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📉 Fed corta juros durante shutdown, Trump e Xi avançam em acordo histórico e mais destaques

Fed corta juros em pleno shutdown e sinaliza cautela para próximos passos

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(Imagem: www.estadao.com.br)

Mercado espera, mas incertezas aumentam. O Federal Reserve reduziu novamente os juros dos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, mesmo com a paralisação do governo (shutdown). A autoridade monetária, no entanto, afastou a garantia de novo corte ainda em dezembro, aumentando a incerteza nos mercados globais.

  • Corte de juros é realizado diante do shutdown: O Fed diminuiu as taxas para o intervalo entre 3,75% e 4% ao ano, com voto dividido entre os dirigentes e pressão do presidente Trump por cortes ainda mais agressivos. link de acesso.
  • Sinalizações cautelosas de Powell abalam os mercados: Após o anúncio, o presidente do Fed destacou que novos cortes não são certos, desfazendo o otimismo dos investidores e influenciando o câmbio e os juros futuros no Brasil. Link de acesso.
  • Foco na divisão interna dificulta previsibilidade: Divergências entre membros do Comitê indicam que parte defende cortes mais acentuados e outra pede manutenção das taxas, elevando a chance de pausa no ciclo de afrouxamento monetário. Link de acesso.
  • Impacto global e reação do mercado brasileiro: O discurso firme de Powell fortaleceu o dólar, pressionou os juros futuros no Brasil e jogou luz nos desdobramentos para economia global, destacando o papel das taxas americanas nos fluxos de capitais emergentes. Link de acesso.

O Fed sinalizou cautela e prioridade na análise dos dados econômicos antes de tomar novas decisões. O cenário americano segue dividido entre foco na inflação e no mercado de trabalho, o que aumenta a volatilidade global. Movimentos do Banco Central dos EUA continuam influenciando o Brasil, especialmente no câmbio e nos juros, ressaltando o peso da política americana nos negócios e na economia emergente.

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Trump e Xi Jinping avançam em acordo comercial histórico

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(Imagem: www.estadao.com.br)

Líderes buscam trégua em guerra tarifária. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a possibilidade de assinatura de um acordo comercial com a China nesta quinta-feira, após encontro com Xi Jinping na Coreia do Sul. O movimento abre caminho para uma possível estabilização entre as duas maiores economias do mundo e pode apaziguar meses de tensão nos mercados globais. link de acesso.

  • Reunião marca reaproximação após anos de confronto: Trump e Xi Jinping se encontram pela primeira vez em seis anos em busca de fortalecer uma frágil trégua comercial, sinalizando compromisso em avançar nas negociações sobre tarifas e exportações. link de acesso.
  • Redução de tarifas e gesto chinês sobre terras raras: Durante o encontro, foi acordada uma redução das tarifas americanas sobre produtos chineses para 47% e a suspensão chinesa, por um ano, da exigência de licença para exportação de produtos com terras raras, além da retomada da compra de soja americana. link de acesso.
  • Negociações influenciam cenário global e América do Sul: A reaproximação entre Washington e Pequim impacta acordos recentes com outros parceiros asiáticos e pode alterar fluxos de exportação, sobretudo de commodities agrícolas, afetando diretamente produtores brasileiros. link de acesso.
  • Aliados dos EUA redesenham alianças no Pacífico: Avanços nas tratativas com a China ocorrem no momento em que países como Coreia do Sul e Vietnã buscam novos equilíbrios estratégicos, em resposta à volatilidade das relações americanas, e promovem grandes investimentos em território norte-americano. link de acesso.

A aproximação entre Trump e Xi Jinping representa alívio imediato para os mercados globais, mas ressalta os desafios de manter uma relação equilibrada entre duas potências rivais. As decisões tomadas no encontro influenciam diretamente a dinâmica comercial mundial e abrem margens para novas disputas geopolíticas. O resultado dessas negociações impactará o comércio internacional, cadeias de produção e a segurança econômica de países-chave, incluindo o Brasil.

