🇧🇷 PEC dos Precatórios aprovada, EUA pressionam o Brasil, crise comercial e mais destaques
Senado aprova PEC dos Precatórios e adia solução fiscal definitiva

(Imagem: www1.folha.uol.com.br)
Nova PEC muda regras fiscais. O Senado aprovou em primeiro turno a PEC dos Precatórios, retirando esses gastos do limite do arcabouço fiscal e criando um cronograma de dez anos para o retorno das despesas à meta fiscal. A votação final foi adiada para agosto, deixando o mercado em alerta sobre impactos futuros nas contas públicas.
- A proposta abre espaço fiscal de até R$ 12,4 bilhões em 2026: Esse valor será compensado pelo aumento gerado pela decisão do STF sobre o salário-maternidade para autônomas, mantendo impacto neutro no Orçamento. link de acesso.
- Simone Tebet defende previsibilidade e afirma que a PEC evita “bomba fiscal” em 2027: Tebet afirma que a proposta não altera as metas fiscais de 2025 e 2026, assegurando estabilidade até o fim da transição. Link de acesso.
- Mercado e especialistas veem risco de aumento de gastos e questionam credibilidade: A mudança contábil pode gerar maior flexibilidade ao governo em ano eleitoral, mas preocupa investidores sobre respeito ao arcabouço fiscal. Link de acesso.
- PEC também cria regras de pagamento para estados e municípios, altera indexação e amplia parcelamentos previdenciários: A proposta dilui o esforço fiscal, mas pode criar bola de neve para governos regionais, segundo especialistas. Link de acesso.
A aprovação da PEC dos Precatórios reduz os riscos imediatos para as contas do governo ao flexibilizar pagamentos e abrir espaço fiscal provisório. No entanto, especialistas destacam preocupação com o compromisso de longo prazo com a disciplina fiscal e com os efeitos no endividamento de estados e municípios. O cenário segue indefinido até a conclusão do processo legislativo.
Ataques tarifários dos EUA pressionam Brasil e abrem crise no comércio bilateral

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Negociação urgente diante de tarifas americanas. O governo brasileiro pede uma solução rápida para as tarifas de 50% anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos nacionais, que podem entrar em vigor em 1º de agosto.
- Alckmin defende solução imediata, mas vê possibilidade de prorrogação: O vice-presidente reforça a necessidade de uma negociação urgente com os EUA, mas admite que o Brasil pode pedir mais prazo para discutir as tarifas. Alckmin destaca que o impacto negativo atingiria ambos os países e que o governo trabalha junto ao setor empresarial para evitar prejuízos. link de acesso.
- Centrais sindicais e empresários cobram diálogo: Reuniões do governo com sindicatos e empresários buscam alternativas para reverter a sobretaxa e proteger empregos. Um grupo de trabalho foi proposto para enfrentar a crise, reforçando a cobrança por “bom-senso” dos EUA. Link de acesso.
- Investigação dos EUA mira Pix, desmatamento e patentes: Washington abriu uma apuração sobre supostas práticas desleais do Brasil, incluindo o uso do Pix como ameaça à competitividade de empresas americanas. O desmatamento e a lentidão no registro de patentes também estão no centro das críticas dos EUA. Link de acesso.
- Brasil envia carta de indignação aos EUA: O governo brasileiro formalizou seu protesto por meio de carta, destacando que as tarifas trariam prejuízos relevantes para setores industriais e para o comércio entre os dois países, e espera resposta para evitar retaliações. Link de acesso.
O impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos aumenta a pressão sobre setores industriais, agrícolas e de serviços brasileiros. O governo busca um entendimento para proteger empregos e a competitividade nacional. Uma solução negociada é urgente, pois retaliar pode ampliar prejuízos para ambos os lados do comércio.
Conflito bolsonarista expõe disputa por protagonismo após tarifaço de Trump

