💸 Mercado em queda após pesquisa eleitoral, dividendos bilionários e decisões no STF e Senado
Pagamento bilionário de dividendos e JCP movimenta mercado
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(Imagem: oglobo.globo.com)
TIM aprova R$ 2,2 bilhões em proventos. Operadora impulsiona distribuição de lucros enquanto o Congresso debate novas regras fiscais e tributárias.
- TIM (TIMS3) pagará R$ 2,2 bilhões entre dividendos e JCP: O conselho da empresa aprovou os pagamentos, seguindo o plano estratégico e antecipando novas regras tributárias que impactam o setor. A divisão por ação e as datas-limite estão definidas para dezembro, contemplando quem detiver papéis nas datas base. link de acesso.
- Congresso avança em projeto que corta incentivos fiscais e eleva impostos de bets, fintechs e JCP: Texto aprovado na Câmara prevê arrecadação de R$ 20 bilhões, com votação no Senado prevista para esta quarta. O novo cenário fiscal pressiona empresas a antecipar pagamentos a acionistas. Link de acesso.
- Empresas aceleram distribuição de lucros antes da vigência do imposto mínimo em 2026: Quase R$ 100 bilhões estão sendo pagos por grandes companhias, como Itaú, Axia e Rede D’Or, em busca de evitar maior tributação futura sobre dividendos. Link de acesso.
- Outras grandes empresas também anunciam dividendos robustos: Azzas 2154 com R$ 320 milhões, Allos com R$ 438 milhões e Telefônica Brasil com R$ 350 milhões, todas tentando garantir benefício fiscal antes das mudanças que se aproximam. Link de acesso, Link de acesso, Link de acesso.
O anúncio da TIM e demais empresas evidencia o esforço para antecipar pagamentos aos acionistas diante do aumento da carga tributária e das novas regras fiscais. Movimentações políticas em Brasília pressionam o mercado a reagir rapidamente, protegendo investidores e receitas. Novos impostos e cortes de incentivos tornam a antecipação de dividendos uma tendência entre as principais companhias do país.
Mercados Reagem com Forte Queda Após Pesquisa Eleitoral Ampliar Incerteza

(Imagem: www.bloomberglinea.com.br)
Ibovespa cai e dólar dispara após pesquisa. O resultado do levantamento Genial/Quaest sobre as eleições de 2026 impactou diretamente o mercado financeiro, deixando investidores em alerta sobre o cenário político e econômico do país.
- Ibovespa cai 2,4% e dólar sobe após pesquisa indicar vantagem de Lula: Bolsa brasileira afunda e dólar vai a R$ 5,46 após pesquisa mostrar Lula na liderança dos cenários de segundo turno, superando Flávio Bolsonaro. Investidores mostram aversão ao risco diante da incerteza política. link de acesso.
- Juros futuros disparam influenciados pelo cenário eleitoral: Taxas de DI sobem com temor do mercado sobre reeleição de Lula e maior rejeição a Flávio Bolsonaro. O tom cauteloso do Banco Central pouco repercutiu dada a força do tema político no movimento dos juros. link de acesso.
- Taxas dos DIs avançam com ata do Copom também no radar: Pesquisas eleitorais e postura conservadora do BC determinaram alta expressiva das taxas interfinanceiras. O documento do Copom reconheceu melhoria na inflação, mas sinalizou que o ciclo de cortes de juros só deve ocorrer a partir de março. Link de acesso.
- Mercado internacional oscila com dados de emprego dos EUA: Bolsas de Nova York recuam diante de payroll mais forte e incerteza sobre corte de juros pelo Fed. Ouro e bitcoin flutuam diante de maior busca por segurança e expectativa sobre decisão do Banco Central norte-americano. Link de acesso.
O mercado local enfrentou um dia de extrema sensibilidade política e econômica. A pesquisa eleitoral acentuou dúvidas sobre o cenário futuro, pressionando a bolsa, juros e câmbio. O tom cauteloso do Banco Central reforça a necessidade de estabilidade nas expectativas. Eventos internacionais como o payroll dos EUA ditam o ritmo das bolsas globais e podem postergar cortes de juros, o que mantém o ambiente volátil para investidores.
Flávio Bolsonaro lidera direita, mas enfrenta rejeição e desafios contra Lula

