📰 Congresso aprova aumento de impostos, limite ao FGTS, ouro em alta e mais destaques
Congresso aprova MP com aumento de impostos na reta final

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Aumento da tributação acirra debate fiscal. Sob forte negociação e votação apertada, Congresso avança na aprovação da MP para elevar impostos, afetando investimentos e setores estratégicos da economia.
- Comissão do Congresso aprova taxação de 18% sobre investimentos: Relatório passou por margem mínima, unificando IR sobre aplicações financeiras e Juros sobre Capital Próprio em 18%. link de acesso.
- Pressa no Congresso para evitar derrota fiscal: Câmara e Senado correm para votar a MP alternativa ao IOF antes do prazo final, após mudanças que reduziram a previsão de arrecadação. Link de acesso.
- Alcolumbre escala Renan Calheiros para relatar isenção do IR no Senado: Projeto prevê ampliação da faixa de isenção para quem recebe até R$ 5 mil mensais e deve ser aprovado rapidamente. Link de acesso.
- Mercado e analistas apontam dúvidas sobre compensação fiscal: Alterações da MP reduziram o potencial de arrecadação, aumentando incertezas sobre equilíbrio das contas públicas em 2025 e 2026. Link de acesso.
A aprovação da MP com aumento de impostos sobre investimentos evidencia o desafio do governo em equilibrar a arrecadação sem prejudicar setores produtivos. O ajuste fiscal ficou mais apertado, pois a versão final da medida reduziu expectativas de receita, afetando as metas de superávit futuro. A elevação de impostos e os ajustes na política tributária mexem diretamente nas estratégias do mercado e nas decisões de investimentos privados.
Governo impõe limite ao saque-aniversário do FGTS

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Novas restrições entram em vigor em novembro. O Conselho Curador do FGTS aprovou medidas rigorosas para antecipações do saque-aniversário, impactando diretamente o acesso dos trabalhadores a esses recursos e o fluxo de capital no mercado financeiro.
- Novas regras limitam quantidade, prazo e valores das antecipações: A partir de 1º de novembro, passa a valer o limite de uma operação por ano, teto de cinco saques-aniversário antecipados em 12 meses, valor entre R$ 100 e R$ 500 por parcela, intervalo de 90 dias após adesão, e total máximo de R$ 2.500 por contrato. Objetivo declarado é frear a saída de recursos para bancos e preservar R$ 84,6 bilhões no fundo até 2030. link de acesso.
- Ministério justifica medidas como proteção ao trabalhador: Segundo o ministro Luiz Marinho, o saque-aniversário virou uma “armadilha”, enfraquece o FGTS como poupança e como fonte de investimento em habitação e infraestrutura. Atualmente, já há R$ 6,5 bilhões bloqueados devido a antecipações e regras. Link de acesso.
- Setor bancário e da construção civil reagem: Bancos, representados pela Febraban, alertam que a restrição pode limitar o acesso a crédito barato justamente para quem mais precisa. Empresários da construção, por outro lado, pressionaram pela medida para garantir recursos do FGTS em financiamentos habitacionais e saneamento. Link de acesso.
- Aderência ao saque-aniversário e volume antecipado atingem patamares elevados: Metade dos trabalhadores com FGTS aderiu ao saque-aniversário, e cerca de 70% recorreram a antecipações, resultando na movimentação de R$ 236 bilhões desde 2020. Agora, a expectativa é reverter a tendência de recursos fluindo dos trabalhadores para o sistema financeiro. Link de acesso.
As novas medidas no FGTS têm grande impacto sobre o consumo, o mercado de crédito e o financiamento de políticas públicas. A iniciativa do governo, criticada pelos bancos, foi influenciada por setores econômicos que defendem a solidez do fundo para investimentos em infraestrutura. Permanecem dúvidas sobre efeitos na renda dos trabalhadores a longo prazo e sobre o acesso a opções de crédito mais baratas.
Ouro ultrapassa US$ 4.000 e acende alerta de incerteza global

