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🔎 Equatorial surpreende o mercado, novas regras do vale-refeição e decisões no Senado e mais

Equatorial supera expectativas e puxa resultados positivos do setor

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Terceiro trimestre é marcado por avanços em grandes empresas. Lucro da Equatorial cresce e movimenta análise do desempenho corporativo brasileiro.

  • Equatorial registra lucro de R$ 830 milhões no 3º trimestre: Aumento de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, com forte impacto do segmento de distribuição e participação da Sabesp. link de acesso.
  • Direcional e Moura Dubeux apresentam robusto crescimento no lucro: Direcional cresce 43% em seu lucro, impulsionada por lançamentos e vendas. Moura Dubeux avança 32% e anuncia dividendos para acionistas. Link de acesso | Link de acesso.
  • Ultrapar, Positivo e Hapvida surpreendem com aumento de lucros: Ultrapar eleva lucro em 8,8% e ajustes financeiros melhoram alavancagem. Positivo sobe 68% mesmo com leve queda na receita. Hapvida supera as expectativas do mercado, com lucro ajustado de R$ 338 milhões. Link de acesso | Link de acesso | Link de acesso.
  • Copel, Plano&Plano e Simpar enfrentam desafios e quedas em resultados: Copel tem queda de 36,5% no lucro, Plano&Plano encolhe 34,6% e Simpar reverte lucro em prejuízo, apesar do aumento das receitas em todos os casos. Link de acesso | Link de acesso | Link de acesso.

O desempenho sólido da Equatorial mostra a resiliência de empresas dos setores de energia e infraestrutura, mesmo diante de cenários desafiadores. O avanço de outras companhias como Direcional, Moura Dubeux e Ultrapar reforça a recuperação parcial do ambiente econômico. Por outro lado, o recuo no lucro de empresas como Copel, Plano&Plano e o prejuízo da Simpar alertam para a necessidade de ajustes financeiros e estratégicos em tempos de alta competitividade.

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Novas regras do vale-refeição prometem economia bilionária

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(Imagem: g1.globo.com)

Governo aposta em reforma ampla do PAT. O Ministério da Fazenda anunciou que as mudanças no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) devem gerar uma economia de R$ 8 bilhões anuais, principalmente pela limitação das taxas cobradas pelas operadoras de vale-refeição e alimentação. O impacto projetado é de R$ 225 por trabalhador ao ano, beneficiando milhões de brasileiros e estimulando a concorrência no mercado de benefícios. link de acesso.

  • Teto de 3,6% nas taxas e abertura do mercado: O decreto assinado pelo presidente Lula estabelece o teto de 3,6% para taxas cobradas de estabelecimentos e obriga a interoperabilidade entre bandeiras, facilitando o ingresso de novos players e tornando o mercado mais competitivo. Link de acesso.
  • Reação do mercado e previsões econômicas: A ABBT, que representa as maiores empresas do setor, aponta riscos de distorção e questiona a constitucionalidade do decreto. Analistas afirmam que preços dos alimentos não devem cair imediatamente, pois custos de produção permanecem inalterados. Link de acesso.
  • Redução de abusos e regras mais rígidas: O Ministério da Fazenda destaca que a nova legislação coíbe práticas como descontos indevidos e longos prazos de repasse, incentivando eficiência e transparência. A interoperabilidade obrigatória deverá ampliar a aceitação dos benefícios no comércio. Link de acesso.
  • Questionamentos judiciais e disputa de mercado: As grandes companhias estudam contestar as mudanças na Justiça, alegando que o governo limita a livre iniciativa. Por outro lado, novas empresas e entidades do varejo elogiam o avanço do arranjo aberto e a ampliação da concorrência. Link de acesso.

O novo decreto sobre o PAT promove uma ruptura importante no sistema de vales no país, prometendo ganhos para trabalhadores e pequenos negócios. O ambiente competitivo pode trazer melhorias de serviço, mas o efeito sobre o preço dos alimentos deve ser limitado no curto prazo. A disputa entre grandes operadoras e novas empresas sinaliza mudanças profundas no setor nos próximos anos.

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Senado aprova proibição de descontos de sindicatos em aposentadorias do INSS

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Fim dos descontos em folha protege aposentados. O Senado aprovou um projeto de lei que impede cobranças automáticas de sindicatos, associações e entidades de aposentados diretamente nos benefícios pagos pelo INSS, reforçando a proteção aos aposentados contra fraudes e descontos não autorizados.

  • Projeto do Senado elimina descontos automáticos nos benefícios: Agora, nenhum desconto poderá ser feito em proventos de aposentados e pensionistas do INSS, mesmo que autorizado pelo beneficiário. A proposta trata de fraudes em descontos, prevê busca ativa para ressarcimento e segue para sanção presidencial. link de acesso.
  • Texto aprovado propõe novas regras e devolução imediata de cobranças irregulares: O projeto detalha prazos para devolução de descontos, uso do Fundo Garantidor de Crédito e regras rígidas para empréstimos consignados. O Senado espera vetos presidenciais em pontos que envolvem responsabilidade financeira do INSS e da União pelo ressarcimento. Link de acesso.
  • INSS amplia prazo para contestar descontos indevidos: O prazo para aposentados contestarem descontos irregulares foi prorrogado até fevereiro de 2026, ampliando o acesso à devolução para quem sofreu descontos não reconhecidos. Link de acesso.
  • Ressarcimento administrativo alcançará milhares de beneficiários: O INSS está devolvendo valores descontados de forma irregular a milhões de aposentados. Foram identificadas 17 entidades envolvidas no escândalo, e até agora, R$ 2,5 bilhões já foram restituídos. Link de acesso.

