brasil enfrenta tarifa adicional de 50% nas exportações aos EUA: Trump confirmou a sobretaxa unilateral aos produtos brasileiros e ameaçou retaliações em caso de resposta nacional. O governo americano também abriu investigação contra o Brasil por práticas consideradas desleais. O país segue sem acordo comercial e governadores pressionam por reação política coordenada. link de acesso.
  • Impacto das tarifas agrava instabilidade nos mercados brasileiros: Ibovespa registrou queda de 1% e o dólar subiu a R$ 5,59 diante da incerteza sobre avanços em negociações. Empresas exportadoras, especialmente do setor de mineração, foram as mais afetadas. link de acesso.
  • União Europeia fecha acordo, reduz tarifas e amplia compras de energia dos EUA: Enquanto o Brasil ficou de fora, europeus aceitaram taxas de 15% na maioria dos setores, em troca de US$ 750 bilhões em compras de energia e mais investimentos em solo americano até 2028. Analistas, porém, veem desafios práticos para esse volume de compras. link de acesso.
  • Petróleo sobe 2% com acordo comercial entre EUA e UE e prazo mais curto à Rússia: O pacto impulsionou as cotações globais e trouxe alívio parcial ao mercado de energia, ao mesmo tempo em que Trump pressiona a Rússia por solução imediata à guerra na Ucrânia e ameaça novas sanções. link de acesso.

O tarifaço dos EUA representa um duro golpe para exportadores brasileiros e evidencia a dificuldade de articulação política em Brasília para buscar um acordo comercial. Países que negociaram conseguiram amortecer os impactos e até gerar novas oportunidades de negócio, enquanto o Brasil vê crescimento da incerteza e pressão sobre o mercado financeiro. A escalada protecionista americana redesenha as cadeias de valor globais e exige ação imediata dos líderes nacionais para defender setores estratégicos da economia.

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Latam dispara lucro com alta de passageiros

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Latam cresce 66% e revisa projeções. A companhia aérea Latam registrou lucro líquido de US$ 241,8 milhões no segundo trimestre de 2025, alta de 66% frente ao mesmo período de 2024, impulsionada por aumento no número de passageiros e projeções mais otimistas para o ano. O resultado consolida o setor aéreo como motor relevante do cenário econômico recente.

  • Telefônica Brasil registra alta de 10% no lucro: A empresa, dona da Vivo, apurou R$ 1,3 bilhão no trimestre, influenciada pela ampliação da base de clientes e maior participação do Pix como meio de pagamento, mostrando resiliência no setor de telecom.link de acesso.
  • Whirlpool amarga queda de 70% no lucro: A dona da Brastemp e Consul viu seu lucro despencar para US$ 65 milhões, reflexo direto do enfraquecimento do consumo tanto na América Latina quanto na América do Norte.Link de acesso.
  • Samsung fecha acordo bilionário com Tesla: A fabricante sul-coreana garantiu contrato de US$ 16,5 bilhões para produzir chips de IA destinados aos veículos da montadora americana, mostrando novas tendências no setor de alta tecnologia.Link de acesso.
  • Vale deve registrar queda nos resultados: Analistas apontam que a mineradora enfrentará lucro menor, pressionada pela desvalorização do minério de ferro, afetando indicadores importantes do setor de commodities.Link de acesso.

O forte desempenho da Latam sinaliza uma retomada no setor aéreo, que contrasta com cenários de dificuldades enfrentados por outros segmentos da economia, como o caso da Whirlpool e da Vale. As empresas de tecnologia e telecom mostraram sinais de crescimento e adaptação, com destaque para o avanço da Samsung e o uso crescente do Pix pela Telefônica. Esses movimentos evidenciam a importância de inovação e eficiência operacional em um mercado cada vez mais competitivo.

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Venezuela normaliza importação de produtos brasileiros após cobrança abrupta de tarifas

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(Imagem: oglobo.globo.com)

Comércio binacional volta ao normal. Após surpreender exportadores brasileiros com tarifas de até 77%, a Venezuela voltou atrás e restaurou a isenção prevista em acordo.

  • Venezuela retoma tarifa zero para produtos do Brasil: O país havia descumprido o acordo comercial bilateral, afetando produtos alimentícios e gerando preocupação entre exportadores de Roraima. O sistema foi normalizado após alerta das entidades empresariais, impactando positivamente o saldo da balança comercial. link de acesso.
  • Instabilidade de tecnologia causou cobrança inesperada: Empresários e despachantes relataram que o problema partiu de falhas no sistema de TI da aduana venezuelana, e o comércio já foi restabelecido. link de acesso.
  • Diplomacia brasileira acompanha e cobra soluções: O Itamaraty e órgãos do setor produtivo monitoram impactos na competitividade das empresas, especialmente em estados que dependem do mercado venezuelano para exportação, como Roraima. link de acesso.
  • Crise política interna venezuelana agrava relação com o Brasil: As recentes vitórias de Maduro em eleições locais, marcadas por denúncias de fraude, aumentam o distanciamento diplomático entre os dois países, dificultando avanços econômicos mais amplos. link de acesso.

