💰 Dólar em queda, Bolsa avança e Trump pressiona Harvard — e mais destaques do dia
Dólar recua e Bolsa brasileira avança antes de feriado prolongado

(Imagem: www.bloomberglinea.com.br)
Mercados reagem a tensões e negociações globais. O cenário econômico desta semana foi influenciado pela volatilidade internacional e pela postura combativa dos EUA na política monetária e comercial.
- Dólar cai a R$ 5,80 e Ibovespa sobe 1,03%: A sessão pré-feriado foi marcada por correção de preços e otimismo na bolsa brasileira, enquanto o dólar recuou após oscilações nos mercados internacionais. link de acesso.
- Trump pressiona Fed e defende cortes de juros: O presidente dos EUA intensificou críticas contra Jerome Powell, exigindo cortes imediatos nos juros e sugerindo possível troca de comando no Fed, o que eleva a incerteza sobre a política monetária do país. Link de acesso.
- Disputas comerciais impactam bolsas globais: A escalada da guerra comercial EUA-China e as discussões tarifárias com Japão e União Europeia aumentaram a pressão sobre ações americanas, com quedas relevantes nas bolsas de NY ao longo da semana. Link de acesso.
- Conversas entre EUA e União Europeia seguem sem desfecho: Reuniões entre Donald Trump e Giorgia Meloni trouxeram otimismo sobre um possível acordo tarifário, mas mostram que divergências persistem e o impasse continua relevante para o comércio global. Link de acesso.
A queda do dólar e a alta do Ibovespa refletem o alívio pontual frente às incertezas internacionais. Ao mesmo tempo, tensões comerciais e embates sobre juros nos EUA continuam movimentando os mercados e exigem atenção do investidor brasileiro. As decisões de política monetária e os acordos internacionais podem definir os rumos econômicos das próximas semanas.
Trump pressiona Harvard e desafia independência acadêmica

(Imagem: www.estadao.com.br)
Governo Trump trava embate histórico com Harvard. A Casa Branca lançou uma ofensiva sem precedentes contra a universidade mais prestigiada dos Estados Unidos, congelando bilhões em verbas e ameaçando retirar seu status de isenção fiscal após recusa de Harvard em seguir exigências federais.
- Campanha coordenada mira o ensino superior de elite: Trump mobilizou verbas federais para pressionar universidades a mudar políticas consideradas progressistas e abordar o antissemitismo em campi, impactando diretamente instituições como Columbia, Yale e Princeton link de acesso.
- Harvard diz “não” a exigências e enfrenta riscos bilionários: A direção optou por defender sua autonomia, recusando interferência nos critérios de admissão, contratação e programas de diversidade, mesmo diante do bloqueio de US$ 2,2 bilhões em financiamento federal link de acesso.
- Receita dos EUA avalia revogar benefícios fiscais da universidade: Em resposta à resistência de Harvard, a administração Trump acelerou inspeções sobre o status fiscal da instituição, potencialmente ameaçando seus recursos e doações link de acesso.
- Reação jurídica e acadêmica ganha força no país: Mais de 130 estudantes contestaram na Justiça a revogação de vistos ligados à repressão governamental, e há resistência aberta à pressão federal em outros campi link de acesso.
A investida do governo Trump contra Harvard reflete uma mudança drástica na relação entre o Estado e as universidades americanas, intensificando a “guerra cultural” e colocando em xeque a liberdade acadêmica. As medidas federais — que vão do bloqueio de recursos à ameaça tributária — podem impactar financiamentos, laboratórios e a autonomia de todo o setor. O movimento já desperta debates em todo o país e pode ditar os rumos da pesquisa, da inovação e dos valores do ensino superior norte-americano nos próximos anos.
Tarifas de Trump impõem novo ritmo à economia global
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(Imagem: oglobo.globo.com)
Guerra comercial impacta crescimento mundial. O aumento recente das tarifas impostas pelo governo Trump sobre produtos importados provoca desaceleração global, mas, segundo o FMI, não haverá recessão este ano. Os mercados e governos buscam estratégias para enfrentar os desafios impostos por esse novo cenário econômico.
- Trump impõe tarifas universais e retaliação da China amplia incerteza global: EUA estabeleceram tarifas mínimas de 10% sobre todas as importações e até 145% para produtos chineses, com Pequim respondendo com taxas de até 125%. FMI alerta para efeitos negativos nos países menores e destaca necessidade de reformas estruturais. link de acesso.
- Aumento das tarifas traz riscos para mercados financeiros e pressionam Treasuries: Movimentos na curva dos títulos americanos indicam alerta para maior risco financeiro global. No Brasil, DIs curtos sobem e longos caem com a volatilidade dos Treasuries e dólar mais fraco. link de acesso | link de acesso.
- Tarifas no setor marítimo americano evidenciam avanço do protecionismo: Novas taxas sobre embarcações chinesas buscam revitalizar a indústria naval dos EUA, mas preocupam importadores e podem encarecer o frete global. link de acesso.
- Impactos de longo prazo e alertas para adaptação: FMI vê necessidade de reformas em setores produtivos e financeiros, destaca urgência em ajustes orçamentários e em políticas que aumentem a resiliência. Soluções exigem economia mais equilibrada, adaptação tecnológica e diálogo global. Link de acesso.
O aumento das tarifas nos EUA acirra a disputa com a China, amplia a incerteza e impõe desafios às economias emergentes. Riscos financeiros exigem atenção e recomenda-se a adoção imediata de reformas para fortalecer a economia global. O cenário exige ação rápida para evitar impactos mais severos nos mercados e garantir estabilidade internacional.
Alta do petróleo impulsiona Ibovespa e mercado

