💼 Impasse do IR na Câmara, crédito consignado em alta, e mais destaques econômicos
Impasse fiscal trava isenção do IR na Câmara

(Imagem: www.poder360.com.br)
Negociação sobre isenção do IR é central. O projeto para ampliar a isenção do Imposto de Renda enfrenta resistência na Câmara, elevando a tensão entre pauta fiscal e alívio ao contribuinte. O acordo político e os mecanismos de compensação ainda são pontos de disputa.
- Haddad e Motta avançam em negociação sobre isenção do IR: O ministro Fernando Haddad afirmou que projeto que isenta quem recebe até R$ 5 mil por mês está encaminhado após reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta, que deverá reunir líderes para debater o texto. link de acesso.
- Oposição tenta derrubar compensação fiscal para isenções: O projeto enfrenta pressão para excluir a taxação dos mais ricos como compensação, com partidos do Centrão e oposição defendendo alternativas como taxar bancos e apostas online. link de acesso.
- Haddad considera compensação fiscal fundamental e alerta para riscos: O ministro classificou a retirada das medidas compensatórias de “pauta-bomba” com impacto negativo para o país, pontuando que qualquer isenção exige cobertura para manter equilíbrio fiscal. link de acesso.
- Debate sobre neutralidade fiscal coloca governo e Congresso em alerta: Hugo Motta reafirmou compromisso com o equilíbrio das contas públicas, mas parlamentares discutem mudanças para beneficiar ainda mais contribuintes. link de acesso.
O futuro da reforma do Imposto de Renda depende da articulação entre governo e Congresso acerca da compensação para perdas de arrecadação. A disputa revela o dilema entre justiça tributária e responsabilidade fiscal. O mercado acompanha atento, já que o desfecho afeta ambiente de negócios e a estabilidade das finanças públicas brasileiras.
Consignado privado atinge R$ 30 bilhões e desafia mercado de crédito

(Imagem: www1.folha.uol.com.br)
Mercado de crédito em alta expressiva. As concessões na nova linha de consignado privado somaram R$ 30 bilhões, impulsionadas pelo protagonismo de grandes bancos, e mostram nova dinâmica no acesso ao crédito pessoal no Brasil.
- Banco do Brasil lidera concessões do consignado privado: Com R$ 6,9 bilhões, o banco estatal encabeça a oferta do crédito, seguido por Itaú Unibanco e Parati Financeira, enquanto o setor bancário tradicional ganha espaço frente a digitais e financeiras menores. link de acesso.
- Dívida Pública Federal chega a R$ 7,94 trilhões: O crescimento de 0,71% em julho aponta que a ampliação do crédito convive com o aumento do endividamento do governo, reforçando os desafios fiscais que afetam o mercado geral. link de acesso.
- Previdência pressiona contas públicas em 2026: O impacto de reajustes, novos benefícios e decisões judiciais elevará os gastos em R$ 87,2 bilhões, pressionando ainda mais o orçamento e influenciando a confiança nos títulos públicos e no crédito doméstico. link de acesso.
- Protestos por justiça tributária ganham força: Manifestação e debates sobre tributação reforçam o foco em políticas capazes de equilibrar a arrecadação e as despesas públicas, em meio à expansão de linhas de crédito e aumento dos gastos estatais. link de acesso.
A trajetória de expansão do crédito consignado mostra vigor do sistema financeiro, mas ressalta riscos diante de um ambiente fiscal pressionado. O aumento da dívida pública e despesas previdenciárias crescentes vão testar a capacidade do país de manter o ritmo, com possíveis impactos em juros, investimentos e confiança do mercado. O debate sobre justiça tributária segue central para o equilíbrio das contas públicas e o ambiente de negócios.
Lucro histórico da Nvidia não impede queda das ações

