🌍 França e Itália travam acordo Mercosul-UE, Lula demite ministro, dólar em alta e mais
Resistência da França e Itália ameaça acordo Mercosul-UE
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(Imagem: oglobo.globo.com)
Negociações travam no momento decisivo. O impasse entre França e Itália coloca em risco a assinatura do maior acordo comercial já negociado entre Mercosul e União Europeia, após mais de duas décadas de tratativas.
- Líderes europeus dificultam acordo Mercosul-UE: França e Itália ampliam a pressão por adiamento, alegando preocupações com suas produções agrícolas e buscando salvaguardas mais rígidas. O presidente Lula declarou que o Brasil não aceitará novo adiamento: “Se não fizer agora, não fará mais” (link de acesso).
- Tensão cresce antes da cúpula decisiva em Foz do Iguaçu: O Conselho Europeu discute se aprova ou não o tratado. Alemanha e Espanha pressionam por conclusão imediata, enquanto o sentimento em Bruxelas é de pessimismo sobre a finalização do pacto neste momento (link de acesso, link de acesso).
- Safeguards agrícolas e disputa interna enfraquecem tratado: A União Europeia aprovou mecanismos que permitem suspender preferências tarifárias caso as importações do Mercosul causem prejuízo aos europeus, principalmente em setores sensíveis como carne bovina e açúcar, o que eleva as incertezas e aumenta exigências para o agro brasileiro (link de acesso).
- Brasil e Mercosul alertam: “agora ou nunca”: Lula e líderes do bloco sul-americano dizem que o acordo é vital para abrir mercados e modernizar o setor industrial, mas reafirmam que cederam ao limite, responsabilizando a UE por eventuais fracassos nas negociações (link de acesso, link de acesso).
O impasse entre França e Itália bloqueia benefícios importantes para a economia brasileira, incluindo acesso a um mercado de mais de 700 milhões de consumidores. Uma decisão negativa pode impedir novos avanços comerciais com a União Europeia durante o governo Lula. Para o setor produtivo nacional, isso representa uma oportunidade que não pode ser desperdiçada, especialmente frente à competição global e à influência crescente da China.
Lula demite ministro para manter base aliada

(Imagem: www.infomoney.com.br)
Reformulação política sinaliza influência partidária. O presidente Lula comunicou a saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo após pressões internas e acordos de bastidores envolvendo o União Brasil. A decisão ocorre em meio à preparação do governo para o ciclo eleitoral de 2026, destacando o peso das negociações políticas para assegurar apoio no Congresso.
- Celso Sabino foi retirado do cargo por acordo com o União Brasil: A substituição atende a demandas da bancada aliada e reforça o controle de Lula sobre o ministério em troca de governabilidade. link de acesso.
- No lugar de Sabino, Gustavo Feliciano deve assumir o Turismo: A escolha foi aprovada pela liderança governista do União Brasil e busca manter uma parcela da bancada fiel ao Planalto. link de acesso.
- Movimento faz parte de ampla estratégia eleitoral do governo: Durante reunião ministerial, Lula cobrou resultados políticos dos ministros e sinalizou prioridade a temas como transição energética e redução da jornada de trabalho. link de acesso.
- A negociação garante sustentação da base e busca distensionar relação com o centrão: A reaproximação parcial com o União Brasil deve facilitar a tramitação de projetos do governo, em troca de cargos estratégicos. Link de acesso.
A saída de Celso Sabino escancara a importância do jogo partidário para a estabilidade do governo Lula. O rearranjo de ministérios indica que alianças políticas seguem ditando o ritmo das decisões do Executivo. O cenário evidencia que, às vésperas de um novo ciclo eleitoral, negociações e concessões serão centrais para a agenda econômica e institucional do país.
Aprovação do corte de benefícios fiscais redefine cenário econômico

(Imagem: www1.folha.uol.com.br)
Governo garante arrecadação para 2026. O Senado aprovou texto que corta 10% dos benefícios fiscais, aumenta tributos sobre bets, fintechs e JCP, e prevê arrecadação de até R$ 20 bilhões, essencial para o equilíbrio do Orçamento do próximo ano. link de acesso.
- Corte de benefícios fiscais é aprovado na Câmara e Senado: Medida preserva áreas sensíveis como Zona Franca de Manaus e Simples Nacional, elevando tributos para setores estratégicos. link de acesso.
- PL da Dosimetria avança após acordo político: O projeto que reduz penas de Jair Bolsonaro e outros condenados por 8 de janeiro foi aprovado na CCJ e no plenário do Senado na mesma data, em troca de não obstrução ao avanço do corte de benefícios fiscais. Link de acesso.
- Tributação sobre fintechs, bets e JCP aumentam gradualmente: Alíquotas serão elevadas entre 2026 e 2028, com impacto direto no mercado financeiro, apostas e distribuição de resultados para acionistas. Link de acesso.
- Articulação política garante aprovação dos projetos antes do recesso: Intensos acordos entre governo e oposição aceleraram votações estratégicas para o ajuste fiscal e debates penais. Link de acesso.
A aprovação do corte de benefícios fiscais e elevação dos tributos traz alívio para o Orçamento federal, mas pressiona segmentos empresariais e setores inovadores. O acordo com a oposição permitiu que, ao lado das pautas econômicas, projetos penais como o PL da Dosimetria avançassem rapidamente. O cenário reforça a prioridade do ajuste fiscal, definindo regras mais duras para benefícios tributários e sinalizando mudanças de impacto para a economia real nos próximos anos.
Giro de notícias: Governo libera emendas, inadimplência recorde e mais