(Imagem: jovempan.com.br)
Petróleo e Bolsa avançam com cenário externo. O Ibovespa fechou com alta expressiva de 1%, sustentado pelo avanço de mais de 3% dos preços do petróleo e pelo otimismo nas negociações entre Estados Unidos e China. O fluxo financeiro se manteve próximo da média mesmo em semana encurtada por feriado, e os papéis de Petrobras puxaram o índice para cima link de acesso.
- Petróleo dispara com sanções ao Irã e avanço comercial: Preços subiram quase 5% na semana, influenciando diretamente empresas do setor e refletindo tensões geopolíticas e anúncios de novas sanções à cadeia de petróleo iraniana link de acesso.
- Petrobras reduz preço do diesel nas distribuidoras: Estatal anunciou corte de 3,38% no diesel, acompanhando as oscilações do petróleo internacional e expectativas de cenário mais competitivo para os combustíveis Link de acesso.
- Estrangeiros retornam à bolsa brasileira: Sinais de calmeria nas disputas comerciais estimularam o retorno do capital estrangeiro, o que ajudou a sustentar o Ibovespa nos últimos pregões link de acesso.
- Defasagem dos preços do diesel reduz para 1%: Após nova redução, Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis aponta pequena diferença do preço doméstico em relação ao mercado externo link de acesso.
O destaque ficou para o ritmo crescente do petróleo e seu impacto direto no desempenho do mercado de ações brasileiro. O cenário internacional mais favorável contribuiu para reduzir a aversão ao risco, com Petrobras ganhando protagonismo pela valorização e correção de preços, além de cortes no diesel alinhados ao ambiente externo. Os próximos dias seguirão marcados por atenção às negociações internacionais e à política de preços dos combustíveis.
Giro de notícias: Indiciamento de policiais, crimes políticos, anistia e mais

(Imagem: www.poder360.com.br)
- Corregedoria indica 17 policiais por morte de delator. A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo indiciou 17 agentes envolvidos no assassinato do delator do PCC, Vinícius Gritzbach, ocorrido no Aeroporto de Guarulhos; todos continuam presos. Com informações da Secretaria da Segurança Pública e Agência Brasil. Leia mais
- Guarda Civil de Ribeirão Pires acusada de milícia. O Ministério Público denunciou membros da GCM e o secretário de Segurança de Ribeirão Pires por suposta formação de milícia, incluindo crimes como furto e extorsão de 2018 a 2023. Leia mais
- Deputado Sargento Portugal sofre atentado a tiros. O carro blindado do deputado foi alvo de dezenas de tiros na Zona Oeste do Rio, mas Portugal não ficou ferido; o caso acirra debate sobre segurança na região. Leia mais, Link de acesso.
- Gilmar Mendes critica anistia para 8 de janeiro. O ministro do STF declarou que o projeto de anistia pretende beneficiar mentores do 8/1 e defende que as penas não sejam revisadas pela Corte. Leia mais, Link de acesso.
- Luigi Mangione indiciado por assassinato e terrorismo. Luigi Mangione foi acusado pelo assassinato do CEO da UnitedHealthcare, com possibilidade de pena de morte, o que reacendeu debates sobre justiça e sistema de saúde nos EUA. Leia mais, Link de acesso.
- Eduardo Bolsonaro passa mais tempo nos EUA. Dados oficiais mostram que o deputado esteve mais nos Estados Unidos do que no Brasil em 2025, mesmo mantendo salário integral durante parte do período. Leia mais.
- Filipe Martins autorizado por Moraes a ir ao STF. O ex-assessor de Bolsonaro foi liberado para acompanhar presencialmente o próprio julgamento por tentativa de golpe, após decisão do ministro Alexandre de Moraes. Leia mais.
Greve de fome de deputado termina após acordo e adia sessão de cassação

