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🌎 Tarifas de Trump agitam mercados, crise entre EUA e Brasil, rombo na saúde e mais

Escalada tarifária de Trump sacode mercados globais

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(Imagem: jovempan.com.br)

Mercados em alerta diante da guerra comercial. O embate entre Estados Unidos e China na política de tarifas, intensificado pelas medidas do presidente Donald Trump, ampliou a tensão no cenário econômico mundial nesta semana.

  • China reage e pede fim da pressão americana: O governo chinês pediu que os Estados Unidos parem de “ameaçar e chantagear” após a imposição de tarifas que chegam a 145% sobre produtos chineses. Pequim adotou tarifas retaliatórias e reforçou que só aceitará negociação baseada em respeito e benefício mútuo. link de acesso.
  • Ações de tecnologia e bolsas caem fortemente: A guerra comercial pressionou os mercados financeiros, levando a quedas expressivas no índice Nasdaq de tecnologia (-3,07%) e derrubando papéis como Nvidia e AMD, diretamente afetadas por novas restrições à exportação de chips para a China. Link de acesso.
  • Powell indica juros altos e alerta para inflação: O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que as tarifas de Trump provavelmente vão gerar aumento temporário — podendo ser persistente — da inflação, afastando perspectivas de corte de juros e reforçando cenário de volatilidade nos mercados e desaceleração da economia americana. Link de acesso.
  • Ibovespa e dólar sentem impacto na economia brasileira: Influenciado pela queda nas bolsas internacionais e pelo discurso de Powell, o Ibovespa fechou em baixa de 0,72%, enquanto o dólar recuou após semanas de alta, refletindo a instabilidade gerada pela disputa EUA-China. Link de acesso.

O aumento agressivo das tarifas dos EUA contra a China intensificou a incerteza nos mercados globais e prejudicou bolsas, empresas e consumidores. Analistas destacam risco de inflação elevada e desaceleração econômica, mantendo investidores cautelosos diante das próximas decisões políticas de Washington. O resultado é um ambiente de negócios mais volátil, com possíveis efeitos duradouros sobre o crescimento mundial.

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Visto dos EUA para Erika Hilton abre crise diplomática

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Episódio revela tensão entre Brasil e EUA. O governo dos Estados Unidos atribuiu o gênero masculino no visto diplomático da deputada Erika Hilton, ignorando documentos oficiais brasileiros que a reconhecem como mulher. O caso expôs divergências jurídicas, diplomáticas e políticas entre o Brasil e os norte-americanos após decreto da administração Trump.

  • Estados Unidos ignoram documentos oficiais brasileiros ao emitir visto com gênero masculino para Erika Hilton: A deputada reagiu acionando a ONU por considerar o caso “transfobia de Estado”, enquanto o governo norte-americano reafirmou reconhecer apenas dois sexos, “imutáveis desde o nascimento”, conforme nova ordem executiva assinada por Trump link de acesso.
  • Casos semelhantes atingem outras parlamentares brasileiras: Duda Salabert também relatou ter recebido visto americano com gênero masculino, apesar de documentos oficiais atestarem o feminino, reforçando que a medida atinge representantes diplomáticas do Brasil e abre debate sobre soberania nacional Link de acesso.
  • Governo dos EUA justifica a decisão com nova Ordem Executiva: A embaixada norte-americana declarou que “por política dos EUA”, o reconhecimento de gênero é limitado ao masculino ou feminino, decisão vista como reflexo direto das diretrizes da administração Trump Link de acesso.
  • Reação política e novos desdobramentos diplomáticos: Erika Hilton cancelou sua participação em conferência nos EUA, acionou o Itamaraty, e diversas lideranças brasileiras demandaram resposta firme do governo. O Itamaraty estuda medidas diplomáticas e parlamentares solicitam pressões institucionais Link de acesso.

