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🗞️ Inquérito sobre Eduardo Bolsonaro, tensão Brasil-EUA, Selic em alta, Lula e Índia e mais

Inquérito sobre Eduardo Bolsonaro se agrava e expõe tensão Brasil-EUA

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(Imagem: www.estadao.com.br)

Crise política internacional em destaque. O ministro Alexandre de Moraes prorrogou por 60 dias o inquérito que investiga Eduardo Bolsonaro por articulações nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras, ampliando o cenário de tensão entre os Poderes no Brasil e envolvendo atores internacionais.

  • Moraes decide manter investigação sobre Eduardo Bolsonaro: O ministro do STF atendeu ao pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República para estender por mais 60 dias o inquérito sobre o deputado licenciado, que atua nos EUA para buscar sanções contra ministros da Corte. link de acesso.
  • Justiça americana intima Alexandre de Moraes em ação de Trump Media: A Justiça da Flórida expediu nova citação para que Moraes responda à ação movida por empresas ligadas a Donald Trump, acusando o ministro de censura contra plataformas digitais. Caso não responda em 21 dias, pode ser julgado à revelia. Link de acesso.
  • AGU monitora defesa do Brasil e de Moraes nos EUA: A Advocacia-Geral da União acompanha o processo estadunidense e prepara minutas para eventual atuação em defesa institucional do ministro do STF, sinalizando a escalada do impacto internacional do tema. Link de acesso.
  • Aliados de Bolsonaro e figuras do governo americano repercutem investigação: Declarações públicas de Eduardo Bolsonaro e do ex-presidente Donald Trump reforçam o embate institucional e miram “ativismo judicial”, evidenciando a polarização política que pode trazer consequências para relações diplomáticas e o ambiente de negócios no Brasil. Link de acesso.

A decisão de Moraes amplia a permanência da crise e expõe o Brasil em discussões jurídicas internacionais, tocando diretamente temas de soberania, liberdade de expressão e segurança institucional. O embate pode afetar relações comerciais, estabilidade política e investimentos, tornando o cenário ainda mais incerto para o mercado e para o futuro do país.

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Lula reage a Trump e reforça laços econômicos com Índia

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Confronto entre Brics e EUA marca encontros. Lula recebeu o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e disse que o Brics rejeita as ameaças de tarifas feitas por Donald Trump, destacando a soberania dos países do bloco e buscas para ampliar alianças comerciais e industriais. O cenário reforça o alinhamento de potências emergentes diante da pressão econômica dos EUA.

  • Lula critica pressão americana sobre Brics e aproxima Embraer da Índia: O presidente brasileiro rechaçou possíveis tarifaços de Trump e defendeu maior cooperação, incluindo negociação para instalar fábrica da Embraer em solo indiano e ampliar acordos comerciais e tecnológicos entre os países. link de acesso.
  • Trump ameaça tarifar Brics e diz que bloco quer enfraquecer o dólar: O presidente dos EUA anunciou sobretaxa de 10% às exportações de países do bloco como reação a estratégias que, segundo ele, visam minar o dólar, e avisa que “qualquer um que alinhe com o Brics vai pagar um alto preço”. Link de acesso.
  • Brasil e Índia fortalecem parceria estratégica e firmam acordos em inovação, biocombustíveis e defesa: Em meio à tensão internacional, os países assinaram acordos para ampliar comércio, colaborar em segurança, energia limpa, pesquisa agrícola e integração industrial – com meta de elevar comércio bilateral a US$ 20 bilhões. Link de acesso.
  • Parceria ampliada é vista como pilar para estabilidade global e opção frente à pressão externa: Modi celebrou a relevância estratégica da parceria com o Brasil, ao passo que o alinhamento fortalece poder de negociação nos fóruns internacionais e diversifica mercados diante do risco de barreiras comerciais americanas. Link de acesso.