A retomada do fluxo comercial entre Brasil e Venezuela beneficia especialmente os exportadores brasileiros, mas destaca a vulnerabilidade diante de instabilidades políticas e técnicas no país vizinho. Há um alerta para a necessidade de monitoramento constante, já que mudanças intempestivas podem impactar fortemente a economia regional. O cenário evidencia a importância de acordos comerciais e da segurança jurídica nas relações internacionais.

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Brasil sai do Mapa da Fome da ONU: impacto econômico e social

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(Imagem: oglobo.globo.com)

País reduz insegurança alimentar e celebra conquista internacional. O Brasil deixou oficialmente o Mapa da Fome da ONU, atingindo menos de 2,5% da população em situação de subnutrição, segundo relatório da FAO divulgado durante cúpula internacional na Etiópia. A novidade marca resultado direto de políticas públicas e impactos econômicos recentes.

  • Índice de subnutrição cai abaixo do patamar global de risco: A saída do país do Mapa da Fome se deve a uma queda histórica na proporção de brasileiros em insegurança alimentar, confirmada pela FAO/ONU e atribuída a políticas como o Bolsa Família e incentivos à agricultura familiar. link de acesso.
  • Presidente Lula celebra resultado e defende foco no combate à pobreza: Em ligação pública, Lula classificou o feito como promessa de campanha cumprida, reforçando o compromisso de “colocar o pobre no orçamento” para ampliar os avanços sociais até 2026. link de acesso.
  • Desemprego e pobreza extrema atingem patamares mínimos na última década: A taxa de desemprego caiu para 6,6% em 2024 e a pobreza extrema recuou para 4,4%, levando a recordes de renda per capita e redução de desigualdade, respaldando o avanço na segurança alimentar. Link de acesso.
  • Movimentação política destaca relevância de políticas públicas e programas sociais: Lideranças governistas e ministros citaram o plano Brasil Sem Fome e estratégias sociais como essenciais para a conquista, ampliando também o debate sobre soberania e justiça alimentar no país. Link de acesso.

A retirada do Brasil do Mapa da Fome reflete avanços econômicos e reforça o peso das políticas públicas voltadas à redução da pobreza e desigualdade. O desempenho positivo fortalece a imagem do país no cenário internacional e impacta diretamente a economia nacional, servindo de exemplo para outras nações e influenciando o debate político interno. O desafio agora é manter a estabilidade econômica e expandir o acesso à renda para garantir que os avanços sejam sustentáveis.

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INSS inicia ressarcimento em massa por fraude em descontos de aposentados

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Milhões de aposentados começam a ser ressarcidos. O INSS confirmou o pagamento direto para mais de um milhão de aposentados e pensionistas lesados por descontos indevidos, corrigidos pelo IPCA, evidenciando a dimensão da fraude e dos desdobramentos sobre o setor público.

  • Mais de 1 milhão de beneficiários já receberam ressarcimento e pagamentos ocorrem até quarta-feira (30): O plano do INSS prevê ressarcir ao todo 1,147 milhão de vítimas em julho. O valor é depositado nas contas dos beneficiários, por ordem de adesão ao acordo, e pode ser consultado pelo aplicativo Meu INSS ou nos Correios. link de acesso.
  • Mensagens oficiais informam mais de 1 milhão sobre ressarcimento: O INSS passou a avisar pelo WhatsApp sobre direito à devolução dos descontos, utilizando apenas canais oficiais e sem solicitação de dados, como parte de uma busca ativa para garantir que todos os prejudicados recebam o benefício. link de acesso.
  • Comprovação de fraudes avançam: CGU e PF apuram manipulação de áudios e assinaturas falsas: Investigações provaram que entidades utilizaram gravações editadas e documentos fraudulentos para barrar reembolsos. Funcionários do INSS foram afastados durante as apurações e até 38 associações diferentes estão sendo investigadas. link de acesso. Link de acesso.
  • Outros programas direcionados a aposentados registram baixa adesão, como o Voa Brasil: Ao completar um ano, o programa vendeu apenas 1,5% das passagens anunciadas para aposentados do INSS, mostrando dificuldade do governo em atingir metas de inclusão em políticas econômicas e de mobilidade. link de acesso.

O ressarcimento do INSS marca um passo importante na reparação de prejuízos financeiros sofridos pelos aposentados, mas também expõe falhas graves no controle de descontos e fiscalização do setor público. As investigações em curso devem estimular maior rigor em acordos e na proteção dos beneficiários. A dificuldade de adesão a programas como o Voa Brasil demonstra a necessidade urgente de políticas públicas mais efetivas no atendimento à população idosa.

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