O episódio cria nova área de atrito entre as relações diplomáticas do Brasil e EUA, questiona o respeito à soberania de documentos brasileiros e pode impactar o intercâmbio de autoridades e eventos bilaterais. O decreto de Trump já mostra reflexos concretos e traz consequências diretas para missões oficiais e estratégias internacionais do Brasil.

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Giro de notícias: Trump bloqueia ataque a Irã, alta em defesa global, e mais

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(Imagem: www.bbc.com)

  • Trump desautoriza ataque israelense ao Irã. O ex-presidente dos EUA optou por negociações diplomáticas ao invés de apoiar ação militar israelense contra instalações nucleares do Irã, sinalizando abertura para novo acordo e evitando escalada no Oriente Médio. Leia mais
  • Chefe do Exército alerta para aumento global em defesa. O general Tomás Paiva pediu “atenção redobrada” ao Brasil, citando alta mundial em gastos militares; destacou necessidade de preparar o país para ameaças híbridas e reforçou aquisições recentes do Exército. Link de acesso.
  • Lula e Mourão participam de evento militar em Brasília. O presidente cumprimentou o senador de oposição durante cerimônia do Dia do Exército; discurso militar defendeu modernização e investimento contínuo na Defesa. Link de acesso.
  • OMS fecha acordo global para prevenção de pandemias. A organização aprovou proposta de tratado internacional com força legal para fortalecer cooperação global, comunicação de dados e resposta emergencial; texto aguarda ratificação internacional. Link de acesso.
  • Panvel acelera expansão em São Paulo. Rede gaúcha de farmácias inaugura loja no Conjunto Nacional, amplia aposta no maior mercado do país e projeta abrir mais unidades; estratégia reforça desempenho acima do setor e foco em bairros de alta renda. Link de acesso.
  • Brasil registra recorde de turistas internacionais. País recebeu 3,7 milhões de turistas estrangeiros no primeiro trimestre de 2025, com crescimento de 47,8% sobre 2024, destacando a força do setor e esforços de promoção internacional. Link de acesso.
  • Novo comandante assume Polícia Militar de São Paulo. O coronel José Augusto Coutinho toma posse com histórico em Rota e Choque; desafio será manter queda em indicadores criminais e responder à demanda por segurança. Link de acesso.

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Governo admite rombo de R$ 10,9 bi em saúde e educação para 2027

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(Imagem: oglobo.globo.com)

Déficit pressiona contas públicas e investimentos. O ministro Fernando Haddad confirmou que o governo ainda não tem um plano para cobrir a falta de R$ 10,9 bilhões necessários para cumprir o mínimo constitucional em saúde e educação no Orçamento de 2027. O cenário levanta preocupações sobre a sustentabilidade fiscal diante do crescimento de precatórios e emendas parlamentares, que já comprometem o espaço fiscal futuro.

  • Projeções para Orçamento de 2027 evidenciam desequilíbrio: O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026 mostra que o governo terá dificuldade para respeitar os pisos constitucionais, pois os gastos livres serão consumidos por emendas enquanto precatórios voltam à regra fiscal. link de acesso.
  • Despesas discricionárias devem cair 96% até 2029: A previsão é de forte retração nos gastos não obrigatórios, passando de R$ 221,2 bilhões em 2025 para apenas R$ 8,9 bilhões em 2029, o que pode paralisar investimentos e políticas públicas. link de acesso.
  • Analistas criticam premissas otimistas e risco de paralisia na máquina pública: Estudo aponta que as diretrizes orçamentárias são pouco realistas e que a pressão sobre o equilíbrio fiscal se acentuará com o fim da exclusão dos precatórios em 2027. link de acesso.
  • Isenção do IR para até R$ 5 mil pode agravar pressão orçamentária: O projeto defendido por Haddad deve beneficiar milhões, mas impõe perda de receita e depende de compensação sobre alta renda, o que pode ser insuficiente para equilibrar o orçamento. link de acesso.