(Imagem: www.poder360.com.br)
Flávio Bolsonaro desponta como principal nome da oposição. O senador é o pré-candidato mais forte entre a direita para 2026, porém encontra resistência expressiva tanto no eleitorado quanto nas pesquisas de intenção de voto.
- Flávio Bolsonaro tem melhor desempenho entre nomes da direita no primeiro turno: Segundo levantamento Genial/Quaest, ele alcança até 27% das intenções de voto, superando rivais como Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior, mas ficando atrás de Lula em todos os cenários simulados. link de acesso.
- Presidente Lula mantém liderança confortável em todos os cenários de segundo turno: Mesmo com crescimento de Flávio, a vantagem de Lula sobre o senador permanece na casa dos 10 pontos percentuais e é ampliada perante outros adversários da oposição. Link de acesso.
- Maioria dos eleitores vê erro na indicação de Flávio por Bolsonaro: Pesquisa aponta que 54% da população acredita que o ex-presidente deveria ter escolhido outro nome, como Michelle Bolsonaro ou Tarcísio, para representar a direita em 2026. link de acesso.
- Alta rejeição é o principal desafio para Flávio: Lideranças políticas do campo da direita reconhecem que a rejeição do senador é o maior obstáculo para tornar a candidatura competitiva fora do núcleo bolsonarista, exigindo novo posicionamento para ampliar sua base. link de acesso.
A consolidação de Flávio Bolsonaro como nome de oposição reforça a influência do bolsonarismo, mas evidencia divisões internas e dificuldade para formar uma alternativa única. O cenário aponta vantagem sustentada de Lula diante da fragmentação da direita e dos desafios para Flávio ampliar seu alcance. O debate sobre renovação política e liderança segue determinando os rumos para as eleições de 2026.
STF condena cinco por tentativa de golpe envolvendo núcleo próximo a Bolsonaro

(Imagem: www.poder360.com.br)
Julgamento acelera definição sobre crimes graves. O Supremo Tribunal Federal (STF) consolidou maioria para condenar Filipe Martins, Silvinei Vasques e outros três réus do chamado núcleo 2 pela tentativa de golpe após as eleições de 2022. O processo marca um divisor de águas ao responsabilizar operadores-chave do governo anterior, provocando forte repercussão política e institucional.
- Moraes lidera voto por condenação de cinco réus: O ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação de ex-assessores e chefes de órgãos estratégicos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Os condenados participaram da redação da minuta do golpe, planejamento de atos violentos e articulações para interferir nas eleições. link de acesso.
- STF forma maioria e julgamento destaca documentos e planos: Provas incluem depoimentos, mensagens e confissões sobre planos de assassinato de autoridades e uso da máquina pública. O núcleo 2 tentou, ainda, bloquear votos no Nordeste por meio da PRF. Link de acesso.
- Reação institucional e debate sobre penas: Moraes afirmou que reduzir punições seria “tolerar atentados contra a democracia”, enfrentando pressões em torno do PL da Dosimetria, em discussão no Congresso. O STF sinaliza clima de tolerância zero quanto a rupturas democráticas. Link de acesso.
- Absolvição por ausência de provas e destaque para confissões: O delegado Fernando de Souza de Oliveira foi absolvido por “dúvida razoável” quanto à participação nos atos. Já os demais réus foram relacionados diretamente a ações e planos, com confissões documentadas no processo. Link de acesso.
O STF reforçou a importância das instituições na defesa da democracia, encaminhando penas severas para ações que tentam romper a ordem constitucional. O julgamento aumenta o debate político e jurídico sobre os limites da utilização da máquina pública. As decisões influenciam os rumos da política nacional e demonstram a vigilância rígida contra ameaças ao Estado de Direito.
Senado trava PL da Dosimetria e adia decisão crucial