(Imagem: www.bloomberglinea.com.br)
Nvidia surpreende em resultados, mas mercado reage com cautela. A empresa de chips de inteligência artificial registrou um lucro recorde de US$ 26,4 bilhões no trimestre, aumento de 59% em relação ao ano anterior, com receita de US$ 46,7 bilhões, superando projeções dos analistas. Mesmo assim, ações caíram diante de temores sobre o ritmo futuro de crescimento e desafios geopolíticos.
- Resultado financeiro impressiona, mas guidance divide opinião: Apesar de superar expectativas em lucro e receita, a previsão para o próximo trimestre ficou abaixo do que alguns analistas esperavam, alimentando incertezas sobre a continuidade do forte ciclo de investimentos em IA link de acesso.
- Ações recuam após balanço e preocupações de bolha surgem: Após o anúncio, as ações caíram até 3,7% no after market de Nova York, refletindo receios de que o avanço da IA no mercado de chips possa estar perdendo força, mesmo com resultados robustos link de acesso.
- Tensões entre EUA e China influenciam projeções para chips H20: Restrições do governo americano limitaram vendas para a China, mas acordos recentes podem liberar embarques de até US$ 5 bilhões em chips nos próximos meses, caso o ambiente geopolítico melhore link de acesso.
- Concorrentes e mercado global de IA ganham destaque: Enquanto a Nvidia sobressai, a chinesa Cambricon Technologies reverteu prejuízo e registrou crescimento de 4.400% na receita, evidenciando o papel central da disputa tecnológica global link de acesso.
Os resultados recordes da Nvidia reforçam sua posição de liderança global em IA, mas o mercado demonstra cautela com possíveis desacelerações e desafios externos. A disputa entre EUA e China segue como fator decisivo para o setor de chips, enquanto o avanço de concorrentes acirra a competição mundial. Investidores devem ficar atentos ao impacto dessas tendências sobre o ritmo do mercado de tecnologia e a estabilidade das principais gigantes do setor.
Giro de notícias: Tarifas do México, tarifaço de Trump, acordos Brasil-México e mais
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(Imagem: g1.globo.com)
- México aumenta tarifas contra China após pressão dos EUA. O governo mexicano prepara tarifas mais altas sobre importações chinesas, incluindo automóveis e têxteis, para proteger sua indústria e responder a demandas americanas, enquanto busca fortalecer acordos regionais. Leia mais
- Trump impõe tarifaço contra Brics e China. Os EUA elevaram tarifas para Brasil, Índia e outros países do Brics, acelerando iniciativas bilaterais no bloco para ampliar o comércio e reduzir a dependência do dólar. Link de acesso.
- Brasil amplia laços comerciais com México e Canadá. Após encontros no México, representantes brasileiros planejam missão comercial no Canadá para diversificar parcerias e driblar o impacto das tarifas americanas. Link de acesso.
- Brasil aposta em negócios estratégicos no México e Canadá. O governo intensifica negociações para ampliar exportações de alimentos, tecnologia e produtos industriais a parceiros da América do Norte, mirando alternativas ao mercado dos EUA. Link de acesso.
- Brasil e México firmam acordos de biocombustíveis e competitividade. Em meio ao tarifaço dos EUA, países anunciam cooperação em biocombustíveis e iniciativas para fortalecer indústria e exportações bilaterais. Link de acesso.
- Trump anuncia compra estatal de parte da Intel. O presidente decidiu adquirir 10% da fabricante de semicondutores, aumentando presença estatal e provocando debate sobre intervenção do governo nos negócios. Link de acesso.
- Trump pressiona países a recuarem em metas climáticas. O governo dos EUA usa tarifas e exigências comerciais para forçar parceiros a ampliarem o uso de combustíveis fósseis em detrimento de energias renováveis. Link de acesso.
- China rejeita proposta de Trump sobre desarmamento nuclear. O país classificou como “irracional” incluir Pequim em negociações de desarmamento trilateral com Estados Unidos e Rússia. Link de acesso.
Taxa de juros elevada persistirá por mais tempo: impacto no mercado e política monetária

(Imagem: www.infomoney.com.br)
Banco Central sinaliza juro alto em 15%. O presidente da instituição, Gabriel Galípolo, afirmou que a taxa Selic permanecerá elevada por um período prolongado para garantir a convergência da inflação à meta. A decisão reforça a política monetária restritiva em resposta ao descumprimento das metas estabelecidas. link de acesso.
- Inflação caminha de forma lenta em direção à meta: Projeções internas do Banco Central e do mercado ainda indicam índices acima do esperado até 2027, exigindo Selic alta e cautela em eventuais cortes. link de acesso.
- Mercado de trabalho mostra resiliência mesmo com crédito caro: O desemprego está no menor nível histórico e a renda dos trabalhadores nunca foi tão alta, fatores que sustentam a demanda e ajudam a explicar o crescimento do PIB apesar dos juros elevados. link de acesso.
- Câmbio se estabiliza, real se valoriza frente ao dólar: O real supera os pares emergentes, enquanto o BC reafirma compromisso com o câmbio flutuante como defesa da economia nacional; incertezas ligadas às tarifas dos EUA persistem, mas devem se reduzir com a consolidação das medidas. link de acesso.
A manutenção da Selic em 15% reflete prioridade no controle da inflação e proteção à moeda. O mercado de trabalho aquecido, aliado à valorização do real, mostra que a economia resiste ao ambiente monetário restritivo, mas incertezas globais e fiscais seguirão no radar. O Banco Central mantém firmeza frente às oscilações, buscando equilíbrio entre crescimento e estabilidade de preços.
Criação de empregos formais desacelera e acende alerta para economia

