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📈 Selic vai a 15%, tensão Irã-Israel-EUA e mais: Petrobras, energia e fraudes no INSS

Copom eleva Selic para 15% ao ano e antecipa pausa na alta de juros

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(Imagem: g1.globo.com)

BC toma decisão histórica sobre a Selic. O Banco Central elevou a taxa básica de juros para 15% ao ano, maior patamar desde 2006, e sinalizou que o ciclo de aumento está perto do fim. O objetivo é controlar a inflação que ainda está acima da meta, mesmo com sinais de desaceleração no índice oficial e na expectativa dos analistas.

  • Selic chega a 15% após 7 aumentos consecutivos: O Copom subiu os juros em 0,25 ponto percentual, contrariando parte do mercado, que esperava manutenção da taxa. Agora, o BC indica pausa para avaliar os efeitos do aperto monetário. link de acesso.
  • Mercado financeiro reage: expectativa de manutenção dos juros altos até 2026: Analistas consideraram a decisão “dura” e avaliam que a Selic ficará elevada por um período “bastante prolongado”. Sinais de desaceleração na inflação ainda são insuficientes para antecipar cortes. link de acesso.
  • Cenário externo instável amplia cautela: Estados Unidos mantêm juros e tensão geopolítica persiste: O Federal Reserve decidiu manter os juros parados em meio a incertezas provocadas por tarifas americanas e por conflitos no Oriente Médio, fatores que afetam o câmbio e pressionam a inflação global. link de acesso.
  • Desafio fiscal do governo brasileiro afeta confiança: Mudanças nas regras de impostos e dificuldade de aprovar medidas no Congresso aumentam o risco fiscal e contribuem para expectativas desancoradas de inflação, exigindo juros elevados para compensar a instabilidade. link de acesso.

O Banco Central foi firme ao comunicar que só reduzirá a Selic quando houver confiança de que a inflação caminhe para a meta, enquanto fatores externos e internos seguem pressionando o cenário. Mercado e investidores devem se preparar para juros altos por um longo período, impactando crédito, consumo e investimentos. A política fiscal e o ambiente internacional continuam como pontos centrais para o futuro da economia brasileira.

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Giro de notícias: Mercado Livre, Nestlé, Nippon Steel e mais

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(Imagem: jovempan.com.br)

  • Mercado Livre investirá R$ 13,6 bi em SP. A empresa anunciou aporte bilionário no estado em 2025, criando 10.500 novas vagas, reforçando o ambiente favorável para negócios e a confiança no Brasil. Leia mais
  • Nestlé investirá R$ 7 bilhões no Brasil. Multinacional destinará recursos para ampliação produtiva, modernização e sustentabilidade até 2028, mesmo com custos elevados no setor de alimentos. Leia mais
  • Nippon Steel cria segunda maior siderúrgica mundial. Compra da US Steel por US$ 14,1 bi é concluída, com governo americano detendo 'golden share' e proteção a interesses nacionais. Leia mais
  • Investidores desovam títulos da Braskem. Negociações de Nelson Tanure preocupam mercado sobre possível reestruturação da dívida, derrubando os títulos da empresa em dólar. Leia mais
  • Banco Central aprova aumento de capital do Master. Autorização de R$ 1 bi viabiliza negociação para que o Banco de Brasília adquira participação majoritária e amplie presença nacional. Link de acesso.
  • Novas regras para ensino a distância provocam volatilidade. Empresas de educação apresentam desempenho misto na Bolsa, refletindo capacidade de adaptação ao novo marco regulatório do EAD. Leia mais
  • Allianz atinge R$ 1 bi em arrecadação mensal. Seguradora acelera crescimento e aposta na diversificação de produtos para dobrar volume de prêmios até 2027 no Brasil. Leia mais
  • Com disparada do chocolate, contrabando de cacau alarma produtores. Preços recordes incentivam exportação ilegal da Costa do Marfim, afetando receitas do governo e contratos globais. Leia mais
  • Nestlé anuncia troca de presidente e nova estratégia. Pablo Isla assume comando após aposentadoria de Paul Bulcke, sinalizando continuidade e ajustes para enfrentar desafios no consumo global. Leia mais
  • Nova CEO da Victoria’s Secret enfrenta pressão de investidores. Mudanças estratégicas são contestadas enquanto empresa busca focar em segmentos além de sutiãs tradicionais, pressionada por resultados. Leia mais