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Ouro atinge nível histórico inédito. A disparada do metal sinaliza desconfiança em relação ao dólar e preocupação com a estabilidade econômica dos EUA e do mundo.
- Ouro rompe US$ 4.000 por onça devido a instabilidade política e econômica: O metal valorizou quase 50% em 2025, impulsionado por compras de bancos centrais e investidores que buscam proteção durante a crise fiscal americana e incertezas geopolíticas. link de acesso.
- Avanço do ouro fortalece narrativa de proteção: Segundo especialistas, fundos negociados em bolsa atraíram US$ 26 bilhões e mineradoras viram suas ações disparar. Diversificação de reservas por bancos centrais e busca de alternativas ao dólar acentuam o momento. Link de acesso.
- Analistas recomendam ouro (%) em carteiras ao invés do dólar: Gigantes financeiros, como Ray Dalio, consideram o ouro opção estratégica superior diante do enfraquecimento do dólar e ambiente de juros mais baixos. link de acesso.
- Instabilidades políticas ampliam impacto global: Renúncia do premiê francês, turbulência no Japão e shutdown nos EUA elevam a corrida por seguros financeiros. Bitcoin também se valoriza como alternativa. link de acesso.
O recorde do ouro reflete desconfiança dos mercados frente a políticas fiscais frágeis e tensões geopolíticas crescentes. Para investidores e governos, o metal representa um refúgio diante da instabilidade do dólar e de ativos tradicionais. Com o cenário instável nos EUA e na Europa, o posicionamento em ouro tende a avançar, influenciando decisões econômicas globais.
Giro de notícias: Lula e Trump destravam tarifaço, diálogo Brasil-EUA, empresários otimistas e mais

(Imagem: oglobo.globo.com)
- Lula e Trump abrem diálogo sobre tarifaço. Presidentes avançam para negociação bilateral que pode eliminar tarifas americanas sobre produtos brasileiros, após ligação cordial e sem menção a Bolsonaro; ministros e secretários de Estado preparam próximos passos. Leia mais
- Empresários veem chance real para reverter tarifas. Exportadores relatam pressão eficaz sobre autoridades americanas e avanço do diálogo comercial, com especial foco nos setores de proteína animal, celulose, café e máquinas, enquanto aguardam novas isenções. Leia mais
- Lula e Trump sugerem encontro presencial na Malásia. Conversa por telefone prepara terreno para reunião bilateral vista como possível solução para as controversas tarifas; nomes dos negociadores já definidos por ambos os governos. Leia mais
- Trump reconhece impacto do tarifaço no café. Presidente americano destacou alta nos preços do café nos EUA como exemplo dos efeitos negativos das tarifas, alimentando otimismo entre exportadores brasileiros. Leia mais
- Alckmin: telefonema foi “muito bom”, expectativa é positiva. Vice-presidente aponta otimismo do governo para reversão de tarifas e sanções, reforçando que o foco está nas pautas econômicas. Link de acesso.
- Rui Costa vê negociação civilizada após ligação. Ministro da Casa Civil enxerga retomada diplomática como oportunidade para rever sanções econômicas e garantir ambiente de negócios mais estável. Link de acesso.
- Trump discutirá redução de tarifas com Canadá. Reunião entre EUA e Canadá pode aliviar tensões sobre aço e automóveis, com revisão prevista do acordo comercial para 2026. Link de acesso.
Trégua em Gaza avança com plano de Trump