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Giro de notícias: Reforma tributária, Santander, Tesla, Mercado Livre e mais

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(Imagem: www.bloomberglinea.com.br)

  • Reforma tributária exigirá adaptação das empresas. Especialistas alertam que, apesar da simplificação, médias empresas precisarão investir em tecnologia e equipes especializadas para lidar com o novo modelo de impostos, que pode elevar a carga tributária especialmente para o setor de serviços. Recomenda-se preparação imediata e cautela com impactos provocados pela reformulação do sistema. Leia mais
  • Santander cresce entre empresas e descarta crise. O banco apresentou lucro de R$ 4 bilhões no trimestre e reforçou aposta em pequenas e médias empresas, minimizando rumores de crise no crédito brasileiro e priorizando setores mais resilientes à alta dos juros. Link de acesso.
  • Acordo de US$ 1 tri a Musk gera polêmica. Tesla mobiliza sindicatos e investidores contrários ao pacote bilionário oferecido a Elon Musk; tensão aumenta antes da decisão dos acionistas marcada para novembro. Link de acesso, Outra referência.
  • Mercado Livre reduz visibilidade de preços altos. Vendedores que praticarem preços acima dos concorrentes terão menos destaque na plataforma, com monitoramento automático de promoções e ajustes sugeridos para garantir competitividade. Link de acesso.
  • BTG Pactual foca expansão no Peru, México e Argentina. O banco prepara operação no Peru enquanto avalia oportunidades para ampliar sua atuação regional, principalmente em mercados-chave como México e Argentina. Link de acesso.
  • Plataforma CriptoJud agiliza ordens judiciais. CNJ lança solução que facilita bloqueio de criptoativos em ações judiciais, trazendo mais eficiência ao processo de localização e penhora de ativos digitais de devedores, segundo especialistas. Link de acesso.
  • 99 apura vazamento de dados estratégicos internos. Após operações de polícia envolvendo espionagem corporativa no setor de delivery, a 99 investiga o vazamento de informações, com suspeitas de tentativas criminosas de acesso a dados confidenciais e abordagens a funcionários. Link de acesso, Outra referência.
  • Alta do cacau reduz lucro da Mondelez. Preços elevados da matéria-prima e queda de consumo nos EUA pressionam resultados da dona da Oreo, levando a ajustes em projeções e margens. Link de acesso.

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Bradesco surpreende com forte alta no lucro e desafia adversidades do mercado

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Resultados robustos animam o setor financeiro. O Bradesco reportou um desempenho sólido no terceiro trimestre de 2025, com lucro líquido recorrente expressivo e crescimento consistente nas principais linhas de receita, mesmo diante de desafios em segmentos específicos como o agronegócio.

  • Bradesco registra lucro líquido recorrente de R$ 6,2 bilhões: O banco apresentou aumento anual de 18,8% no trimestre, com alta de 2,3% frente ao período anterior, impulsionado por um avanço de 16,9% na margem financeira e maior concessão de crédito para pequenas empresas e pessoas físicas. link de acesso.
  • Motiva dobra lucro com crescimento de tráfego e concessões: A antiga CCR vê salto de 191,8% no lucro, resultado de otimizações no portfólio e novos projetos em infraestrutura, mostrando resiliência entre grandes companhias nacionais. link de acesso.
  • Carrefour Brasil sofre queda de 60% no lucro: O grupo supermercadista enfrenta maior pressão de custos e encarece despesas administrativas, refletindo cenário mais desafiador para o varejo no mesmo período em que bancos e infraestrutura crescem. link de acesso.
  • Isa Energia cresce 27% no trimestre: A companhia de transmissão elétrica impulsiona seu resultado regulatório, mesmo com menor receita líquida consolidada, evidenciando oportunidades em setores de energia. link de acesso.

O lucro expressivo do Bradesco destaca a força dos principais bancos nacionais, mesmo frente a inadimplência no agronegócio e desafios macroeconômicos. O contraste com setores como o varejo, que apresentaram quedas no resultado, reforça a solidez dos bancos perante oscilações econômicas. Esses movimentos mostram que o ambiente de negócios segue favorável para setores financeiro e de infraestrutura, colocando o Brasil em destaque no cenário regional.

