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🌎 Prisão de Zambelli na Itália, decisão do STF e sinal verde dos EUA ao café brasileiro e mais

Prisão de Carla Zambelli na Itália sacode cenário político e cria impasse internacional

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Deputada bolsonarista detida em Roma provoca tensão jurídica. Carla Zambelli, ex-aliada fiel de Jair Bolsonaro e deputada licenciada, foi presa nesta terça-feira (29) na Itália após semanas foragida. Sua detenção amplia debates sobre cooperação internacional, extradição e efeitos no campo político brasileiro.

  • Zambelli é presa em Roma após localização por deputado italiano: Com cidadania italiana, a ex-deputada foi encontrada graças à colaboração do deputado Angelo Bonelli, que denunciou seu paradeiro às autoridades locais. O governo brasileiro já protocolou pedido formal de extradição. link de acesso.
  • Debate internacional sobre extradição ganha força: Mesmo com passaporte italiano, o caso de Zambelli pode seguir o exemplo da extradição de Henrique Pizzolato e contrasta com o emblemático episódio Cesare Battisti. A decisão caberá à Justiça italiana e deverá considerar tratados bilaterais e a Constituição do país. Link de acesso | link de acesso.
  • Prisão de Zambelli pressiona Câmara dos Deputados por cassação de mandato: Apesar da condenação e prisão, a deputada mantém seu mandato até deliberação da Câmara ou excesso de faltas. O processo de cassação está em curso, aumentando a pressão política por uma definição. link de acesso | link de acesso.
  • Entorno de Bolsonaro evita envolvimento e recomenda silêncio sobre a prisão: Aliados do ex-presidente adotam cautela para não ampliar desgastes políticos, enquanto Zambelli passa a ser vista como figura tóxica no núcleo bolsonarista. link de acesso.

A prisão de Carla Zambelli expõe fragilidades e disputas institucionais do país, colocando em xeque a cooperação internacional entre Brasil e Itália. O desfecho do processo de extradição pode influenciar pautas futuras de direito internacional penal e sinaliza a necessidade de respostas rápidas do Legislativo ao envolver membros do Parlamento em casos judiciais graves. O impasse traz repercussões diretas para a estabilidade política e destaca a crescente importância das articulações diplomáticas frente ao endurecimento do Poder Judiciário brasileiro.

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STF perto de decidir sobre principais réus do “golpe”

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Mauro Cid entrega defesa e pede perdão judicial. As alegações finais do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro marcam a reta final do processo no Supremo Tribunal Federal sobre a suposta tentativa de golpe pós-eleições 2022. As próximas semanas serão decisivas para os réus centrais, incluindo o ex-presidente e aliados próximos.

  • Mauro Cid pede perdão ou pena máxima de dois anos: Ex-auxiliar de Bolsonaro diz que apenas relatou fatos e reafirma colaboração premiada. A PGR mantém cinco acusações graves contra o grupo e questiona a eficácia de sua delação. link de acesso.
  • Defesa ataca narrativa da PGR e pede absolvição: Advogados de Cid afirmam que não há prova concreta de sua participação e criticam a acusação de criar uma versão baseada em conjecturas. A PGR entende que tentativas de cooptar militares reforçam o risco institucional. Link de acesso.
  • Ex-assessor de Bolsonaro solicita acareação com Mauro Cid: Marcelo Costa Câmara, acusado de monitorar autoridades, pede o confronto direto com o delator para esclarecer divergências sobre seu real papel no suposto plano. link de acesso.
  • Militares negam plano golpista e alegam “chat de futebol”: Réus das Forças Especiais afirmam que grupo monitorado pela PF servia apenas para assuntos casuais. Defendem que a acusação carece de provas materiais. Link de acesso.

O avanço processual mostra que a decisão final do STF se aproxima para o núcleo principal investigado pelos eventos pós-eleitorais de 2022. O resultado do julgamento poderá ter desdobramentos relevantes para lideranças políticas do país. O encaminhamento das defesas reforça o clima de tensão institucional e a relevância do devido processo legal na condução dos casos.

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Reino Unido pressiona Israel: reconhecimento da Palestina à vista

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(Imagem: www.bbc.com)

Reino Unido impõe ultimato histórico. O governo britânico informou que reconhecerá o Estado palestino em setembro se Israel não adotar medidas efetivas para encerrar a crise em Gaza, incluindo o cessar-fogo e a não anexação da Cisjordânia. O anúncio é uma resposta direta à grave situação humanitária na região e ao impasse nas negociações de paz.

