🌎 Setor industrial sob pressão nas negociações com EUA, crise na COP30 e mais destaques
Setor industrial brasileiro teme exclusão em negociação de tarifas com os EUA
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(Imagem: oglobo.globo.com)
Governo dos EUA reduz tarifas para alimentos. Após os americanos retirarem tarifas extras de produtos agrícolas, setores industriais do Brasil seguem preocupados com a falta de avanços para suas exportações. O recuo dos EUA beneficia principalmente alimentos, mas mantém barreiras pesadas para manufaturados.
- Indústrias brasileiras exportadoras enfrentam alta taxação nos EUA: Após a retirada de tarifas para produtos agrícolas, 22% das exportações brasileiras, em sua maioria bens industriais como aço, máquinas e têxteis, ainda estão sujeitos a tarifas de 50%. Empresários mostram ceticismo sobre um alívio tarifário semelhante ao conquistado para o agronegócio e veem pouco avanço nas negociações para a indústria. link de acesso.
- Isenção tarifária amplia oportunidades para o agronegócio: Com a nova lista de exceções, carne bovina, café e dezenas de outros alimentos brasileiros agora entram nos EUA com tarifa zero, o que deve impulsionar as exportações agrícolas. O governo estima que 257 itens agropecuários foram beneficiados. link de acesso.
- Governo brasileiro valoriza avanço, mas pressiona por mais: Em declarações, o vice-presidente Alckmin celebrou o maior avanço até aqui nas negociações, mas insiste que trabalho segue para isentar os principais setores industriais. O Itamaraty mantém o pleito de suspensão total das tarifas extras, enquanto os EUA aguardam propostas comerciais do Brasil. link de acesso.
- Tarifas caem, mas exportadores industriais ainda sofrem: Apesar do avanço para o agronegócio, exportadores de manufaturados convivem com dificuldades para negociar isenções devido à concorrência com a indústria americana e à dispersão de produtos exportados. Quedas acentuadas nas exportações e impactos como demissões são relatados em setores como máquinas e madeira. link de acesso.
A retirada parcial das tarifas reduz custos para o agronegócio, mas deixa grande parte da indústria brasileira ainda em desvantagem competitiva. O avanço representa um importante gesto diplomático, mas pressiona o governo brasileiro a buscar novas concessões para seus setores industriais. Permanecem desafios para mais integração comercial e para a redução de barreiras não-tarifárias, especialmente em segmentos industriais-chave para a economia nacional.
Giro de notícias: G20 esvaziado, boicote dos EUA, alianças políticas e mais

(Imagem: www.poder360.com.br)
- G20 na África do Sul esvaziado sem Trump. O evento não contará com líderes dos Estados Unidos, China, Rússia, Argentina e México, revelando divisão global e reduzindo expectativas sobre avanços relevantes em acordos econômicos e ambientais. Leia mais
- Lula apoia declaração final do G20. O presidente brasileiro reforçou posição contrária ao boicote americano, manifestando apoio ao governo sul-africano e à aprovação de uma declaração no fórum, mesmo sem consenso com os EUA. Leia mais
- Enviados do G20 fecham acordo sem EUA. Diplomatas avançaram em um rascunho de declaração de líderes, sem participação americana, priorizando solidariedade e adaptação a desafios globais. Link de acesso.
- Mineração crítica e restrições comerciais em pauta. O rascunho da cúpula destaca a defesa das cadeias de suprimento de minerais estratégicos e critica barreiras comerciais unilaterais, mirando ações da China durante a guerra comercial com Trump. Link de acesso.
- Lula propõe negociação Mercosul-União África Austral. Em reunião bilateral, Brasil e África do Sul consideram ampliar o acordo comercial entre as regiões e reforçam pauta de combate à desigualdade. Link de acesso.
- Centro-direita articula candidatura única em 2026. Gilberto Kassab do PSD afirma que Ratinho Jr. e Eduardo Leite não concorrerão se Tarcísio de Freitas for candidato à presidência, defendendo união de forças para enfrentar Lula. Link de acesso.
- Lula e premiê alemão discutem comércio em meio a tensão diplomática. Após críticas de Friedrich Merz sobre Belém, ambos confirmam reunião paralela ao G20 e buscam fortalecer cooperação econômica entre Brasil e Alemanha. Link de acesso.
Trump pressiona Ucrânia por decisão rápida sobre acordo de paz