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Crispação interna e embate econômico. O racha entre Eduardo Bolsonaro e Tarcísio de Freitas coloca em evidência as disputas de liderança dentro da direita, em meio à crise gerada pela tarifa de 50% sobre produtos brasileiros imposta pelo presidente Donald Trump.
- Eduardo Bolsonaro recua e busca reconciliação: O deputado licenciado afirmou, após ataques públicos, que teve uma “boa e longa conversa” com o governador Tarcísio, descartando rivalidade direta e sinalizando acordo em nome dos interesses nacionais. link de acesso.
- Bolsonaro intervém para conter desgaste entre aliados: O ex-presidente reforçou apoio a Tarcísio e pediu o fim das críticas, ponderando que divisões públicas apenas favorecem adversários e ameaçam o projeto eleitoral do grupo. Link de acesso.
- Sociedade civil e aliados reagem negativamente à postura de Eduardo: Críticas de ministros, empresários e aliados apontam que a retórica de confronto de Eduardo isolou o parlamentar e gerou desconforto até mesmo dentro do PL. link de acesso.
- Governo federal e AGU avaliam responsabilizar Eduardo Bolsonaro pelos prejuízos nacionais: O ministro Jorge Messias classificou como antinacional a atuação do deputado nos EUA e avalia processá-lo por dano moral coletivo, enquanto a Procuradoria-Geral da República mantém investigação sobre sua conduta. link de acesso.
O conflito interno causou mal-estar no bolsonarismo e revelou fragilidades na articulação política do campo da direita. A disputa pelo protagonismo pode afetar tanto o desempenho eleitoral quanto a capacidade de resposta a desafios econômicos internacionais. O episódio ainda levanta questionamentos sobre o equilíbrio entre interesses partidários e impactos econômicos para o Brasil.
Trump nega demitir Powell, mas mantém críticas e pressão sobre o Fed

(Imagem: www1.folha.uol.com.br)
Cresce tensão sobre liderança do Fed. Em meio a rumores do mercado, Donald Trump afirmou que não planeja demitir Jerome Powell do comando do Federal Reserve, mas não descartou a possibilidade caso surjam evidências graves, como fraude. O episódio abalou os mercados e reacendeu o debate sobre a influência política na política monetária.
- Trump reafirma insatisfação com Powell e mira substituição ao fim do mandato: O presidente americano voltou a criticar Powell por não reduzir as taxas de juros e classificou sua condução como “terrível”, destacando que buscará um novo nome para o cargo nos próximos meses link de acesso.
- Mercado reage a rumores de saída antecipada de Powell: Relatos de que Trump teria redigido carta de demissão para Powell agitaram Wall Street e elevaram os rendimentos dos Treasuries, alimentando incertezas sobre a independência do Fed link de acesso.
- Questão legal limita poder de Trump sobre o Fed: Jurisprudência americana aponta que a demissão de um presidente do Federal Reserve só pode ocorrer por justa causa, o que restringe eventuais ações unilaterais políticas link de acesso.
- Período à frente indica cenário de pressão contínua: Enquanto Powell resiste aos ataques e reafirma sua independência, aliados de Trump e nomes do Congresso já discutem possíveis substitutos alinhados à redução de juros. Nomes como Kevin Hassett, Scott Bessent e Kevin Warsh são cogitados caso haja troca em 2026 link de acesso.
O episódio ilustra o crescimento da pressão política sobre o Federal Reserve e coloca em xeque a estabilidade dos mercados globais. Embora Trump tenha dito que a demissão de Powell é improvável, a busca por alguém alinhado às suas políticas monetárias tende a continuar. A decisão sobre a liderança do Fed terá impacto relevante na economia global e na condução da política de juros dos Estados Unidos.
Trump pressiona e Coca-Cola adota açúcar de cana nos EUA
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(Imagem: oglobo.globo.com)
Coca-Cola muda adoçante após apelo presidencial. O presidente Donald Trump anunciou que a Coca-Cola concordou em substituir o xarope de milho de alta frutose por açúcar de cana nos refrigerantes vendidos nos Estados Unidos, buscando aproximar o produto ao padrão internacional e responder a preocupações sobre saúde.
- Mudança histórica de ingrediente na Coca-Cola: A troca atinge mercados onde o refrigerante atualmente utiliza xarope de milho, um ingrediente mais barato e estável, mas alvo de críticas pelo impacto na saúde. As ações da Archer-Daniels-Midland, maior fabricante do xarope, caíram mais de 7% após o anúncio. link de acesso.
- Debate nacional entre milho e cana-de-açúcar: A decisão gera repercussões na economia agrícola, pois o xarope é feito a partir do milho, importante para estados do Meio-Oeste americano, enquanto a cana é cultivada em regiões como Flórida e Louisiana. Líderes do setor de milho alertam para possíveis perdas de empregos e pressão sobre importações de açúcar. Link de acesso.
- Política de saúde impulsiona novas diretrizes alimentares: O secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., ganhou força em sua campanha “Make America Healthy Again”, que pressiona a indústria alimentar a abandonar ingredientes ultraprocessados, como xarope de milho e corantes artificiais. Link de acesso.
- Papel dos mercados internacionais: Trump cita países como o Brasil e o México, onde o refrigerante já utiliza açúcar de cana, como referência para a mudança nos EUA. Isso pode alterar a cadeia de suprimento global de açúcar e influenciar os preços da commodity. Link de acesso.
A decisão da Coca-Cola marca uma virada relevante na indústria alimentícia dos Estados Unidos. Ao alinhar a produção americana ao modelo internacional, Trump fortalece seu discurso pró-indústria nacional e responde a uma demanda crescente por ingredientes mais naturais. As consequências devem se refletir em toda a cadeia produtiva e nos próximos passos da política de saúde pública norte-americana.
Aura Minerals estreia na Nasdaq e impulsiona mercado internacional