  • O premiê Keir Starmer condicionou a decisão a medidas concretas de Israel: Entre as exigências estão a implementação de um cessar-fogo, avanços no processo de paz e garantia de assistência humanitária na Faixa de Gaza. link de acesso.
  • Crise da fome em Gaza agrava pressão internacional: Relatórios da ONU e de entidades independentes apontam para fome generalizada, desnutrição e dezenas de mortes de crianças, impulsionando o movimento diplomático por mudanças urgentes. link de acesso.
  • Reações internacionais acirram o debate: França seguirá caminho semelhante, ampliando o isolamento de Israel e pressionando por uma solução de dois Estados. A repercussão negativa inclui críticas do premiê israelense Benjamin Netanyahu, que acusa o Reino Unido de “recompensar o terrorismo”. link de acesso.
  • Ajuda humanitária insuficiente mantém crise alimentar: Entregas em Gaza continuam muito abaixo do necessário, tornando ações políticas e econômicas essenciais para aliviar o sofrimento dos civis. link de acesso.

O ultimato britânico representa significativa mudança diplomática no cenário internacional. O Reino Unido, tradicional aliado de Israel, agora impõe condições firmes que podem gerar impacto duradouro na geopolítica do Oriente Médio. O impasse reforça como decisões políticas têm consequências profundas para o mercado, a estabilidade regional e o papel de potências globais nos conflitos atuais.

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EUA sinalizam isenção de tarifas para café e cacau brasileiros

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(Imagem: oglobo.globo.com)

Negociações avançam sobre o tarifaço americano. Autoridades dos Estados Unidos indicam possível tarifa zero para produtos brasileiros como café, cacau, frutas e aviões, desde que não sejam cultivados localmente, em resposta à ameaça da sobretaxa de 50% prevista para entrar em vigor. O movimento pode aliviar parte da pressão sobre setores estratégicos do agronegócio nacional e abre nova frente para acordos entre os países.

  • EUA avaliam tarifa zero para produtos como café, cacau, frutas e aviões: O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que itens não produzidos no país podem ser isentos de tarifa, favorecendo exportadores brasileiros em meio a negociações intensificadas após ameaça do "tarifaço". link de acesso.
  • Big techs entram no centro das negociações: Geraldo Alckmin reuniu representantes de empresas como Meta, Google e Amazon com participação dos EUA para discutir tarifas e ambiente regulatório, reforçando a interligação entre os setores de tecnologia e comércio exterior. Link de acesso.
  • Setores econômicos se preparam para impactos e possíveis exclusões do tarifaço: Brasil tenta excluir produtos como suco de laranja, café e aviões nas discussões com os EUA, enquanto setores avaliam prejuízos e elaboram planos de socorro para as empresas mais afetadas. link de acesso.
  • Governo brasileiro mantém cautela e articula respostas: Enquanto Lula cria comitê para monitorar os impactos, membros do governo tratam de questões como etanol, minerais críticos e transferência de tecnologia nos diálogos bilaterais. link de acesso.

A possibilidade de tarifa zero para produtos não produzidos nos EUA traz alívio parcial a setores-chave da economia brasileira. Mesmo assim, a incerteza persiste sobre a abrangência das isenções e o impacto para mercados como tecnologia e minérios. As próximas decisões são cruciais para o comércio bilateral e podem definir novas regras para as relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos.

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Tarifaço dos EUA ameaça exportações brasileiras

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(Imagem: oglobo.globo.com)

Impacto direto no agronegócio brasileiro. O governo propõe aos EUA excluir suco de laranja, café e aviões da Embraer do tarifaço de 50%, tentando evitar prejuízos que podem passar de R$ 4,3 bilhões para o setor de sucos e afetar grande parte das exportações nacionais. Essas medidas são uma tentativa de proteger setores relevantes, já que os Estados Unidos são responsáveis por 42% das exportações de suco de laranja e 17% das vendas externas de café do Brasil. link de acesso.

  • Prejuízos podem atingir carne e indústria: O tarifaço pode gerar perda de US$ 1 bilhão para exportadores de carne bovina, afetando empresas como JBS e Marfrig, sem possibilidade de reposição imediata em outros mercados. link de acesso.
  • Haddad aponta possível queda nos preços internos: O ministro afirma que a alta de tarifas nos EUA pode ampliar a oferta de produtos como carne, suco e café no mercado doméstico brasileiro, provocando redução temporária de preços. Analistas alertam para efeitos limitados no controle da inflação local e riscos de demissões e desinvestimentos. link de acesso.
  • Estudo indica efeito inflacionário para os EUA: Quase 75% dos produtos alimentícios importados pelos americanos são alvos das tarifas de Trump, com expectativa de alta de preços para consumidores nos EUA, especialmente pela dependência de itens brasileiros. link de acesso.

A elevação das tarifas americanas pode comprometer setores-chave da economia brasileira, pressionando exportadores e ameaçando milhares de empregos. Já nos Estados Unidos, o tarifaço tende a elevar a inflação de alimentos e impactar o mercado consumidor. O cenário reforça a dependência do Brasil em relação ao mercado americano e destaca a necessidade de o país buscar novos parceiros comerciais rapidamente.

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Intelbras cresce e indica resiliência do setor privado

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Intelbras impulsiona resultados e sinaliza força do modelo empresarial. O lucro consistente da empresa destaca a capacidade de adaptação de companhias nacionais mesmo em cenários desafiadores.