(Imagem: www.poder360.com.br)
Prazo final para resposta agita o cenário internacional. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu até a próxima quinta-feira para a Ucrânia aceitar um plano de paz que prevê concessões significativas à Rússia e mudanças políticas internas em Kiev. O plano, apoiado por Moscou, força o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a decidir entre ceder territórios e garantir apoio dos EUA ou arriscar maior isolamento e avanços russos na guerra em curso. link de acesso.
- Rússia vê plano como base para acordo: O presidente Vladimir Putin considera a proposta americana aceitável, mas advertiu que, caso Kiev rejeite o plano, as forças russas continuarão expandindo o controle em território ucraniano. link de acesso.
- Zelensky resiste e nega aprovação automática: Embora pressione por negociações construtivas, o governo ucraniano afirma que não aceitou os termos propostos por Trump, reforçando que não abrirá mão dos interesses nacionais nem concordará com mudanças que impliquem perdas de soberania. link de acesso.
- Plano de paz gera desconfiança internacional: Diplomatas da Otan e líderes europeus exigem que a solução envolva um cessar-fogo russo e plena participação da Ucrânia, enquanto rejeitam qualquer proposta que leve a uma capitulação de Kiev. link de acesso.
- Escândalo de corrupção aumenta pressão: Paralelamente à negociação do acordo, Zelensky enfrenta crises internas com denúncias de corrupção no setor de energia, fragilizando ainda mais sua base política em um momento de fortes desafios externos. link de acesso.
O ultimato de Trump pressiona a Ucrânia a decidir entre concessões territoriais e autonomia nacional, em um quadro de fortalecimento das demandas russas. A dificuldade de consenso internacional deixa o futuro das negociações incerto e reforça o peso dos próximos dias para o desenrolar da guerra e estabilidade política europeia.
Crise na COP30 expõe impasse global sobre combustíveis fósseis

(Imagem: www.poder360.com.br)
UE rejeita acordo e pressiona por avanços. O bloco europeu descartou o rascunho apresentado na COP30, cobrando medidas mais firmes para retirada de combustíveis fósseis e regras claras para financiamento climático.
- Documentos da COP30 decepcionam países e excluem plano para abandonar combustíveis fósseis: Os textos frustraram mais de 30 países, incluindo o Brasil, que exigiam um roteiro claro para a transição energética. link de acesso.
- Cientistas classificam omissão de combustíveis fósseis como "traição": Comunicado público afirmou que ausência do tema no texto final compromete metas globais e ignora ciência. Link de acesso.
- Troca de acusações e ameaça de impasse em Belém: Cerca de 30 países se opõem ao rascunho liderado pela presidência brasileira, enquanto questões de segurança também impactam o evento. link de acesso.
- Disputas já pautam COP31: Turquia e Austrália vão dividir tarefas: O próximo evento terá formato inédito e inclusão de ilhas do Pacífico nas discussões após intensos desacordos na atual conferência. link de acesso.
A abordagem considerada insuficiente do governo brasileiro e a rejeição da União Europeia à proposta reforçam o impasse quanto ao fim dos combustíveis fósseis. O confronto político e científico dificulta o avanço da pauta climática, gerando incerteza sobre resultados concretos. As decisões tomadas nesta fase terão efeitos diretos no mercado mundial de energia e pressionam o Brasil e outros países a reverem suas estratégias futuras diante das demandas internacionais.
Divisão no Fed, incerteza econômica e impacto no mercado global

(Imagem: www.infomoney.com.br)
A divisão no Federal Reserve movimenta mercados globais. O cenário econômico internacional se mostra instável após divergências sobre cortes de juros entre dirigentes do banco central dos EUA, afetando o ouro, bolsas e as decisões no Brasil.
- Ouro termina semana em queda com volatilidade: Divisão entre membros do Fed sobre cortes de juros e incerteza nos dados dos EUA provocaram forte oscilação no ouro, que recuou 0,37% na semana, mesmo fechando a sexta-feira em alta. link de acesso.
- Departamento de Estatísticas do Trabalho cancela dados de inflação: O shutdown do governo dos EUA resultou no cancelamento do CPI de outubro e adiamento do índice de novembro, ampliando a incerteza do Fed para a reunião de dezembro. link de acesso.
- Ibovespa e bolsas de NY oscilam diante de apostas em cortes de juros: O impasse sobre os juros nos EUA e dados econômicos afetaram o Ibovespa, que caiu 1,88% na semana, enquanto bolsas em Nova York fecharam em alta impulsionadas pela perspectiva de corte do Fed. Link de acesso. Link de acesso.
- Dirigentes do Fed sinalizam corte, mas destacam incerteza: John Williams (Fed NY) vê espaço para cortes; Stephen Miran afirma que votaria por redução de 0,25 ponto, mas pondera a “escuridão informacional” decorrente da falta de dados. link de acesso. Link de acesso.
A divisão entre dirigentes do Fed e o apagão de dados criam um ambiente incerto para mercados, que reagem a cada sinal vindo dos EUA. O descompasso entre discursos e a falta de dados completos dificultam previsões e aumentam a cautela entre investidores. O quadro ressaltou a relevância dos próximos dias para o rumo dos juros globais e dos mercados emergentes.
Indicação de Jorge Messias ao STF provoca reação no Senado e pressiona governo