As tratativas entre Brasil e Índia, contextualizadas pelas ameaças de tarifas dos EUA, sinalizam movimento claro dos emergentes em busca de independência econômica e cooperação mútua em setores-chave. A retórica firme de Lula mostra que o país opta por defender sua soberania e ampliar oportunidades comerciais, sem se submeter a pressões externas. O enfrentamento com Washington pode gerar impactos comerciais, mas abre espaço para novas alianças e oportunidades para o mercado brasileiro.

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Giro de notícias: financiamento argentino, exportações brasileiras, acordo UE-EUA e mais

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(Imagem: oglobo.globo.com)

  • Argentina garante US$ 2 bi para oleoduto estratégico. Empresas privadas recebem financiamento recorde para construção do oleoduto de Vaca Muerta, fortalecendo exportações de petróleo, abrindo mercados e mostrando aposta no investimento privado sob Milei. Leia mais
  • Safra recorde desafia exportação de milho no Brasil. Apesar do volume histórico, produtores enfrentam concorrência dos EUA, atrito logístico e menor demanda chinesa, impactando previsões e pressão nos portos nacionais. Leia mais
  • UE busca proteger Airbus e montadoras em acordo. União Europeia tenta isentar aviões e carros de tarifas americanas; Ferrari pode ficar fora, enquanto BMW e Mercedes ganham alívio em meio ao aumento de taxas e tensões comerciais com os EUA. Leia mais
  • China e Brasil fecham novos acordos estratégicos. Parceria envolve transferência de tecnologia em Inteligência Artificial, setor espacial e infraestrutura, reforçando laços econômicos, mesmo sob desafios em exportações de frango e negociação de projetos ambientais. Leia mais
  • Amazon Prime Day tem queda de 14% nas vendas. Mudança no calendário do evento e tarifas de importação impactam resultados iniciais nos EUA, com consumidores postergando compras e varejistas atentos ao desempenho do período promocional. Leia mais
  • Gigante eólica alerta para risco de 'fuga' da Europa. CEO da Vestas critica falta de política industrial ousada no continente e destaca ameaça de desindustrialização frente à concorrência dos EUA e China no setor de energia. Leia mais
  • Clube de surfe de luxo inaugura em São Paulo. Investimento bilionário cria piscinas de ondas acessíveis a clientes de alta renda, marcando tendência de lazer exclusivo ligado ao mercado imobiliário premium. Leia mais

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Petróleo em alta ignora tensões comerciais

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Mercado de petróleo surpreende e sobe. Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta por dois dias seguidos, mesmo diante das incertezas sobre tarifas dos EUA e elevação da produção da Opep+. O adiamento das tarifas foi visto como um alívio parcial pelos agentes financeiros, enquanto a instabilidade geopolítica no Oriente Médio ainda preocupa os investidores.

  • Petróleo sobe com adiamento de tarifas e tensões geopolíticas: O Brent superou US$ 70 o barril e o WTI manteve valorização, embasados por expectativa de demanda estável e adiamento de tarifas dos EUA para 1º de agosto. Ataques no Mar Vermelho e revisão de projeções de preço reforçam o clima de cautela. Link de acesso.
  • Especialistas apontam pressão baixista dos preços: Economistas observam que, apesar do alívio momentâneo, o aumento da oferta da Opep e a política tarifária dos EUA podem pressionar as cotações para baixo a médio prazo. Link de acesso.
  • EUA revisam para baixo produção de petróleo: A previsão de produção americana para 2025 foi reduzida devido à queda de preços e incertezas comerciais. Prêmios de risco geopolítico mantêm preços elevados no curto prazo, mas aumento de estoques deve pressionar os valores em 2026. Link de acesso.
  • Alta da commodity impulsiona petrolíferas brasileiras: Petrobras, Prio e Brava registraram forte alta nas ações com Brent cotado acima de US$ 70, favorecendo o setor de óleo e gás no mercado brasileiro. Link de acesso.