(Imagem: jovempan.com.br)
Protesto político suspenso por negociação direta. O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) encerrou sua greve de fome após firmar acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta, adiando em 60 dias a votação sobre possível cassação em plenário.
- Glauber Braga encerra greve após acordo com presidente da Câmara: Com articulação de aliados e pressão por mais tempo de defesa, o protesto foi suspenso em meio ao processo disciplinar por agressão a um militante do MBL. link de acesso.
- Negociação liderada por Hugo Motta garante prazo regimental: O caso só será analisado em plenário após o período legal de 60 dias para defesa, mesmo se a CCJ avançar com o rito processual. Link de acesso.
- Críticas da oposição e reações do PSOL e MBL: Enquanto aliados reforçaram discurso contra suposta perseguição, o youtuber Gabriel Costenaro, que sofreu a agressão, reagiu negativamente à trégua na cassação. Link de acesso.
- Debate reacende temas polêmicos como orçamento secreto: Glauber e outros parlamentares ampliaram o debate para questões de transparência e supostos acordos políticos dentro da Câmara. Link de acesso.
A suspensão da greve aliviou pressões imediatas no Congresso, mas estendeu a instabilidade política até o segundo semestre. O tema central do caso, que alia disputas pessoais e críticas sobre o uso do orçamento, mantém a tensão entre bancadas e reforça o ambiente de insegurança jurídica para parlamentares e incerteza institucional. O desfecho da cassação terá impacto direto no clima político e pode influenciar decisões futuras sobre decoro parlamentar e transparência orçamentária.
Oposição pressiona Lula após asilo a ex-primeira-dama do Peru

(Imagem: jovempan.com.br)
Concessão de asilo gera reação imediata. O caso de Nadine Heredia, condenada por corrupção e recebida como asilada pelo governo brasileiro, abriu uma crise política e expôs tensões sobre o combate à impunidade na América Latina.
- A oposição cobra investigações e transparência: Parlamentares protocolaram pedidos ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar a legalidade do asilo, o uso de recursos da Força Aérea Brasileira e exigem explicações do Itamaraty sobre a decisão de Lula link de acesso.
- Críticas e debate sobre impunidade internacional: Lideranças políticas e especialistas apontam que o Brasil pode estar se tornando abrigo para condenados por corrupção, enquanto o país vizinho, Peru, segue pressionado pelo alcance da Lava Jato em sua instável política interna Link de acesso.
- Condenações na América Latina expõem fragilidades institucionais: O caso Heredia reflete episódios sucessivos de presidentes peruanos condenados ou indiciados por corrupção relacionados à Odebrecht, enquanto no Brasil, o debate sobre combate à corrupção e a anulação de condenações seguem dividindo opiniões Link de acesso.
- País lida com aumento da criminalidade transnacional: Em paralelo à crise diplomática, polícia brasileira enfrentou operação violenta contra chefe de quadrilha peruana procurado pela Interpol, mostrando como questões institucionais e segurança andam juntas no atual cenário regional Link de acesso.
A decisão do governo Lula de conceder asilo político para condenados por corrupção repercute negativamente na imagem internacional do Brasil. A oposição exige transparência e rigor com o uso da máquina pública. A discussão sobre o combate à corrupção e a cooperação internacional ganha novos contornos, revelando os desafios institucionais no Brasil e em países vizinhos.
Crise na Abin impacta relações diplomáticas e política interna

(Imagem: www.poder360.com.br)
Investigações sobre espionagem abalam Brasília. O depoimento do diretor-geral da Abin à Polícia Federal confirma o centro das atenções na disputa sobre a estrutura paralela de inteligência e suas consequências para o governo Lula.
- Luiz Fernando Corrêa depõe à PF por 5 horas: O diretor da Abin respondeu a dois inquéritos, um sobre a “Abin Paralela” e outro sobre suspeita de espionagem ao Paraguai durante e após o governo Bolsonaro. link de acesso.
- Lula cobra explicações sobre espionagem internacional: O presidente exigiu esclarecimentos dos chefes da Abin e da Polícia Federal sobre acusações de invasão hacker a autoridades do Paraguai, evento que gerou tensão diplomática e repercussão negativa para o Brasil. link de acesso.
- Servidores da Abin querem saída do diretor: Funcionários da agência preparam carta pedindo a exoneração de Corrêa, alegando falta de alinhamento com os interesses do órgão, em meio à crise institucional e investigações de espionagem. link de acesso.
- Negociações internacionais prejudicadas por escândalo: O Paraguai suspendeu tratativas sobre Itaipu até que o governo Lula esclareça as denúncias, ampliando as consequências econômicas do caso. link de acesso.
Os depoimentos e desdobramentos da Abin paralela afetam diretamente a estabilidade política e a confiança nas instituições brasileiras. A crise interna atinge o comando da inteligência e ameaça acordos estratégicos na região, exigindo respostas rápidas do governo. As implicações econômicas e diplomáticas podem ser profundas se as denúncias forem confirmadas.
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