A aprovação do projeto é uma resposta direta ao escândalo das fraudes nos descontos em aposentadorias, tema investigado por CPI e alvo de operações federais. O avanço dessa pauta combate abusos históricos e obriga entidades a buscarem formas transparentes de relacionamento com os aposentados. A medida fortalece a segurança jurídica, protege os beneficiários do INSS e tem impacto na imagem do governo e do sistema sindical brasileiro.

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Giro de notícias: PL Antifacção travado, críticas ao governo e mais

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(Imagem: www.estadao.com.br)

  • Quarta versão do PL Antifacção adiada. A votação do projeto, que visa endurecer o combate ao crime organizado, foi adiada por falta de consenso entre governo, oposição e relator Guilherme Derrite, após novas mudanças que não agradaram a todos os lados. O texto trouxe nova divisão de recursos entre estados e a Polícia Federal, mas pontos polêmicos seguem sem acordo. Leia mais
  • Governo e Ministério da Justiça apontam retrocessos inaceitáveis. Ministério critica alterações de Derrite no projeto, alegando risco à autonomia da Polícia Federal e ausência de criminalização explícita de facção, pedindo mais tempo para negociar e evitar o que classifica como caos jurídico. Leia mais
  • Derrite busca consenso entre partidos e governo. O relator mantém conversas com diversas bancadas para ajustar o texto, alegando responsabilidade no aprimoramento da legislação e ouvindo críticas sobre definição de recursos e de novo tipo penal. Leia mais
  • Gleisi Hoffmann diz que governo não cederá. Ministra detalha quatro pontos inegociáveis do Executivo, incluindo preocupação com fundos federais e com a formulação do conceito de facção criminosa, e busca adiar ainda mais a votação do PL. Leia mais
  • Motta oficializa adiamento da votação na Câmara. O presidente aponta divisão entre bancadas e aguarda novas negociações, marcando sessão para próxima terça-feira, após pressão de aliados e do próprio relator. Leia mais
  • Cláudio Castro ironiza Operação Carbono Oculto. Governador do Rio de Janeiro critica método do governo federal ao combater o crime, é homenageado por lideranças de direita no Senado e reforça defesa do PL Antifacção para reforçar instrumentos de combate. Leia mais
  • Chefes do Comando Vermelho transferidos para presídios federais. Sete líderes do tráfico foram levados de Bangu para unidades federais, ação foi criticada pelo Ministério da Justiça devido à divulgação antecipada e à preocupação com segurança dos envolvidos. Leia mais

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Gonet é reconduzido à PGR em meio a críticas e embates políticos

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Senado aprova novo mandato de Gonet. Paulo Gonet foi confirmado para mais dois anos à frente da Procuradoria-Geral da República, após sabatina marcada por confrontos e forte polarização política. O número de votos foi menor do que em 2023, refletindo o clima de resistência no Congresso.

  • Plenário ratifica recondução após votação apertada: Gonet obteve 45 votos favoráveis e 26 contrários, garantindo o cargo até 2027 em cenário de forte debate sobre sua condução técnica e apartidária link de acesso.
  • Críticas da oposição e defesa técnica marcam sabatina: Flávio Bolsonaro e outros senadores opositores acusaram Gonet de atuação parcial e contestaram sua postura sobre anistia aos condenados do 8 de Janeiro e relação com o STF Link de acesso.
  • Comissão do Senado também aprova outros nomes estratégicos: Além de Gonet, foram confirmadas indicações para o Superior Tribunal Militar, Conselho Nacional do Ministério Público e Conselho Nacional de Justiça, ampliando o debate sobre equilíbrio e atuação das instituições link de acesso.
  • Discurso reforça postura institucional e contra politização: Gonet reiterou que atua de forma jurídica, sem criminalizar a política ou buscar exposição midiática, e prometeu foco no combate ao crime organizado e respeito à separação dos Poderes Link de acesso.

A recondução de Paulo Gonet expõe a nova configuração política no Senado, onde temas como anistia e atuação do Ministério Público dividem opiniões. O embate entre governistas e oposição reflete desconfianças sobre os rumos institucionais do país. O resultado reforça a necessidade de uma PGR técnica e independente, diante de desafios jurídicos e políticos significativos.

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Trump acusa democratas de utilizar Epstein para tirar foco do shutdown histórico

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Crise política e manobras no Congresso. O presidente Donald Trump afirmou que o Partido Democrata tem divulgado informações do caso Epstein para ocultar o impacto negativo da paralisação do governo, a mais longa da história dos EUA.