(Imagem: www1.folha.uol.com.br)
Número de vagas formais surpreende negativamente. Os dados do Caged de julho mostram que o Brasil abriu apenas 129.775 vagas de trabalho com carteira assinada, o menor resultado para o mês desde 2020 e bem abaixo das expectativas do mercado. Esse desempenho fraco marca uma desaceleração preocupante na geração de empregos no país.
- Brasil registrou queda de 32% na criação de empregos em julho: Foram 129,8 mil postos, quantidade significativamente menor que as 191,4 mil vagas de julho de 2024. O setor de serviços liderou as contratações, mas todos os segmentos também apresentaram crescimento modesto. link de acesso.
- Salário médio de admissão recua e atinge R$ 2.277,51: O valor de julho representa queda real frente ao mês anterior, refletindo a piora no ritmo do mercado de trabalho. Link de acesso.
- Ibovespa reage positivamente e dólar recua após divulgação dos dados: Mesmo abaixo do esperado, o índice da bolsa subiu 1,04% e a moeda americana fechou em baixa. link de acesso.
- Processo do Cade contra a B3 agita mercado financeiro: A bolsa brasileira enfrenta acusações de práticas anticoncorrenciais, aumentando a atenção sobre competitividade após o cenário de desaceleração do emprego. link de acesso.
Os dados mais recentes do emprego formal demonstram perda de fôlego da economia brasileira, enquanto o salário real também registra queda. O desempenho da bolsa e do câmbio sinaliza resiliência do mercado, mas o setor produtivo demanda atenção. Ritmo mais lento na geração de vagas é um alerta para políticas econômicas nos próximos meses.
Crise política e econômica sacode Argentina antes das eleições

(Imagem: www1.folha.uol.com.br)
Violência e instabilidade marcam campanha. O presidente argentino Javier Milei foi retirado às pressas de uma carreata em Lomas de Zamora após sua comitiva ser atacada por pedras e objetos, destacando o clima acirrado às vésperas das eleições. O incidente reflete a tensão política que envolve denúncias de corrupção contra o governo e pressões crescentes na economia do país.
- Milei é alvo de ataque durante evento de campanha: O presidente precisou ser escoltado após sua carreata ser atacada por opositores, levando ao cancelamento do evento. A hostilidade evidencia o desafio do governo em manter estabilidade política. link de acesso.
- Denúncias de corrupção abalam confiança no governo: O escândalo envolvendo áudios de suborno na compra de medicamentos, que cita a irmã de Milei, intensifica ataques da oposição e agrava a crise de confiança em meio ao processo eleitoral. link de acesso.
- Instabilidade econômica se aprofunda com pressão sobre o peso: Para conter a desvalorização da moeda e controlar a inflação, o governo ampliou a exigência de depósitos bancários e realizou novos leilões de títulos. As ações dos bancos despencaram e o custo de financiamento disparou. link de acesso.
- Aumento do risco-país afeta investimentos e confiança: O risco de investir na Argentina subiu fortemente após a divulgação dos áudios e a estagnação da economia. O índice EMBI saltou, sinalizando desconfiança em relação à capacidade do governo de reverter o cenário negativo. link de acesso.
A retirada de Milei de evento por conta de ataques evidencia como a polarização e a crise institucional elevam o risco político no país. As dificuldades econômicas e as denúncias de corrupção reforçam o ambiente de desconfiança nas instituições argentinas. Os próximos meses serão decisivos para a estabilidade econômica e política da Argentina.
Monitoramento de Bolsonaro amplia clima de tensão política

(Imagem: www.estadao.com.br)
Vigilância 24h e disputa institucional ganham destaque. A determinação do STF para monitorar Jair Bolsonaro em tempo integral aprofundou o clima de polarização no país às vésperas de seu julgamento, reforçando o debate sobre liberdade, perseguição política e limites das instituições.
- Monitoramento 24 horas do ex-presidente Jair Bolsonaro é ampliado pela Polícia Penal: O Supremo Tribunal Federal determinou vigilância integral da residência do ex-presidente, sob justificativa de renovado risco de fuga e com apoio da Procuradoria-Geral da República. Familiares e aliados classificaram a medida como humilhação e perseguição política link de acesso.
- Defesa e aliados reagem contra possibilidade de agentes da Polícia Federal dentro da residência: Advogados e familiares de Bolsonaro afirmam que o monitoramento externo já seria suficiente. Alegam que a nova demanda da PF por vigilância interna configura constrangimento e afronta à inviolabilidade domiciliar link de acesso.
- Lula antecipa recondução de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República: Movimentação ocorre a poucos dias do julgamento de Bolsonaro no STF, e Gonet defende rigor no acompanhamento das cautelares impostas ao ex-presidente link de acesso.
- STF abre precedente para cumprimento de pena domiciliar por questões de saúde: Decisões recentes indicam que, em caso de condenação, Bolsonaro pode obter o direito de cumprir pena em casa, repetindo critérios já aplicados a outros políticos com diagnóstico de doenças graves link de acesso.
O monitoramento contínuo de Jair Bolsonaro aprofunda a crise política e alimenta mobilizações em defesa de direitos e garantias constitucionais. A antecipação da recondução do procurador-geral e a atuação rigorosa das autoridades reforçam a polarização e a tensão institucional, enquanto o julgamento do ex-presidente promete impactar diretamente o cenário político e econômico do Brasil.
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