O avanço do petróleo reflete a complexidade entre oferta, política tarifária americana e riscos geopolíticos. O adiamento das tarifas trouxe respiro ao mercado global, mas a maior produção da Opep e dúvidas sobre o crescimento da demanda deixam o cenário indefinido. Para o Brasil, empresas do setor se beneficiam da valorização, enquanto negociações comerciais seguem sendo observadas atentamente.

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Viracopos: Disputa bilionária entre Anac e concessionária pode reorientar futuras concessões

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Impasse sobre dívidas e indenizações expõe desafios regulatórios. O confronto entre a Anac e a concessionária de Viracopos ganhou novos contornos com as divergências sobre quem realmente deve à União, em um caso que pode impactar o modelo de concessões no país.

  • Anac afirma que concessionária de Viracopos deve R$ 1,1 bilhão à União: Agência e aeroportuária divergem sobre valores de indenização e dívidas acumuladas. O Tribunal de Contas da União pediu auditoria externa antes de decidir sobre relicitação do aeroporto. link de acesso.
  • Brasileiros têm R$ 10 bilhões a receber no sistema do Banco Central: Mais de 43 milhões de pessoas físicas e 4 milhões de empresas ainda não solicitaram os valores disponíveis no Sistema de Valores a Receber. Resgate automático via Pix foi implementado para facilitar o acesso. link de acesso | link de acesso.
  • Ações da Helbor desabam 13% após suspeitas de inconsistências contábeis: Acusação de irregularidade de R$ 1,8 bilhão no balanço contábil gerou forte movimentação do mercado e renúncia do diretor financeiro, elevando o alerta sobre governança nas empresas listadas. Link de acesso | Link de acesso.
  • Investidores estrangeiros mantêm saldo positivo na Bolsa: No início do mês, estrangeiros injetaram R$ 165 milhões no mercado, elevando o superávit anual para R$ 27,7 bilhões, apesar de retiradas de investidores institucionais nacionais. link de acesso.

O embate financeiro envolvendo o aeroporto de Viracopos destaca a relevância das concessões e a necessidade de regulação mais eficiente, especialmente diante dos problemas de endividamento e dificuldades recorrentes nos contratos do setor. Em paralelo, temas como governança corporativa e a transparência fiscal ganham espaço nas discussões de mercado, fortalecidos pela mobilização dos investidores e pela crescente busca da população por valores a receber no Banco Central. As decisões nestes casos terão reflexos diretos no ambiente de negócios nacional e na confiança dos investidores.

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Congresso avança em reajuste de 9% para militares

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Aumento salarial para as Forças Armadas aprovado. Comissão mista do Congresso valida medida que beneficia ativos, reservistas e pensionistas com impacto relevante nas contas públicas.

  • Congresso aprova reajuste salarial de 9% para militares: Proposta concede aumento escalonado até 2026, beneficiando toda a base das Forças Armadas e apontando impacto de R$ 3 bilhões já em 2025. link de acesso.
  • Demanda por reajuste maior esbarra em orçamento: Mesmo com pressão dos militares por aumentos superiores a 9%, o governo alega falta de espaço fiscal, mantendo o índice atual. Link de acesso.
  • Medida será votada no plenário: Aumento já está parcialmente em vigor, mas ainda depende de aprovação definitiva pela Câmara e pelo Senado para continuidade dos pagamentos a partir de janeiro de 2026. Link de acesso.
  • Impacto fiscal e articulação política: O reajuste para militares ocorre em meio a cortes e restrições orçamentárias, mostrando força do setor militar no cenário político e sinalizando impacto fiscal de até R$ 5,3 bilhões em 2026. Link de acesso.

O reajuste para as Forças Armadas reflete a capacidade de articulação do setor e a prioridade dada pelo governo em meio ao ajuste fiscal. O avanço da pauta mostra o peso dos militares nas decisões de Brasília e traz preocupações sobre o equilíbrio das contas públicas. O impacto bilionário deve influenciar o debate econômico e de prioridades no próximo ano.

