📉 Empresas rejeitam B3, dólar recua, Selic em alta e mais destaques econômicos
Empresas rejeitam mudanças propostas pela B3
Movimento contrário ganha força no mercado. O conselho de administração da Equatorial rejeitou todos os itens apresentados pela B3 para revisão do regulamento do Novo Mercado. O grupo defendeu que qualquer evolução em governança corporativa deve ser baseada em critérios técnicos e com ampla participação das empresas listadas.
- Decisão semelhante foi tomada por Profarma, Panvel, Magazine Luiza, Blau Farmacêutica, Armac e Ecorodovias: Essas empresas também rejeitaram integralmente os 25 itens da proposta da B3, argumentando necessidade de maior debate, análise técnica e questionando o processo adotado pela B3 Link de acesso, Link de acesso, Link de acesso, Link de acesso, Link de acesso, Link de acesso.
- Assaí e Eternit adotam posição intermediária: Os conselhos dessas empresas aprovaram a maior parte das novas cláusulas, mas rejeitaram pontos específicos que consideram burocráticos ou que podem prejudicar a adesão de novas empresas ao Novo Mercado Link de acesso, Link de acesso.
- Mills aprova parcialmente as mudanças: O conselho da Mills deu aval para 14 dos 25 itens, porém rejeitou pontos ligados ao processo adotado pela B3 para a revisão das regras Link de acesso.
A rejeição conjunta dessas empresas à proposta da B3 expõe forte resistência a mudanças regulatórias sem debate aberto e análise detalhada. Isso sinaliza para o mercado e investidores que confiança no processo é essencial para o avanço de reformas. O desfecho do impasse pode influenciar diretamente a governança de futuras companhias listadas no país.
Dólar recua e Ibovespa lidera ganhos em 2025

(Imagem: jovempan.com.br)
Dólar em queda impulsiona Ibovespa. O dólar fechou o semestre a R$ 5,43, menor valor desde setembro, enquanto o Ibovespa subiu 1,45% e acumulou alta de mais de 15% no melhor desempenho desde 2016. A valorização do real e a entrada de capital estrangeiro foram destaques, refletindo a expectativa de cortes de juros nos EUA e uma busca de investidores globais por oportunidades fora do dólar.
- O dólar acumulou queda de 12% frente ao real em 2025: Pressões do cenário global, fluxo de capital estrangeiro e a Selic elevada impulsionaram o real. link de acesso.
- Ibovespa avança 15,4% no primeiro semestre, seu melhor resultado em quase uma década: Ganhos foram sustentados por fluxo externo, desempenho dos bancos e otimismo com possível corte de juros. Link de acesso.
- Papel das ações domésticas e volatilidade setorial: Educação se destacou com Cogna e Yduqs somando altas de mais de 100% cada, enquanto setores como commodities e varejo variaram em resposta às condições macroeconômicas. Link de acesso.
- Questão fiscal ainda preocupa analistas apesar do otimismo: O risco fiscal brasileiro segue monitorado, mas investidores mostram preferência pela bolsa diante de perspectivas positivas para o mercado de capitais local. Link de acesso.
O forte desempenho do Ibovespa neste semestre confirma o interesse do investidor externo no Brasil, num contexto de dólar globalmente enfraquecido e Selic elevada. Enquanto ativos domésticos se valorizam, o comportamento dos mercados reflete também a atenção a fatores como política fiscal e cenário eleitoral de 2026. O saldo é um semestre de robusta valorização para a bolsa e uma janela de oportunidades de investimento, principalmente para quem acompanha de perto a dinâmica econômica internacional e local.
Selic em Alta: Lula Minimiza E Destaca Plano Safra