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Petrobras intensifica esforços para pagar dividendos extraordinários

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(Imagem: www.estadao.com.br)

Peso dos dividendos na estratégia nacional. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a estatal está mobilizada para viabilizar o pagamento de dividendos extraordinários ainda este ano, esforço aguardado por investidores e considerado pelo Ministério da Fazenda para ajudar no equilíbrio das contas públicas. O cenário, porém, depende diretamente do comportamento do preço internacional do petróleo, que tem sido marcado por volatilidade e efeitos da recente escalada do conflito entre Israel e Irã.

  • Dividendos extraordinários são prioridade, mas dependem do mercado global: A estatal condiciona a distribuição extra de lucros à evolução das cotações do petróleo, que apresentam instabilidade devido a fatores internacionais. link de acesso.
  • Leilão da Foz do Amazonas reforça confiança no Brasil: Empresas estrangeiras, como Exxon e Chevron, participaram de forma intensa na aquisição de blocos exploratórios, destacando a visão positiva sobre a segurança institucional brasileira e potencial do setor de óleo e gás nacional. Link de acesso.
  • Ajuste cauteloso nos preços dos combustíveis: Apesar da pressão pela alta global do petróleo, a Petrobras sinaliza que não promoverá reajustes imediatos, buscando evitar repasses abruptos da volatilidade internacional ao consumidor brasileiro. Link de acesso.
  • Leilão da ANP confirma apetite de grandes operadoras: O desempenho da última rodada da ANP na Margem Equatorial, com R$ 989 milhões em bônus de assinatura e forte participação estrangeira, destaca o protagonismo do Brasil no cenário global de energia e a capacidade de atrair investimentos relevantes mesmo enfrentando desafios ambientais e logísticos. Link de acesso.

O foco da Petrobras no pagamento de dividendos extraordinários é estratégico para o equilíbrio fiscal do país e sinaliza competência da empresa em meio à instabilidade internacional. A robustez do setor energético brasileiro foi confirmada no leilão da Margem Equatorial, enquanto a abordagem cautelosa na política de preços transmite confiança ao investidor. Tais movimentos fortalecem o ambiente de negócios e reforçam a atração de capital estrangeiro para o Brasil.

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Escalada entre Irã, Israel e EUA coloca mundo em alerta

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(Imagem: www.bbc.com)

Conflito acirra tensão global e ameaça mercados. O confronto direto entre Irã e Israel atingiu novos patamares, enquanto aumentam os riscos de envolvimento dos Estados Unidos. O impasse e decisões políticas podem impactar toda a estabilidade do Oriente Médio e a economia internacional.

  • Líder supremo do Irã faz ameaça direta aos EUA: Ali Khamenei alertou Donald Trump sobre "dano irreparável" caso os americanos entrem na guerra, consolidando o cenário de incerteza militar e econômica na região. O número de mortos ultrapassa centenas e não há sinal de trégua. link de acesso.
  • Israel bombardeia instalações nucleares iranianas; Irã responde com mísseis contra Tel Aviv: Operações militares escalam, atingindo civis e aprofundando a crise. Ataques a infraestrutura crítica ampliam o risco para energia e petróleo global. Link de acesso.
  • Trump mantém suspense sobre participação militar dos EUA: O presidente americano já aprovou planos, mas prefere usar a ameaça como ferramenta de pressão por negociações e desmantelamento nuclear iraniano. Reuniões decisivas são aguardadas nos próximos dias. Link de acesso.
  • Aliados mundiais exibem posturas ambíguas e buscam evitar escalada: China e Rússia condenam os bombardeios e pedem diálogo, enquanto aliados tradicionais como os Estados Unidos preferem cautela pública diante da ameaça de envolvimento amplo no conflito. Link de acesso.