  • Trump diz que caso Epstein é manipulado para distração: O presidente acusou os democratas de usarem a divulgação seletiva de e-mails de Jeffrey Epstein como estratégia para evitar a responsabilização pelo shutdown. Ele atribuiu a paralisação aos adversários e reforçou a necessidade de manter o foco na reabertura do governo. link de acesso.
  • Shutdown chega ao fim após acordo e sanção de Trump: Após 43 dias, o Congresso aprovou uma solução que restabelece financiamento e salários. Trump sancionou o texto, com apoio dos republicanos, encerrando o impasse e retomando serviços públicos essenciais. link de acesso.
  • Casa Branca chama e-mails de Epstein de “narrativa falsa”: Porta-voz do governo afirma que os materiais divulgados pelos democratas são publicações seletivas, usadas para difamar Trump e desviar o debate do impacto econômico do shutdown. link de acesso.
  • Shutdown expôs divisões e causou impactos econômicos: Iniciado por desacordo sobre subsídios federais, o shutdown só terminou após desgaste para ambos os partidos e pressão social, com custos estimados em US$ 1,5 trilhão. Link de acesso.

A estratégia dos democratas de pautar o tema Epstein em meio à crise do shutdown evidencia o jogo político em Washington. O encerramento da paralisação representa alívio para servidores e para a economia, mas as disputas continuam a marcar o cenário americano. O caso mostra como escândalos e disputas legislativas impactam diretamente a economia e a confiança dos eleitores nos partidos.

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Brasil pressiona por acordo com EUA para suspender tarifas e destravar exportações

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(Imagem: oglobo.globo.com)

Tensões tarifárias impactam a economia. O governo brasileiro intensificou as negociações com os Estados Unidos buscando derrubar o tarifaço de 50% sobre produtos como café, aço e carne, impostos por Washington desde agosto, que afetam diretamente a competitividade dos exportadores nacionais.

  • Trump sinaliza possível redução de tarifas sobre café: O presidente americano disse em entrevista que deve cortar tarifas de importação para o café, principal produto de exportação do Brasil ao mercado dos EUA, abrindo espaço para otimismo entre produtores brasileiros link de acesso.
  • Queda nas exportações e pressão inflacionária nos EUA: Após o tarifaço, as vendas brasileiras de café ao mercado americano caíram mais de 50%. O setor acredita que um alívio tarifário pode recuperar parte desse espaço, enquanto os EUA enfrentam a escassez do produto e alta nos preços Link de acesso.
  • Avanço lento nas negociações bilaterais e repercussão política: O ministro Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio mantiveram encontros para tentar destravar o impasse, mas as conversas ainda não produziram um acordo sólido. O governo brasileiro defende a suspensão das sobretaxas enquanto o diálogo continuar Link de acesso.
  • Indústria do café pronta para reagir ao alívio tarifário: Líderes do setor informam que contratos estão em espera e veem potencial para retomar exportações rapidamente caso as tarifas retrocedam, enquanto produtores reforçam a importância de separar negociações por produto Link de acesso.

A possível redução das tarifas sobre o café pode reaquecer as exportações brasileiras e aliviar pressões inflacionárias nos EUA. O andamento das conversas sinaliza o impacto direto das decisões comerciais sobre o agronegócio e a balança comercial nacional. O cenário demonstra como a diplomacia econômica é fundamental para destravar novos acordos e garantir maior previsibilidade ao setor produtivo.

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Banco Central mantém Selic em 15% e reforça foco nos dados econômicos

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Taxa de juros segue elevada no Brasil. O Banco Central justificou a decisão citando a inflação fora da meta e reforçou que suas ações dependem de dados concretos da economia.

  • Galípolo defende Selic a 15% e diz que BC não pode brigar com dados: Presidente do Banco Central afirma que a inflação ficou fora da meta durante todo 2025. Decisão de manter os juros indica foco no controle dos preços, apesar das críticas do governo federal. link de acesso.
  • Copom nega intenção de sinalizar cortes e mantém discurso cauteloso: Galípolo reforça que não há sinalização ao mercado sobre possíveis quedas da Selic, ressaltando o compromisso estrito com os dados e a meta de inflação. Link de acesso.
  • Mercado reage à política monetária e ao câmbio: Dólar subiu, mas segue abaixo de R$ 5,30; analistas avaliam que Selic elevada pode manter atratividade do real. Link de acesso.
  • Expectativa por cortes aumenta, mas BC esvazia otimismo: Embora parte do mercado e membros do governo defendam a redução dos juros, Galípolo deixou claro que nenhum indicativo de corte foi transmitido e que a meta de inflação é prioridade. Link de acesso.

A manutenção da Selic em 15% ao ano mostra postura conservadora do Banco Central diante de uma inflação persistente e pressões políticas por juros mais baixos. O foco na análise dos dados econômicos reforça o compromisso da autoridade monetária com a estabilidade e o controle da inflação, mesmo frente a críticas. Para o mercado, a política de juros altos mantém o real valorizado, mas sustenta expectativa e debates sobre quando será seguro iniciar reduções.

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