(Imagem: www.poder360.com.br)
Juros altos, crédito rural recorde. O presidente Lula afirmou que a Selic deve cair com o tempo e elogiou o trabalho do novo presidente do Banco Central, enquanto lançou um recorde de R$ 89 bilhões em crédito para agricultura familiar. Segundo Lula, o cenário de juros elevados será ajustado gradualmente, sem relação direta com a política fiscal do governo. link de acesso.
- Crédito e taxas de juros baixas no Plano Safra: O governo destinou R$ 78,2 bilhões para o Pronaf, com juros entre 0,5% e 8%, destacando linhas onde a taxa, descontada a inflação, pode ficar até negativa para pequenos produtores. link de acesso.
- Lula orienta governo a falar mais dos juros reais: O presidente minimizou o peso da Selic e pediu para o ministro Haddad explicar ao público que muitos financiamentos no país têm juros efetivamente inferiores à taxa básica, defendendo a seriedade do Banco Central atual. Link de acesso.
- Expansão do Plano Safra para o agronegócio empresarial: Após priorizar agricultores familiares, o governo lançou um novo ciclo de financiamento para empresas agrícolas, elevando limites para aquisição de máquinas e mantendo juros atrativos. Link de acesso.
- Haddad defende justiça social e rebate críticas tributárias: O ministro justificou medidas que isentam do IR quem ganha até R$ 5 mil e valorizou o Plano Safra como mecanismo de inclusão e fortalecimento do setor produtivo. Link de acesso.
O foco estratégico em crédito rural, dentro de um cenário de juros altos, evidencia a aposta do governo em reforçar a produção e o consumo interno. Enquanto Lula aponta para um ajuste futuro das taxas, o mercado e o agronegócio seguem atentos à condução econômica e ao impacto do crédito subsidiado. O ritmo das futuras quedas da Selic será fundamental para definir o apetite do setor privado e a inflação nos próximos meses.
Judicialização do IOF e tensão entre Poderes

(Imagem: www.infomoney.com.br)
Disputa sobre aumento do IOF chega ao STF. O embate entre o governo e o Congresso pela elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) agora será decidido pelo Supremo Tribunal Federal, com Alexandre de Moraes como relator das ações.
- Alexandre de Moraes assume relatoria de todas as ações sobre o IOF no STF: A redistribuição dos processos visa evitar decisões contraditórias sobre a legalidade da derrubada do decreto pelo Congresso. link de acesso.
- Governo decide acionar o STF para restaurar o aumento do IOF: Mesmo com a derrota no Legislativo, Lula prepara ação direta de inconstitucionalidade para tentar reverter a decisão parlamentar. Link de acesso.
- AGU deve protocolar ação já nesta terça-feira: Medida busca garantir a arrecadação de R$ 12 bilhões prevista para o ajuste fiscal e reforça a tensão institucional entre Executivo e Legislativo. Link de acesso.
- Insatisfação do Congresso e discurso de justiça fiscal: Parlamentares criticam o aumento do imposto; governo defende que quem lucra mais deve contribuir mais para o equilíbrio das contas públicas. Link de acesso.
A judicialização do aumento do IOF intensifica a disputa entre Executivo e Legislativo, com desdobramentos importantes sobre arrecadação, ajuste fiscal e cenário político. Enquanto o governo busca garantir recursos para cumprir a meta de déficit zero, o Congresso reforça sua autonomia e oposição à elevação de impostos. O resultado no STF deve impactar diretamente a economia e o ambiente político nos próximos meses.
Moraes rejeita pedido de Bolsonaro sobre Cid e mantém processo acelerado no STF

(Imagem: www.poder360.com.br)
Processo avança apesar de tentativas de adiamento. O Supremo Tribunal Federal manteve o ritmo do julgamento sobre suposta tentativa de golpe, negando pleito da defesa de Jair Bolsonaro para atrasar a ação penal.
- Moraes recusa manifestação antecipada da PGR: O ministro Alexandre de Moraes vetou novo pedido de Bolsonaro para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestasse sobre perfil atribuído a Mauro Cid antes do fim das alegações finais. O magistrado afirmou que não admitirá “tumulto processual”. link de acesso.
- Defesa de Bolsonaro insiste em avaliar suposto uso de conta de Cid: Advogados apresentaram documentos das empresas Meta e Google indicando relação direta de Mauro Cid com o perfil investigado, defendendo que o uso compromete benefícios de sua delação. Link de acesso.
- Moraes mantém cronograma e prazos para alegações finais: Os prazos para manifestações da PGR, do delator e dos demais réus estão mantidos, e a apresentação das alegações finais será concluída sem alterações. Link de acesso.
- Depoimentos do 'Núcleo 2' da investigação agendados: Moraes também marcou os depoimentos de nomes como Carlos e Eduardo Bolsonaro para julho, dando sequência à fase de instrução da segunda parte do inquérito. Link de acesso.
A decisão do STF acelera o processo e sinaliza rigor contra ações que tentem atrasar julgamentos. Isso afeta diretamente a defesa dos acusados, que terão menos espaço para manobras. O desenrolar poderá influenciar o cenário político e jurídico do país, pressionando ainda mais os envolvidos na investigação.
Nova Autópsia de Juliana Marins Gera Pressão por Mudanças no Resgate Internacional