(Imagem: braziljournal.com)
Aura Minerals inicia nova fase global. A listagem da mineradora na Nasdaq representa um novo patamar de visibilidade e liquidez internacional. A empresa de ouro e cobre captou cerca de US$ 200 milhões, visando dobrar de tamanho e acelerar seus investimentos em projetos nas Américas, além de fortalecer sua política de dividendos e buscar eficiência operacional. link de acesso.
- Listagem levanta US$ 196 milhões e amplia apetite por crescimento: A entrada na Nasdaq atraiu forte demanda de investidores, posicionando a Aura para concluir aquisições e impulsionar o portfólio no Brasil e no exterior. link de acesso.
- Movimento conecta estratégia internacional e responsabilidade social: A estreia marca a migração do foco de liquidez para Nova York e reforça os planos de expansão. Recursos serão destinados à compra de novas minas e ao desenvolvimento de projetos, com destaque para a diversificação regional e a adoção de práticas sustentáveis. Link de acesso.
- Resultados positivos do setor financeiro norte-americano: O Morgan Stanley e o Goldman Sachs anunciaram lucros sólidos no segundo trimestre, refletindo boa saúde do setor bancário dos EUA e maior apetite por ativos globais, o que pode favorecer empresas como a Aura Minerals que estreiam nos mercados americanos. link de acesso | link de acesso.
- Apostas em inovação e grandes fortunas no radar: Peter Thiel investiu pesado na BitMine, destacando o Ethereum como aposta do setor financeiro para o futuro. Já a família proprietária da Tetra Pak diversifica fortuna de US$ 9 bilhões pelo mundo, sinalizando mais sofisticação dos family offices e maior circulação de capital. link de acesso | link de acesso.
A estreia da Aura Minerals na Nasdaq fortalece a presença de empresas ligadas a commodities e mineração no mercado dos EUA, apontando novas oportunidades para o capital brasileiro no exterior. O desempenho robusto dos bancos americanos e o interesse em inovação cripto mostram um ambiente receptivo para investimentos de risco. Esses movimentos beneficiam tanto o mercado de capitais quanto a economia brasileira ao ampliar fontes de financiamento e estimular negócios globais.
Giro de notícias: Portugal endurece regras, escravidão em bets, clima em SP e mais