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Adiada decisão sobre MP do setor elétrico, com impacto bilionário

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(Imagem: oglobo.globo.com)

Votação adiada compromete planos e amplia debate. O Congresso adiou a votação da medida provisória que define novas regras para o setor elétrico, reabrindo espaço para contratação de térmicas a gás e uso de recursos do Fundo Social no financiamento de infraestrutura de gás natural. O cenário coloca em suspense avanços regulatórios e repercute nas contas públicas e no ambiente de negócios.

  • Análise da MP do setor elétrico fica para amanhã: O texto resgata benefícios para térmicas, propõe teto para subsídios, amplia incentivos ao gás natural e busca modernizar o mercado, prevendo maior abertura e limite para a Conta de Desenvolvimento Energético. O tema central é contestado por parlamentares e empresas do setor. link de acesso.
  • Mercado livre de energia, incentivo a baterias e limitações de subsídio pautam as discussões: A proposta tramita em meio a ajustes de última hora, como isenção parcial de cobrança para microgeração solar, reforço nos incentivos à tecnologia e armazenamento de energia, além da inclusão de medidas que podem aumentar arrecadação com royalties do petróleo. Link de acesso.
  • Reformas devem ampliar arrecadação do governo: Mudanças na regra de cálculo do preço de referência do petróleo podem elevar receitas em até R$ 83 bilhões em 10 anos. Novos dispositivos para modernizar o setor elétrico seguem em pauta e ganham relevância diante das pressões fiscais. link de acesso.
  • Câmara aprova projeto de atualização patrimonial e medidas fiscais: O texto-base do Rearp foi avalizado para estimular a regularização de ativos e ampliar receitas. A manobra compensa parcialmente a perda de validade da MP do IOF, com impacto de até R$ 20 bilhões, mas enfrenta críticas sobre inserções consideradas "jabutis". Link de acesso.

O adiamento da votação da MP do setor elétrico pressiona tanto o governo quanto as empresas do setor diante de um calendário apertado para mudanças regulatórias. Mudanças na legislação podem significar custo extra na conta de luz, direcionamento de benefícios a setores estratégicos e aumento da arrecadação federal. O interesse político e econômico está no centro de uma pauta que afeta diretamente consumidores, investidores e as contas do país.

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Derrite assume relatoria de PL que equipara facções a terrorismo

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Nova ofensiva contra o crime organizado. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, vai se licenciar do governo para relatar o projeto de lei que classifica facções criminosas como terroristas. A medida ocorre logo após a megaoperação policial no Rio de Janeiro e amplia o debate sobre endurecimento no combate ao crime.

  • Derrite assume relatoria para endurecer Lei Antiterrorismo: O projeto prevê penas mais rígidas para líderes de facções como PCC e Comando Vermelho, e pode ser votado a qualquer momento na Câmara. link de acesso.
  • Crise no Rio impulsiona mudanças legislativas: A operação policial que deixou mais de 100 mortos acelerou discussões sobre segurança, com críticas à centralização de políticas pelo governo federal e elogios à ação da polícia pelo secretário Derrite. Link de acesso.
  • CPI do crime organizado e novas propostas do Senado: Após os confrontos no Rio, o Senado anunciou a abertura de CPI para investigar o crime organizado e aprovou aperto em regras de prisão preventiva e coleta de material genético de suspeitos. link de acesso.
  • PEC da Segurança busca convergência mínima: O projeto sofre resistência dos estados, mas há acordo básico entre governo e oposição para endurecer punições contra facções. Link de acesso.

O protagonismo de Derrite na relatoria do projeto acirra o embate entre linhas mais duras de enfrentamento ao crime e propostas federais de centralização. Crescem as iniciativas legislativas para ampliar o rigor contra facções criminosas, refletindo a pressão por respostas rápidas à violência. As decisões tomadas agora terão impactos diretos para a segurança pública e para a estabilidade do mercado, ao influenciar o ambiente de negócios e investimentos no país.