As decisões do governo americano nos próximos dias serão determinantes para o futuro do conflito e podem trazer consequências para a segurança global e os mercados de energia. Riscos de desestabilização econômica e aumento nos preços do petróleo devem ser monitorados de perto. O equilíbrio de poder internacional está em jogo, e qualquer ação ou omissão pode redefinir alianças e rotas comerciais em todo o mundo.

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Governo busca conter alta da conta de luz após derrotas no Congresso

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(Imagem: oglobo.globo.com)

Contas de luz podem ficar mais caras. Após a derrubada de vetos no marco das eólicas offshore, o governo tenta limitar gastos bilionários que recaem sobre o consumidor. O risco de aumento significativo nas tarifas pressiona a equipe econômica, que prepara uma Medida Provisória (MP) como resposta imediata à decisão do Congresso.

  • Congresso derruba vetos e obriga contratação de energia mais cara: Dispositivos rejeitados impõem gastos de até R$ 32 bilhões ao ano e até R$ 245 bilhões até 2050, afetando diretamente o preço da energia no país. link de acesso.
  • Medida Provisória do governo para conter impacto está travada: O texto da MP segue em discussão interna e sua eficácia é questionada por técnicos diante da consolidação da decisão do Congresso. link de acesso.
  • 'Jabutis' e subsídios destacam falhas na política energética: Especialistas alertam que emendas e incentivos sem planejamento agravam a situação e distorcem tarifas, aumentando custos para o consumidor e dificultando a transição energética eficiente. link de acesso.
  • Governo acumula derrotas em pauta econômica e vê agenda fragilizada: Além do setor elétrico, Executivo sofreu revés na tentativa de elevar IOF e terá que enfrentar uma CPI do INSS, evidenciando dificuldades para aprovar matérias econômicas. Link de acesso.

As decisões tomadas pelo Congresso terão efeito direto nas tarifas de energia elétrica pagas por famílias e empresas, trazendo incerteza ao setor produtivo. A tentativa do governo de usar uma MP para limitar danos depende agora de negociações dentro do Legislativo e sinaliza a dificuldade do Executivo em controlar a pauta econômica. O impasse pode elevar custos aos brasileiros e aumentar pressões sobre a credibilidade do governo junto ao mercado.

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Consignado privado ampliado: Congresso mira motoristas e mudanças no controle de juros

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(Imagem: oglobo.globo.com)

Congresso avança na ampliação do crédito consignado. Medida Provisória estende acesso para motoristas de aplicativos e propõe novas regras de fiscalização e garantias para trabalhadores.

  • Comissão do Congresso aprova MP do consignado privado e inclui motoristas de aplicativos: Proposta permite que profissionais de aplicativos, como motoristas e entregadores, solicitem empréstimos consignados, com descontos nas parcelas feitos diretamente dos repasses das plataformas. O texto segue para votação final na Câmara e depois no Senado, com validade até 9 de julho. link de acesso.
  • Controle dos juros do consignado do INSS deverá sair da Previdência e ir para o Conselho Monetário Nacional: Pedido do setor bancário, a mudança leva a decisão para um órgão técnico, formado por Fazenda, Planejamento e Banco Central, visando mais previsibilidade no teto de juros do crédito consignado. Link de acesso.
  • Portabilidade, fiscalização e educação financeira ganham espaço nas novas regras: O relator determinou que contratos terão mecanismos de segurança, incentivo à educação financeira aos trabalhadores e possibilidade de portabilidade do empréstimo com juros menores, além de fiscalização reforçada sobre descontos e pagamentos. Link de acesso.
  • Comissão da Câmara aprova aumento de pena para estelionato contra maiores de 60 anos: Projeto eleva punição para crimes financeiros que envolvam idosos, buscando maior proteção diante do aumento de fraudes voltadas a esse público. Link de acesso.