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Câmara acelera corte de benefícios fiscais e amplia debate sobre contas públicas

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Corte de benefícios fiscais avança no Congresso. A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o projeto de lei que prevê redução mínima de 10% nos benefícios fiscais, financeiros e de crédito até 2026. O governo espera arrecadar R$ 20 bilhões em 2026 com a medida. O texto permite que os cortes sejam escalonados, com 5% em 2025 e mais 5% em 2026, e assegura análise direta no plenário, sem passar por comissões. link de acesso.

  • Deputados também aceleram discussão sobre incentivos tributários: O Congresso aprovou urgência para outro projeto do deputado Mauro Benevides, que proíbe a concessão de novos incentivos fiscais caso não haja corte equivalente em outros setores. A proposta faz parte do movimento para mostrar que a Casa está engajada em promover justiça tributária. Link de acesso.
  • Reunião entre Haddad e Congresso busca conciliação após polêmica do IOF: Após o Congresso derrubar o decreto de aumento do IOF, Executivo e Legislativo realizaram encontro de tentativa de conciliação para viabilizar o cumprimento da meta fiscal do ano. Simone Tebet afirmou que a meta de superávit em 2026 está mantida, exigindo alternativas para ajuste fiscal. link de acesso.
  • Senado adia votação sobre legalização de cassinos por falta de consenso: O projeto que poderia liberar cassinos, bingos e jogos de azar foi retirado da pauta após pressão de opositores e lideranças evangélicas. Relatores defendem o potencial bilionário para a economia, mas impasse deve adiar qualquer avanço no tema. link de acesso.

A aprovação da urgência para corte de incentivos fiscais mostra pressão crescente por responsabilidade fiscal e sinaliza maior rigor para futuras concessões de incentivos. O governo e o Congresso buscam entendimento para garantir o cumprimento das metas fiscais, enquanto outras pautas econômicas, como a legalização dos cassinos, permanecem sem consenso. O cenário reforça a importância de debates sólidos e decisões que busquem ajustar as contas públicas sem comprometer setores estratégicos.

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BC eleva Selic a 15% e reforça foco em combate à inflação

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(Imagem: www.poder360.com.br)

BC pressiona juros para domar inflação. O Banco Central, sob comando de Gabriel Galípolo, mantém postura rígida ao elevar a Selic para 15% ao ano, reforçando compromisso em atingir a meta central de inflação de 3%.

  • Aumento da Selic tem como prioridade o controle da inflação: Galípolo afirmou que atingir o centro da meta de 3% é obrigação, mesmo diante de críticas e pressões, defendendo atuação intransigente do BC sobre a política monetária. link de acesso.
  • Ataques hacker pressionam debate sobre autonomia do BC: Após desvio milionário de contas, presidente destacou necessidade de ampliar investimentos em segurança e defendeu PEC que garante autonomia financeira e orçamentária ao Banco Central para reagir com mais agilidade frente aos novos desafios tecnológicos. link de acesso.
  • Mercado de crédito imobiliário passará por transição: O BC trabalha para migrar do modelo atual de crédito, dependente da Poupança, para um sistema mais flexível, alinhando o país a padrões internacionais e suprindo a queda de aportes na Poupança. link de acesso.
  • Comunicação se consolida como ferramenta central da política monetária: Galípolo reforça que resultados do BC dependem cada vez mais de uma comunicação clara e acessível para sociedade, ampliando o diálogo e transparência sobre decisões econômicas. link de acesso.

O aumento da Selic a 15% demonstra determinação do BC diante do cenário inflacionário. Além disso, a prioridade dada à segurança digital e à modernização do crédito imobiliário mostra busca por um ambiente econômico mais seguro e dinâmico. Rigor, autonomia e comunicação direta pautam as ações do Banco Central para fortalecer a credibilidade das instituições e o ambiente de negócios no Brasil.

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