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Operação policial no Rio é a mais letal da história do Brasil

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Rio de Janeiro vive novo recorde trágico. O Estado acumula repercussão nacional e internacional após megaoperação da polícia que deixou ao menos 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, superando a chacina do Carandiru.

  • Governo do Rio confirma 121 mortos na Operação Contenção: A ação mirou o Comando Vermelho e mobilizou 2,5 mil agentes, com saldo de 117 suspeitos e 4 policiais mortos. A ofensiva resultou ainda em apreensão inédita de armamento pesado e causou impacto direto nos serviços e mobilidade urbana. link de acesso.
  • STF condena abuso policial e reforça responsabilidade do Estado: Ministros debateram na Corte o aumento da letalidade em operações e a necessidade de controles sobre o uso da força, citando diretamente a tragédia do Rio para exigir que o Executivo responda por abusos cometidos em manifestações e ações de segurança. Link de acesso.
  • Defensoria Pública aponta 132 mortos e denuncia excessos: Relatório da Defensoria Pública do Estado aponta total superior ao divulgado pelo governo, destacando relatos de corpos deixados por moradores e ampliando o debate sobre procedimentos policiais e violação de direitos. Link de acesso.
  • Impacto político e judicial domina o debate: Ministros do STF chamaram a operação de “tragédia” e “lamentável”, enquanto o presidente da Colômbia e a Defensoria criticaram duramente a ação. O Governo do Rio afirma que a operação foi um sucesso e combate ao narcoterrorismo, rejeitando acusações de excessos e politização. Link de acesso.

A megaoperação policial no Rio de Janeiro mobilizou o país em torno dos desafios da segurança pública e da política de combate ao crime organizado. A atuação policial extrema suscitou críticas de tribunais, defensores de direitos humanos e governantes, levantando discussões sobre limites da força do Estado e necessidade de políticas mais eficazes. O episódio mostra como a escalada da violência no Rio tem potencial para influenciar decisões políticas e econômicas de todo o país.

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Boulos toma posse e critica Faria Lima em meio à crise de segurança no Rio

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(Imagem: www.estadao.com.br)

Nova dinâmica política no governo Lula. A posse de Guilherme Boulos como ministro da Secretaria-Geral da Presidência marcou o início de uma nova fase no Planalto e gerou repercussão ao destacar, em discurso, a ligação do crime organizado com setores financeiros, não apenas com as favelas.

  • Boulos afirma que ‘cabeça do crime’ muitas vezes está na Faria Lima: Em sua posse, o novo ministro destacou que o crime organizado não se restringe às periferias, citando operações que identificaram lavagem de dinheiro em setores financeiros. Link de acesso.
  • Governabilidade e reeleição em foco: A nomeação de Boulos representa uma tentativa do governo Lula de se aproximar das bases sociais, já de olho em 2026, com o novo ministro assumindo o compromisso de fortalecer o diálogo com movimentos populares e reorganizar a base aliada. Link de acesso.
  • Megaoperação no RJ e silêncio de Lula: Durante a cerimônia, Boulos prestou homenagem às vítimas da megaoperação no Rio, mas o presidente evitou falar sobre o episódio, sinalizando cautela diante de um tema delicado. Link de acesso.
  • Estratégia política e discurso alinhado para 2026: O novo ministro usou a posse para mostrar que deve ser personagem-chave na defesa do governo, prometendo embates duros e mobilização social em um cenário político marcado pela polarização. Link de acesso.

A posse de Boulos sinaliza uma tentativa clara do governo de reforçar sua base e disputar espaço narrativo. O foco na atuação dos setores financeiros aponta para debates importantes na agenda econômica, enquanto a relação com setores populares mostra o caminho para a eleição de 2026. A condução desta transição ministerial e o silêncio sobre temas sensíveis impactam diretamente a confiança do mercado e a estabilidade política.

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