(Imagem: www.infomoney.com.br)
- Governo libera R$ 1,74 bi em emendas. Às vésperas da votação do projeto que elevou arrecadação em R$ 20 bilhões com cortes de benefícios fiscais, o governo destinou R$ 1,74 bi em emendas parlamentares e negociou votos em troca de recursos, destacando impasses políticos e o esforço para cumprir a meta fiscal. Leia mais
- Calote recorde: 8,7 milhões de empresas inadimplentes. Número histórico de empresas em atraso atinge R$ 204,8 bilhões em dívidas em outubro, com destaque para micro e pequenas empresas e serviços, agravando cenário de crédito e liquidez. Leia mais
- Dividendos crescem e somam R$ 124 bilhões. Empresas antecipam proventos por conta da nova taxação, com destaque para Vale, Petrobras e Ambev; setores financeiro e de materiais lideram o volume distribuído. Leia mais Link de acesso.
- Orizon incorpora Vital e conquista 18% do mercado. Fusão expande capacidade de gestão de resíduos para 14 milhões de toneladas, aumenta escala operacional e posiciona a empresa como líder do setor, aguardando aval do Cade. Leia mais Link de acesso.
- Setor farmacêutico cresce 10,2% até setembro. Varejo alcança R$ 238,8 bilhões, puxado por crescimento em todas as regiões, segundo dados da Abafarma. Leia mais
- JPMorgan recomenda Totvs como principal escolha. Aquisição da Linx eleva potencial de receitas e sinergias na área de tecnologia, com previsão de crescimento consistente para os próximos anos. Leia mais
- Cocamar distribui mais de R$ 200 milhões. Cooperativa antecipa repasse recorde de sobras para mais de 20 mil famílias, mesmo com cenário de safra difícil e preços pressionados. Leia mais
- Mercado aéreo brasileiro deve mais que dobrar. Projeção da Airbus aponta avanço de 145% no tráfego de passageiros e necessidade de 122% mais aeronaves em 20 anos. Leia mais
Mercado reage à pré-candidatura de Flávio Bolsonaro com dólar em alta e bolsa em queda
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(Imagem: oglobo.globo.com)
Incerteza eleitoral agita o mercado financeiro. O anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro trouxe impactos imediatos para o câmbio e a bolsa, refletindo a avaliação negativa dos investidores sobre o atual cenário eleitoral.
- Dólar dispara para R$ 5,52 e Ibovespa recua após Flávio Bolsonaro ser confirmado como pré-candidato da oposição: A pesquisa apontou alta rejeição ao nome e aumentou as preocupações com a reeleição do atual presidente, reduzindo expectativas de mudança na política fiscal. link de acesso.
- Juros futuros avançam ao maior patamar em dois meses diante de aversão ao risco: As taxas de Depósito Interfinanceiro subiram, com investidores prevendo menos chance de cortes na Selic e maior pressão inflacionária. link de acesso.
- Vale e Petrobras seguram quedas mais bruscas no Ibovespa: As ações das duas gigantes foram impulsionadas por fatores técnicos e alta das commodities, compensando parcialmente o pessimismo do mercado. link de acesso.
- Mercados globais caem com recuo de ações de tecnologia e cautela quanto à economia dos EUA: Empresas do setor de inteligência artificial lideraram perdas em Nova York, ampliando o movimento de aversão ao risco e influenciando também o Brasil. link de acesso.
O momento é de alta volatilidade para o mercado brasileiro, com o risco político influenciando câmbio, juros e bolsa. A pré-candidatura de Flávio Bolsonaro elevou a cautela dos investidores, favorecendo ativos de proteção frente à sinalização de continuidade da política fiscal. O cenário reforça a necessidade de monitorar tanto o desenrolar político quanto o ambiente econômico global.
Trump intensifica cerco ao petróleo da Venezuela