As alterações no sistema de crédito consignado refletem a busca por mais inclusão, segurança e transparência para trabalhadores e autônomos. O fortalecimento da fiscalização e a transferência de decisões de juros para o Conselho Monetário Nacional podem trazer mais equilíbrio ao mercado. O avanço dessas medidas amplia o acesso ao crédito e pode contribuir para movimentar a economia.

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Governo confirma ressarcimento único a aposentados por fraudes no INSS

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Fraude bilionária abala confiança previdenciária. O governo federal determinou o ressarcimento em parcela única aos aposentados e pensionistas vítimas de descontos indevidos em benefícios do INSS, após escândalo que movimentou bilhões de reais e expôs fragilidades nos controles internos do órgão.

  • Poder público anuncia devolução integral corrigida: Cerca de 3,2 milhões de beneficiários serão ressarcidos sem prioridade ou fila, com pagamento estimado em até R$ 2,1 bilhões, corrigido pelo IPCA, após bloqueio de bens de entidades suspeitas. link de acesso.
  • Audiência no STF pode definir cronograma e segurança jurídica: O Supremo Tribunal Federal realizará audiência para discutir o calendário dos pagamentos e analisar pedidos de crédito extraordinário fora do teto de gastos. link de acesso.
  • Autoridades sob suspeita; investigação sobe para o STF: Inquérito no Supremo apura envolvimento de autoridade federal com foro privilegiado na fraude, enquanto provas indicam conivência de servidores e dirigentes do INSS. link de acesso.
  • Controles frágeis e vazamento de dados de milhões de aposentados: Investigação interna revelou que ao menos três mil funcionários tinham acesso indevido ao sistema do INSS, facilitando desvios e alimentando esquemas de desconto ilegal. link de acesso.

O episódio evidencia falhas graves na gestão de dados públicos e a urgente necessidade de transparência e accountability na máquina federal. O impacto financeiro e social se estende além da Previdência e gera reflexos negativos para toda a confiança institucional do Estado com seus beneficiários. Para o Brasil, a prioridade passa a ser corrigir vulnerabilidades, proteger dados e zelar por justiça econômica aos cidadãos lesados.

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Bolsonaro é apontado como beneficiário da Abin paralela

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Relatório da PF cita uso da Abin para fins políticos. Documentos entregues ao STF revelam que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o principal destinatário das ações clandestinas da Agência Brasileira de Inteligência durante seu governo.

  • Investigação detalha comando de Bolsonaro e filho na estrutura paralela: A Polícia Federal apontou Jair Bolsonaro e Carlos Bolsonaro como líderes do núcleo estratégico, responsáveis por direcionar operações ilegais e definir alvos políticos. link de acesso.
  • Documentos indicam envolvimento direto de Carlos Bolsonaro: O vereador carioca foi indiciado por integrar organização criminosa, comandando campanhas de desinformação e monitorando opositores a partir de informações sigilosas. Link de acesso.
  • Braga Netto é citado como figura central em ataques ao sistema eleitoral: Novo relatório da PF revela que o general liderou esforços para desacreditar as urnas eletrônicas, articulando a divulgação de informações falsas e ações para minar a confiança do processo eleitoral. link de acesso.
  • Indiciamentos e processos em andamento: Com a quebra do sigilo do relatório, a lista de indiciados passa para avaliação da PGR, enquanto Bolsonaro não figura formalmente por já responder a outro processo no STF. Link de acesso.

A revelação do uso da Abin paralela reforça o impacto de estruturas clandestinas em decisões estratégicas com foco político e familiar durante o antigo governo. As investigações seguem para análise da PGR, e o contexto repercute negativamente na credibilidade das instituições, sinalizando riscos à estabilidade democrática e ao ambiente de negócios do país.

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