A falta de estratégias claras para cobrir o rombo em saúde e educação expõe fragilidades graves no modelo fiscal do governo. O esvaziamento dos recursos discricionários e a rigidez de emendas e precatórios sinalizam ameaça a serviços essenciais e investimentos. Sem revisão urgente nas regras fiscais, o país pode enfrentar novas crises de governabilidade já a partir de 2027.

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Governo libera R$ 3,8 bi para indústria automotiva com programa Mover

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(Imagem: oglobo.globo.com)

Inovação e sustentabilidade no foco. O governo federal anunciou a regulamentação do programa Mover, que incentiva a indústria automotiva com R$ 3,8 bilhões em crédito tributário para 2025, visando inovação, eficiência energética e sustentabilidade.

  • Decreto oficializa critérios ambientais e técnicos: Montadoras deverão cumprir requisitos de eficiência energética, reciclabilidade de 80% dos veículos e padrões de segurança aprimorados. O setor automotivo já anunciou R$ 130 bilhões de investimento incentivados pelo programa. link de acesso.
  • Consumidores podem economizar em combustível: Com a transição facilitada para carros elétricos, há previsão de economia de até R$ 8 bilhões em gasolina até 2031. Haverá redução de 12% nas emissões de gases do efeito estufa no setor automotivo. Link de acesso.
  • Setor pressiona por maior imposto a importados: Fabricantes instaladas no Brasil querem antecipação do aumento da tarifa de importação a 35% para veículos elétricos, visando proteger a indústria nacional frente ao avanço de importados, especialmente da China. O governo está analisando essa demanda. Link de acesso.

O Mover representa um impulso ao desenvolvimento tecnológico do setor automotivo e pode gerar ganhos econômicos diretos aos consumidores. O debate sobre impostos para importados mostra que há preocupação em manter a competitividade nacional. Essas medidas reforçam o papel do Brasil na atração de investimentos e na busca por maior eficiência econômica e ambiental.

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Reforma do setor elétrico promete abertura total do mercado e mais benefícios sociais

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(Imagem: www.estadao.com.br)

Setor elétrico pode mudar em 2028. O governo apresentou uma proposta para acabar com o monopólio das distribuidoras e permitir que todos os consumidores escolham seus fornecedores de energia a partir de 2028, ampliando a liberdade de escolha e a competição no setor. O plano inclui novas regras para tarifas sociais e revisão de subsídios, buscando reequilibrar custos e democratizar o acesso à energia elétrica. link de acesso.

  • Projeto amplia tarifa social e cria novas faixas de desconto na conta de luz: Famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico poderão ter gratuidade no consumo de até 80 kWh/mês, enquanto outras faixas receberão descontos, reduzindo desigualdades e beneficiando até 60 milhões de pessoas. link de acesso.
  • Corte gradual de benefícios para energia eólica e solar compensará descontos sociais: O fim dos subsídios para fontes renováveis deve liberar R$ 10 bilhões, equilibrando o impacto fiscal das mudanças e redistribuindo custos entre diferentes grupos de consumidores. link de acesso.
  • Revisão dos critérios para autoprodução visa evitar distorções e garantir justa divisão dos encargos: A limitação dessa modalidade e a reorganização dos subsídios ao setor pretendem segurar aumentos maiores para o consumidor comum e tornar a tarifa mais equilibrada. Link de acesso.
  • Abertura do mercado livre acontecerá em duas fases: Indústrias e comércio terão acesso a partir de março de 2027, enquanto o restante dos consumidores entrará no sistema em março de 2028, seguindo o modelo de outros serviços como telefonia e bancos. Link de acesso.

A reforma do setor elétrico propõe mudanças profundas, melhorando a concorrência e beneficiando famílias de baixa renda, mas também pode gerar aumento imediato nas contas de luz para outros consumidores. O plano busca reduzir privilégios, reequilibrar subsídios e garantir liberdade de escolha. Se aprovada, a proposta promete transformar o mercado e influenciar diretamente o bolso de milhões de brasileiros.