(Imagem: www.estadao.com.br)
Pressão sobre reservas energéticas aumenta tensão global. O governo de Donald Trump colocou o acesso às reservas de petróleo da Venezuela como prioridade estratégica, promovendo bloqueios navais, sanções e ameaçando intervenção militar para enfraquecer o regime de Nicolás Maduro e expandir o domínio americano no setor energético. Link de acesso.
- Forças Armadas da Venezuela reagem a bloqueio dos EUA: Militares venezuelanos qualificam medidas americanas como pirataria e reafirmam lealdade a Maduro, acusando Washington de violar o direito internacional em busca dos recursos do país. link de acesso.
- México pede ação da ONU para evitar conflito: Presidente mexicana solicita atuação direta das Nações Unidas para evitar “derramamento de sangue” e reforça oposição a qualquer intervenção estrangeira, pedindo soluções pacíficas. Link de acesso.
- Venezuela recorre ao Conselho de Segurança da ONU: Governo Maduro pede reunião urgente contra a “agressão” americana, mas enfrenta obstáculos por causa do poder de veto dos EUA, enquanto navios petroleiros ficam retidos e a economia do país é impactada. Link de acesso.
- Trump defende bloqueio e reforça pressão econômica: O presidente dos EUA afirma que ninguém passará pelo bloqueio sem autorização, destaca interesse estratégico no petróleo venezuelano e antecipa possíveis ações militares. Link de acesso.
A disputa pelo controle do petróleo venezuelano acirrou as tensões entre Washington e Caracas, trazendo risco de conflito regional e impactos para os mercados globais de energia. O movimento político-militar de Trump busca fragilizar adversários, restringir a presença chinesa e ampliar negócios para empresas americanas. A instabilidade resultante pode afetar toda a América Latina, evidenciando como interesses econômicos e energéticos continuam motivando disputas geopolíticas no continente.
Concessão da Enel em xeque após novos apagões em São Paulo

(Imagem: www.poder360.com.br)
Pressão política ameaça futuro da Enel SP. O setor elétrico vive dias de tensão em São Paulo, após novos blecautes colocarem a atuação da Enel sob intenso escrutínio de autoridades e do mercado.
- Enel afirma estar disposta a investir em fiação subterrânea: Pressionada por falhas no fornecimento, a empresa apoia a mudança, mas condiciona o avanço a investimentos e definição de regras de remuneração. A concessionária descarta deixar a concessão e reforça seus altos investimentos desde 2018, mesmo sob críticas de órgãos de controle e da prefeitura por falta de equipes nos últimos apagões. link de acesso.
- Aneel acelera análise de caducidade: A agência reguladora utiliza processos abertos desde 2024 para apurar falhas recorrentes e já avalia intervenção ou rompimento de contrato, respaldada por pedidos do governo federal, estadual e municipal. Não há prazo definido para a conclusão, e o processo inclui espaço para defesa da Enel. Link de acesso.
- Mercado discute possíveis sucessoras para a Enel: Diante do risco real da perda da concessão, analistas e investidores já avaliam CPFL, Equatorial, Energisa e Âmbar como eventuais novas operadoras da maior concessão de distribuição da América Latina. A incerteza regulatória e o histórico de judicialização elevam a complexidade do cenário. link de acesso.
- Governo e TCU aumentam pressão sobre a Enel: O Ministério de Minas e Energia formalizou novos pedidos para que a Aneel investigue falhas e até recomende a caducidade. O TCU apontou falta de eficácia das punições e recomendou fiscalização reforçada, enquanto Enel diz confiar no sistema regulatório nacional. link de acesso.
As recorrentes falhas e a resposta lenta da Enel diante de desastres climáticos abriram espaço para um potencial marco regulatório no setor. A decisão sobre o contrato da Enel impactará consumidores, investidores e a economia de São Paulo. O cenário destaca a necessidade de investimentos em infraestrutura e maior rigor fiscalizatório para garantir a qualidade do serviço prestado à população.
Minas Gerais avança na privatização da Copasa

(Imagem: www.estadao.com.br)
A Assembleia de Minas aprova privatização. Deputados dão sinal verde para vender a estatal de saneamento, abrindo caminho para mudanças econômicas no estado e impactos no mercado nacional.
- Deputados mineiros autorizam desestatização da Copasa: O projeto de lei aprovado permite que o Estado venda parte majoritária da companhia, mantendo apenas a golden share para garantir poder de veto sobre decisões estratégicas. Os recursos, estimados em até R$ 10 bilhões, devem ajudar a quitar dívidas estaduais e atender obrigações fiscais. link de acesso.
- Greve e crise dos Correios agravam cenário das estatais: Enquanto Minas avança para privatizar sua empresa de saneamento, os Correios enfrentam greve em ao menos 9 estados e buscam socorro financeiro de R$ 12 bilhões junto a um consórcio bancário, sob rígido controle do Tesouro Nacional. Link de acesso.
- TST determina assembleias e negociações seguem nos Correios: O Tribunal Superior do Trabalho exige que sindicatos coloquem a proposta de reajuste salarial para votação, tentando evitar agravamento da paralisação e mitigar o impacto nos serviços públicos essenciais. Link de acesso.
- Estados buscam corte de gastos e eficiência: No contexto do aumento das pressões sobre finanças públicas, projetos de privatização e reestruturação de estatais mostram caminhos buscados por governadores e pela União para resolver problemas fiscais e modernizar serviços. Link de acesso.
A privatização da Copasa reforça uma tendência nacional de revisão do papel do Estado nas empresas de infraestrutura e serviços essenciais. Enquanto Minas Gerais busca eficiência financeira e menor dependência estatal, a situação dos Correios expõe fragilidades das empresas públicas quando não há modernização e ajuste de contas. O debate sobre desestatização promete ganhar força em outros estados, pressionando por mudanças que podem afetar trabalhadores, investidores e consumidores.
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