(Imagem: www.infomoney.com.br)
Impasse adia votação sobre dosimetria. O debate sobre o PL da Dosimetria expõe desentendimentos entre senadores e partidos, ampliando a incerteza sobre mudanças na Lei Penal para beneficiários dos atos de 8 de janeiro.
- O presidente da CCJ sugere só analisar o PL da Dosimetria em 2026: Para Otto Alencar, não há motivo para pressa e o texto enviado pela Câmara apresenta brechas que beneficiam não apenas réus dos atos golpistas de 8 de janeiro, mas também outros condenados por crimes graves. link de acesso.
- Relator admite falta de clima político para aprovar o texto: Esperidião Amin busca consenso entre senadores e avalia a inclusão de emendas para restringir a redução de penas, mas a maioria do MDB, presidido por Eduardo Braga, já declarou posição contra o texto atual.link de acesso, link de acesso.
- Bancadas opositoras e governistas pressionam e apontam riscos: A bancada do MDB articula rejeição em diálogo com outros partidos, alertando para efeitos colaterais do texto sobre criminosos comuns. O líder do PT na Câmara antecipou que o presidente Lula tende a vetar a proposta caso seja aprovada pelo Senado.link de acesso, link de acesso.
- Divergências expõem desgaste político e incerteza jurídica: Há críticas técnicas e políticas sobre as consequências do afrouxamento penal, inclusive dentro do próprio Senado, e ceticismo sobre a efetiva redução de pena para Bolsonaro ou outros réus, diante da resistência e possível veto presidencial.link de acesso, link de acesso.
O adiamento e os impasses em torno da dosimetria penal mostram resistência tanto à tramitação acelerada quanto à abrangência da proposta. A pauta deve ser retomada apenas em 2026 e pode trazer impactos relevantes no ambiente político e no sistema penal brasileiro, aumentando as tensões entre os poderes e partidos em pleno ano pré-eleitoral.
Giro de notícias: PIB da Argentina, aço brasileiro, crise dos COEs e mais
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(Imagem: oglobo.globo.com)
- PIB da Argentina cresce 0,3% no 3º trimestre. O crescimento ficou abaixo das expectativas, influenciado por exportações e baixa no investimento em capital, mesmo com pacote de ajuda dos EUA e virada política de Milei. Otimismo dos investidores permanece, apesar de mercado de trabalho fraco e previsão de reformas estruturais. Leia mais
- Indústria do aço no Brasil perde 5.100 empregos. O setor reduziu investimentos e empregos devido à concorrência do aço chinês, que estima prática de dumping. Siderúrgicas pressionam governo brasileiro e buscam fim de tarifas impostas pelos EUA. Link de acesso.
- Mercado de COEs no Brasil sofre perdas e críticas. A crise nos Certificados de Operações Estruturadas expôs riscos de falta de transparência e conflitos de interesse, com grandes prejuízos para investidores de varejo após crises envolvendo Ambipar e Braskem. Debates sobre modelos de comissão e transparência ganham força no setor. Link de acesso.
- Tesouro injetará R$ 6 bi no BNDES para caminhões. O objetivo é financiar a compra de caminhões através de linha de crédito subsidiada, atendendo demanda do setor automotivo diante da desaceleração do segmento, mas medida é criticada como possível repetição de programas passados com resultados negativos. Link de acesso.
- Lideranças do Congresso faltam a reunião de Lula. Presidentes da Câmara e Senado, Motta e Alcolumbre, não compareceram ao encontro de alto nível sobre combate à violência contra mulheres, demonstrando tensão entre Planalto e Legislativo. Link de acesso.
- Lula propõe pacto nacional contra violência à mulher. Reunião com Judiciário e ministros reforça intenção de criar ações conjuntas, mas não houve anúncio de medidas concretas; ausências marcam relação com Congresso. Link de acesso.
Pressão sobre França e Itália: Lula movimenta acordo Mercosul-UE
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(Imagem: oglobo.globo.com)
Negociação histórica chega a momento decisivo. O presidente Lula cobra diretamente os líderes da França e da Itália na reta final para a assinatura do acordo Mercosul-União Europeia, previsto para este sábado em Foz do Iguaçu.
- Lula pede que Macron e Meloni assumam compromisso: O presidente brasileiro pressiona Emmanuel Macron e Giorgia Meloni para que aprovem o tratado, destacando que produtores rurais franceses temem perder competitividade com o Brasil. link de acesso.
- Mercosul “cede mais” que a União Europeia, diz Lula: O presidente afirma que o bloco sul-americano fez maiores concessões e reclama de novas salvaguardas agrícolas impostas unilateralmente pela UE. Link de acesso.
- Parlamento Europeu aprova proteção a agricultores: Para minimizar os impactos do acordo, a UE aprovou medidas que permitem suspender benefícios caso haja prejuízos aos produtores locais. Link de acesso.
- Disputa interna na União Europeia adia consenso: Enquanto Alemanha e países nórdicos apoiam o pacto para fortalecer exportações e reduzir dependência da China, França, Itália e Polônia resistem por pressão do setor agrícola. Link de acesso.
O avanço do acordo Mercosul-UE pode remodelar o cenário comercial global e ampliar o acesso brasileiro ao mercado europeu. No entanto, a resistência de França e Itália mostra o peso dos interesses internos sobre decisões estratégicas. O desfecho neste sábado influenciará diretamente a economia nacional e as oportunidades para o agronegócio brasileiro.
Governo anuncia pedido de rompimento do contrato da Enel em São Paulo

(Imagem: www.bloomberglinea.com.br)
Crise energética leva ação inédita. Após novo apagão, autoridades de São Paulo decidiram iniciar o processo de cancelamento do contrato da Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica na capital e outras 23 cidades.
- Governo federal, estadual e municipal estão alinhados: O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes solicitarão à Aneel a abertura formal do processo de caducidade do contrato com a Enel após falhas graves no serviço. link de acesso.
- Apagões frequentes geram prejuízos bilionários: A recorrência de blecautes provocou perdas estimadas em mais de R$ 1,5 bilhão ao comércio e serviços, além de afetar a vida de milhões de consumidores e deixar milhares sem energia por dias. link de acesso.
- Cenário regulatório e processo de caducidade: O pedido formal de caducidade, se aceito pela Aneel, é o primeiro passo para a retirada da Enel. O Brasil nunca aplicou esse mecanismo no setor, o que levanta discussões sobre critérios de qualidade, cumprimento de contratos e o futuro da concessão de energia. link de acesso.
- Precedentes e atuação da Enel em outros estados: A empresa já saiu de Goiás após pressão por descumprimento de metas e enfrenta avaliações negativas no Rio e Ceará, reforçando o questionamento sobre a qualidade dos serviços prestados no Brasil. link de acesso.
A crise da Enel coloca em xeque o modelo atual de concessão e expõe a necessidade de melhorar os serviços essenciais, especialmente em grandes centros urbanos. O desfecho da ação conjunta dos três níveis de governo pode impactar diretamente o setor elétrico e a confiança no ambiente de negócios no Brasil. Para o consumidor e para o mercado, transparência e eficiência serão palavras de ordem nos próximos passos dessa disputa.
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