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Defesa de Braga Netto contesta STF e expõe tensão institucional

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(Imagem: www.estadao.com.br)

Julgamento polêmico e reações imediatas. A defesa de Walter Braga Netto iniciou o embate jurídico ao recorrer contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou o general e outros aliados de Jair Bolsonaro réus, criticando diretamente o uso de vídeos fora do escopo da denúncia original.

  • A equipe jurídica de Braga Netto entrou com embargo de declaração: O recurso alega que os vídeos exibidos por Alexandre de Moraes durante o julgamento extrapolam a acusação e colocam a defesa em desvantagem, pedindo a supressão das referências no acórdão. A defesa ainda contesta a validade da delação de Mauro Cid e afirma não ter tido acesso a todas as provas da investigação. link de acesso.
  • Tensão internacional entre Brasil e Espanha aumenta: O partido Novo cobra explicações do Itamaraty após Alexandre de Moraes suspender a extradição para a Espanha em resposta à negativa do país europeu em extraditar Oswaldo Eustáquio, aliado de Bolsonaro. O caso indica que temas jurídicos internos geram impactos nas relações exteriores. link de acesso.
  • Processos e julgamentos expõem possível tratamento desigual: Após sessões presenciais contra Bolsonaro e aliados, o STF sinaliza que pode julgar presencialmente também o ex-ministro de Lula, Juscelino Filho, para evitar imagem de parcialidade diante de investigações de corrupção. link de acesso.
  • Críticas à condução dos processos e cenário político acirrado: Além de Braga Netto, Roberto Jefferson pode obter prisão domiciliar após dois anos hospitalizado, reacendendo debates sobre decisões judiciais e tratamento diferenciado de réus políticos. link de acesso.

As reações da defesa de Braga Netto ampliam o debate sobre os limites de atuação do STF e a equidade em julgamentos envolvendo figuras de direita e esquerda. Pressões entre Poder Judiciário, Legislativo e agentes internacionais mostram um ambiente institucional de alta tensão. O cenário destaca, ainda, o impacto dessas decisões na estabilidade política e nas relações econômicas do país.

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Asilo à ex-primeira-dama do Peru amplia debate sobre corrupção e diplomacia

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Condenada, Nadine Heredia recebe asilo no Brasil. A chegada da ex-primeira-dama do Peru destaca não só o impacto da Operação Odebrecht na América Latina, mas também o papel da diplomacia brasileira em garantir proteção a condenados por corrupção de outros países.

  • A ex-primeira-dama Nadine Heredia, condenada a 15 anos por lavagem de dinheiro, chega ao Brasil com o filho após receber asilo diplomático: O governo Lula concedeu salvo-conduto, autorizado pelo Peru, para sua entrada em território brasileiro. link de acesso.
  • A solicitação de asilo ocorre após condenação judicial por corrupção envolvendo recursos da Odebrecht e do governo venezuelano: O caso expõe o histórico de contribuição ilegal e financiamento de campanhas, envolvendo diferentes governos latino-americanos. link de acesso.
  • A regularização migratória e o pedido de refúgio de Nadine Heredia seguem trâmites legais no Brasil: Enquanto aguarda decisão do Comitê Nacional para os Refugiados, a ex-primeira-dama poderá permanecer no país. link de acesso.
  • Especialistas questionam motivação e urgência da concessão de asilo por parte do governo brasileiro: O tema levanta discussão internacional sobre uso político do instrumento e consequências nas relações com o Peru. link de acesso.

A decisão do governo brasileiro de conceder asilo político a Nadine Heredia ressalta as conexões regionais dos escândalos de corrupção e mostra como decisões diplomáticas podem impactar relações bilaterais e discussões sobre justiça e perseguição política. O episódio evidencia o papel do Brasil como refúgio para figuras públicas envolvidas em acusações graves, ao mesmo tempo em que coloca em xeque políticas de combate à corrupção e cooperação judicial entre países da América Latina.

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