  • Intelbras registra lucro de R$ 136 milhões no 2º trimestre, alta de 15,68%: A receita cresceu 5,1%, totalizando R$ 1,24 bilhão, com destaque para o avanço em segurança, mesmo com queda no segmento de energia. link de acesso.
  • Motiva alcança lucro de R$ 897 milhões, alta de 235%: A repactuação contratual e novas concessões impulsionaram os resultados do grupo, marcando investimentos contínuos em infraestrutura. Link de acesso.
  • Casas Bahia recebe recomendação de compra, sinalizando oportunidades no varejo: A expectativa é melhora operacional, mesmo com maiores despesas e reestruturações, refletindo estratégias para enfrentar o crédito restrito. Link de acesso.
  • Tarifaço nos EUA ameaça exportações brasileiras: Novas tarifas americanas podem gerar prejuízos acima de R$ 19 bilhões e pressionar indústria nacional, criando desafios para empresas exportadoras. link de acesso.

Os resultados favoráveis da Intelbras servem de contraponto aos riscos sobre exportações e à necessidade de robustez operacional, refletidos em outras grandes companhias brasileiras. A economia do país segue entre avanços pontuais e alertas de pressão internacional, confirmando a resiliência do setor privado em meio à volatilidade externa e ajustes no cenário doméstico.

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Giro de notícias: Ibovespa, tarifas EUA, Fed, bolsa europeia e mais

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

  • Ibovespa sobe com Embraer e otimismo em tarifas. O índice avançou 0,45% puxado por Embraer, movimentação de Petrobras e sinais positivos nas negociações entre Brasil e Estados Unidos contra tarifas de 50% sobre produtos nacionais, enquanto Haddad destaca plano de contingência para enfrentar as medidas. Leia mais
  • Negociação de tarifas Brasil-EUA e efeito no dólar. Perspectiva de acordo com os EUA anima o mercado e reduz o dólar a R$ 5,57, com 65 ações do Ibovespa no azul e expectativa por contatos diretos entre governos para aliviar tarifas. Link de acesso.
  • Fed decide juros e bolsa segue cautelosa. O mercado aguarda a manutenção da taxa de juros nos EUA, com expectativas para fala do presidente do Fed e reações às medidas de Trump no comércio internacional. Leia mais
  • Bolsas dos EUA fecham em baixa antes do Fed. S&P 500, Nasdaq e Dow Jones encerram o dia em queda, com tensão sobre balanços e negociações comerciais, além da divulgação do PIB americano e novos dados de trabalho. Leia mais
  • Bolsas da Europa avançam com balanço bancário forte. Índices europeus fecharam em alta, impulsionados por lucros do setor bancário e projeções otimistas mesmo com incertezas sobre a política monetária dos EUA. Leia mais
  • Bolsas de NY recuam com balanços e comércio. No dia mais movimentado da temporada, resultados de grandes empresas e incertezas no comércio global pressionam índices para baixo em Wall Street. Leia mais
  • Simulação de notas e gabarito PF 2025. Candidatos já podem conferir sua pontuação nas provas da Polícia Federal, com salários iniciais entre R$ 14 mil e R$ 26 mil para delegados, peritos, escrivães, agentes e papiloscopistas. Leia mais

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Terremoto histórico na Rússia aumenta tensão mundial e impacta mercados

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Terremoto de magnitude 8,8 sacode a Rússia. O forte tremor atingiu a região de Kamchatka, causando alertas imediatos de tsunami no Japão, nos Estados Unidos e em diversos países do Pacífico. As autoridades relatam ondas de até 4 metros e milhares de evacuados nas zonas de risco. link de acesso.

  • Japão e Havaí emitem ordens de evacuação: Autoridades japonesas e americanas orientam moradores do Havaí, Alasca e ilhas do Pacífico a buscarem áreas seguras diante da previsão de fortes tsunamis. Impactos desse evento sísmico foram sentidos em diversas regiões costeiras, inclusive com danos estruturais reportados. link de acesso.
  • Epicentro próximo a áreas críticas de produção de energia: O tremor ocorreu perto de cadeias energéticas e portos estratégicos, como Petropavlovsk-Kamchatsky. A ameaça de desastres ambientais e logísticos afeta o transporte marítimo e setores de energia, mobilizando governos e analistas de mercado. link de acesso.
  • Alta no preço do petróleo após ameaças dos EUA: As ameaças do presidente Donald Trump de novas sanções à Rússia, combinadas com o temor de efeitos do terremoto, elevaram o preço do petróleo em mais de 3% no mercado internacional. A combinação de instabilidade geopolítica e riscos naturais pressiona negócios e cadeias de exportação. link de acesso.

O terremoto histórico na Rússia ampliou a tensão global e gerou pressão sobre o mercado de energia e políticas internacionais. As reações do Japão, EUA e outros países revelam preocupação não apenas humanitária, mas também econômica e estratégica. As próximas semanas serão cruciais para avaliar desdobramentos em logística global e preços de commodities.

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