(Imagem: www.poder360.com.br)
Indicação de Messias agita ambiente político. Presidente Lula escolheu Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal, mas a aprovação encontra resistência expressiva no Senado e cria tensão no cenário político e econômico.
- Messias recebe apoio público, mas enfrenta resistências: Um dia após a indicação ao STF, Jorge Messias foi recebido com aplausos e um abraço do ministro André Mendonça durante evento da Assembleia de Deus. Apesar do apoio entre evangélicos, ainda precisará superar barreiras no Senado. link de acesso.
- Senado dividido e pressão de Davi Alcolumbre: O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, demonstrou insatisfação com a escolha de Messias, articulando oposição à aprovação e pautando projetos que podem impactar as contas públicas em retaliação ao governo. link de acesso.
- Negociação intensa com bancada evangélica e oposição: Messias iniciou contatos com senadores evangélicos visando ampliar apoios, mas parte do grupo sinaliza que critérios religiosos não garantem votos, exigindo mudanças de postura e diálogo político para avançar. link de acesso.
- Crise na CPI do INSS coloca Messias no centro de críticas: Cobranças por depoimento do indicado ao STF na comissão parlamentar reacenderam suspeitas envolvendo a atuação da AGU em investigações de descontos associativos ilegais. A pressão política cresce no pior momento da tramitação. link de acesso.
A indicação de Messias ao STF se tornou o principal fato político da semana, impactando relações institucionais e influenciando o clima econômico. O governo enfrenta dificuldades para reunir votos no Senado, num momento em que as decisões podem afetar também o controle das contas públicas. O resultado desse processo vai influenciar diretamente o equilíbrio de forças e a condução de políticas futuras no país.
Prisão preventiva de Alexandre Ramagem abala cenário político

(Imagem: www.estadao.com.br)
Deputado foge e Justiça reage. Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin, teve a prisão decretada por Alexandre de Moraes após deixar o Brasil sem autorização, descumprindo determinação do Supremo Tribunal Federal. O caso expõe escalada de tensão entre Poder Judiciário e aliados de Bolsonaro.
- Alexandre Ramagem foge do país e tem prisão decretada: Ramagem, condenado a mais de 16 anos de prisão por envolvimento em tentativa de golpe, viajou clandestinamente para os EUA levando o STF a pedir sua inclusão na lista vermelha da Interpol para extradição. link de acesso.
- Parlamentares governistas reagem e cobram punições: Deputados criticam a fuga, exigem bloqueio de bens e aceleram providências adicionais, reforçando a narrativa de endurecimento contra suspeitos de abalo ao Estado democrático. Link de acesso.
- Situação do ex-presidente Bolsonaro também repercute: Defesa de Bolsonaro pede ao STF que ele cumpra pena em casa alegando saúde frágil, enquanto o ex-presidente segue em regime domiciliar e busca barrar execução da pena em definitivo. Link de acesso.
- Moraes amplia rigor contra aliados de Bolsonaro: O magistrado reforça seu protagonismo ao determinar medidas firmes, inclusive em relação a outros parlamentares investigados, mostrando alinhamento das instituições para aplicação rápida das sanções legais. Link de acesso.
Os desdobramentos da prisão de Ramagem e as estratégias de defesa de Bolsonaro ampliam o clima de incerteza no ambiente político. O endurecimento das decisões judiciais indica um novo patamar de tensão institucional. As medidas refletem diretamente no debate público e influenciam também o ambiente de negócios e a credibilidade das instituições do país.
Governo reduz contenção do Orçamento de 2025 e amplia projeção de déficit

(Imagem: www.estadao.com.br)
Bloqueio de despesas do governo recua. A equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva baixou a contenção de gastos no Orçamento de 2025 de R$ 12,1 bilhões para R$ 7,7 bilhões. A queda ocorre em meio a pressões fiscais e déficits crescentes em empresas estatais, destacando um cenário econômico desafiador para o próximo ano.
- Despesas bloqueadas caem para R$ 4,4 bilhões e contingenciamento sobe a R$ 3,3 bilhões: A mudança decorre de uma revisão técnico-orçamentária que reajustou despesas previstas e receitas do governo, implicando ajustes para cumprir o novo arcabouço fiscal. link de acesso.
- Déficit projetado nas contas públicas aumenta para R$ 34,3 bilhões: Para cumprir as regras fiscais, o governo precisou reativar contingenciamentos e congelar verbas, enquanto o resultado primário ficou fora do intervalo de tolerância. Link de acesso.
- Crise dos Correios pressiona o déficit das estatais federais: O déficit das estatais para 2025 foi revisado para R$ 9,2 bilhões, impactado principalmente pelos prejuízos recorrentes dos Correios, que acumulam doze trimestres consecutivos de resultados negativos e podem demandar um socorro financeiro bilionário. Link de acesso.
- Prejuízo dos Correios pode chegar a R$ 23 bilhões em 2026 sem reestruturação: O Conselho de Administração aprovou um plano emergencial envolvendo cortes, venda de ativos e busca por empréstimos de até R$ 20 bilhões para evitar um rombo ainda maior. Link de acesso.
A redução do bloqueio no Orçamento alivia em parte as despesas do governo, mas evidencia fragilidades na arrecadação e no controle dos gastos públicos. A situação dos Correios reforça o alerta sobre a sustentabilidade das estatais e a necessidade de reformas estruturais. O cenário fiscal exige responsabilidade e adoção de medidas que priorizem o equilíbrio das contas e o incentivo à eficiência no setor público.
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