(Imagem: www.bbc.com)
- Portugal endurece política migratória para brasileiros. O Parlamento aprovou medidas que restringem concessão de vistos, dificultam o reagrupamento familiar e aumentam exigências para nacionalidade, sendo os brasileiros o grupo mais afetado. O governo também criou uma unidade policial para expulsão de imigrantes irregulares, e o pacote aguarda sanção presidencial. Leia mais
- Bets virtuais aliciam brasileiros para escravidão na Ásia. 35 brasileiros foram resgatados em condições análogas à escravidão em empresas de apostas e cassinos no Sudeste Asiático, segundo relatório do Ministério da Justiça, revelando crescimento no tráfico internacional vinculado a plataformas digitais. Leia mais
- Grande São Paulo entra em alerta para incêndios. Estado de SP e região metropolitana enfrentam risco elevado devido à baixa umidade do ar; leis ambientais e operação especial intensificam fiscalização e punições contra queimadas. Link de acesso.
- Trump reduz presença militar em Los Angeles. O governo americano ordenou a retirada de 2.000 soldados enviados para conter protestos, enquanto operações migratórias e tensões em bairros latinos seguem em alta. Link de acesso.
- Fiocruz confirma nova variante da covid-19 no RJ. A linhagem XFG representa 62% dos casos sequenciados na capital fluminense e já foi identificada em outros estados, levando autoridades a monitoramento reforçado. Link de acesso.
- Degradação da Amazônia eleva risco de pandemias. Especialistas destacam que desmatamento e garimpo aumentam as chances de surgimento de novas doenças ao facilitar o contato entre humanos e patógenos desconhecidos da floresta. Link de acesso.
Israel intensifica ataques na Síria e pressiona governo de Ahmed al-Sharaa

(Imagem: www.estadao.com.br)
Bombardeios israelenses mudam cenário no Oriente Médio. Israel realizou ataques aéreos contra Damasco e Sweida para defender a minoria drusa e proteger seus interesses estratégicos na fronteira com a Síria. A operação militar ocorreu durante violentos confrontos entre drusos e forças governamentais sírias, agravando a instabilidade regional.
- Israel bombardeia instalações do governo sírio em resposta a ataques contra drusos: O exército israelense atingiu o Ministério da Defesa sírio e áreas próximas ao Palácio Presidencial, deixando mortos e feridos. A medida foi uma reação direta à ofensiva das forças sírias em Sweida, região de maioria drusa em conflito com beduínos e apoiadores do novo regime. link de acesso.
- Ataques de Israel resultam em cessar-fogo entre regime sírio e drusos: Após intensa pressão militar e política liderada também pela comunidade drusa em Israel, forças do regime recuaram de Sweida. O acordo prevê retirada parcial das tropas e autonomia local sob comando druso, mas há incerteza sobre sua permanência. Link de acesso.
- Bombardeios aéreos ampliam tensão e violência sectária na Síria: Além de Damasco, outros alvos militares no sul do país foram atingidos. Observadores apontam mais de 300 mortos em poucos dias e novas preocupações sobre segurança para civis e estabilidade na região. Link de acesso.
- Imagens dos ataques e novas negociações para paz: Registros dos bombardeios mostram destruição em áreas centrais de Damasco. Autoridades sírias tentam implementar o segundo cessar-fogo em Sweida em menos de 48 horas. Link de acesso.
A intensificação dos ataques israelenses na Síria eleva o risco de desestabilização regional e complica as negociações entre comunidades étnicas e religiosas. O avanço militar de Israel foi central para forçar a retirada síria e iniciar um novo cessar-fogo, mas permanece a dúvida sobre a durabilidade do acordo. A proteção da minoria drusa e a defesa de fronteiras estratégicas seguem como prioridades claras para o governo Netanyahu.
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