(Imagem: www.poder360.com.br)
Família de Juliana Marins busca respostas. A morte da brasileira em trilha na Indonésia levanta questionamentos sobre laudo, demora no translado e infraestrutura de resgate internacional.
- Defensoria Pública pede nova autópsia em solo brasileiro: Família de Juliana aciona Justiça Federal após laudo da Indonésia gerar dúvidas sobre momento da morte. AGU confirma realização do exame logo após chegada do corpo ao Brasil. link de acesso.
- Restrição operacional e demora no traslado agravam drama familiar: Emirates é criticada pela família devido à lentidão para transportar o corpo, mas confirma voo em duas etapas para o Brasil. Link de acesso.
- Governo da Indonésia admite falhas em resgate: Carta aberta reconhece falta de profissionais e equipamentos para salvamentos em trilhas do Monte Rinjani, após críticas de negligência. Link de acesso.
- Polêmica encerra vaquinha para alpinista do resgate: Plataforma cancela campanha a favor do socorrista por críticas à taxa de 20%, decidindo reembolsar todas as doações. Link de acesso.
O caso Juliana Marins chama atenção não apenas pela angústia de uma família diante da burocracia internacional, mas também pela carência de infraestrutura turística e resgate em destinos procurados por brasileiros. Causa impacto direto sobre as expectativas de segurança, resposta governamental e confiança em operações internacionais. O episódio ainda acende alerta sobre transparência em iniciativas de arrecadação online.
Giro de notícias: Trump processa Los Angeles, política migratória, eleições e mais

(Imagem: jovempan.com.br)
- Governo Trump processa Los Angeles por imigração. O Departamento de Justiça dos EUA entrou com processo contra Los Angeles após o município reforçar o status de “cidade-santuário” e limitar colaboração com a imigração federal, relacionando a decisão a episódios violentos e à necessidade de mobilização federal recente. Leia mais
- Trump endurece discurso contra políticas pró-imigrantes. O processo alega que as normas locais interferem na aplicação das leis federais de imigração e cita prefeita Karen Bass e vereadores. Link de acesso.
- Leis municipais restringem atuação de órgãos federais. Legislação de Los Angeles, aprovada após vitória republicana, dificulta compartilhamento de dados sobre imigrantes com autoridades federais. Link de acesso.
- Casa Branca destaca prioridade em Gaza e segurança. Porta-voz afirmou que Trump quer o fim da guerra, priorizando a libertação de reféns e mantendo apoio a aliados regionais, além de novos centros de detenção de imigrantes. Link de acesso.
- Trump estuda permissão temporária para trabalhadores imigrantes. O plano visa setores como agropecuária e hotelaria, dando mais controle aos empregadores e garantindo pagamento de impostos pelos trabalhadores. Link de acesso.
- Nora de Trump lidera prévias para o Senado. Lara Trump desponta como favorita para disputar vaga na Carolina do Norte e conta com apoio do presidente para consolidar liderança republicana no Congresso. Link de acesso.
- Trump ameaça cortar verba federal a Nova York. Presidente declarou possível suspensão de repasses caso Zohran Mamdani, classificado como “comunista”, assuma prefeitura da cidade. Link de acesso.
Criação de empregos desacelera em maio

(Imagem: www1.folha.uol.com.br)
Emprego formal avança abaixo do esperado. O Brasil criou 149 mil vagas com carteira assinada em maio, número inferior ao previsto por analistas de mercado e uma desaceleração em relação ao mês anterior.
- Saldo de empregos é positivo, porém abaixo das expectativas: Apesar de todos os setores apresentarem avanço, o resultado ficou aquém da mediana esperada pelo mercado, que era de 176 mil vagas. O setor de serviços liderou as contratações, enquanto a agropecuária teve destaque relativo. link de acesso.
- Vagas criadas ficam abaixo do projetado por economistas: O saldo de contratos formais ficou abaixo das expectativas de criação líquida de 179 mil postos, mas ainda assim representa um crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. Link de acesso.
- Todos os setores econômicos apresentaram saldo positivo: Destaque para serviços, comércio e agropecuária. Estado do Rio Grande do Sul foi exceção com leve queda nas vagas. link de acesso.
- Acumulado do ano mostra ritmo menor que em 2024: De janeiro a maio, o país criou pouco mais de 1 milhão de vagas, recuo de 4,9% na comparação anual. O salário inicial também teve queda, sinalizando desafio para a renda do trabalhador. link de acesso.
O mercado de trabalho segue gerando empregos formais, mas apresenta sinais de desaquecimento. O desempenho ficou abaixo das expectativas dos analistas e o ritmo de crescimento desacelerou em relação ao início do ano. Com os setores de serviços e comércio à frente, a economia mostra resiliência, porém a queda nos salários de admissão e a redução do ritmo de contratações exigem atenção nas próximas avaliações.
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