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Negociações sinalizam possível fim de conflito. O grupo Hamas apresentou uma série de exigências para fechar um acordo de paz com Israel. O centro das conversas é a implementação do plano de paz anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que propõe a troca de reféns, retirada militar e reconstrução sob gestão palestina. link de acesso.
- Dois anos de guerra em Gaza direcionam mundo para solução negociada: As negociações têm apoio internacional e buscam repatriar reféns e aliviar a pressão econômica e social da região, mas persistem desconfianças entre Hamas e Israel quanto à implementação dos termos e garantias de segurança. Link de acesso.
- Impacto humanitário e reconstrução de Gaza dependem de cessar-fogo: Imagens recentes mostram a devastação causada após os ataques e ressaltam a urgência do plano para reconstruir o território e garantir assistência à população. Link de acesso.
- Protestos e crise diplomática refletem divisão global sobre conflito: O aniversário dos ataques foi marcado por manifestações pró-Palestina em todo o mundo e aprofundou crises diplomáticas, como a entre os governos do Brasil e de Israel, dificultando possíveis alinhamentos futuros em negociações. Link de acesso — Link de acesso.
- Hamas detalha condições para cessar-fogo e segue pressionando retirada israelense: Os pontos incluem retirada militar total, ajuda irrestrita e reconstrução, pontos que desafiam a aceitação total do plano americano por parte de Israel. Link de acesso.
A busca por um acordo evidencia a pressão internacional e a necessidade de reequilíbrio político e econômico em Gaza. O sucesso do plano de Trump poderá transformar o ambiente político do Oriente Médio e significa uma aposta para a retomada da estabilidade, segurança e reconstrução econômica da região.
Caso metanol: crise expõe riscos e obriga mercado e governo a agir

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Intoxicações por metanol crescem e mobilizam autoridades. O avanço das contaminações por bebidas adulteradas coloca o Brasil em alerta, com reações rápidas do setor público e privado para conter a crise.
- Aumento dos casos evidencia necessidade de ação imediata: Mais de 200 notificações de possível intoxicação por metanol já foram registradas em 2025 no Brasil, com 17 confirmações e várias mortes investigadas, impulsionando campanhas de alerta, recomendações de consumo seguro e operações de fiscalização. link de acesso.
- Mercado Livre suspende vendas de destilados: O marketplace proibiu temporariamente a venda de gin, vodca, uísque e outros destilados, buscando evitar que bebidas contaminadas circulem na plataforma até que haja segurança. link de acesso.
- Operações policiais desarticulam galpão clandestino em São Paulo: Mais de 100 mil garrafas vazias e 6 mil cheias foram apreendidas em Vila Formosa, demonstrando o envolvimento de estabelecimentos ilegais na rede de adulteração. link de acesso.
- Governo importa antídoto e recebe ajuda internacional: O antídoto fomepizol começou a chegar ao Brasil por compras emergenciais e doações de Portugal, sendo distribuído exclusivamente para hospitais devido à gravidade do quadro. link de acesso.
A crise do metanol indica falhas graves de fiscalização e reforça a importância do combate ao mercado ilegal. O prejuízo vai além da saúde pública: afeta a imagem do país, a confiança no setor de bebidas e provoca medidas restritivas do setor privado. Para evitar novos casos, só uma união eficiente entre fiscalização rigorosa, responsabilização e engajamento do setor produtivo pode garantir a segurança do consumidor e manter a credibilidade dos negócios.
Reforma administrativa ganha força com apoio do STF

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STF sinaliza apoio à pauta central do Congresso. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, reuniu-se com o relator da reforma administrativa, deputado Pedro Paulo, e manifestou respaldo à proposta de mudanças na máquina pública, enfatizando que garantias constitucionais do Judiciário não são privilégios, mas proteções essenciais. O Judiciário se coloca aberto a ajustes, desde que sejam respeitadas sua autonomia e independência institucional. link de acesso.
- Fachin destaca equilíbrio entre eficiência e justiça: O presidente do STF reiterou que a reforma deve focar em mérito, transparência e valorização no setor público, defendendo remunerações justas e insistindo que a vitaliciedade e a irredutibilidade de salário são essenciais para a independência judicial. Link de acesso.
- Proposta elimina privilégios e impõe teto: O texto proposto pelo grupo de trabalho liderado por Pedro Paulo impõe limite a benefícios como férias superiores a 30 dias (exceto saúde e educação), acaba com licenças-prêmio, determina avaliação de desempenho e proíbe rendimentos acima do teto do STF. Link de acesso.
- Auditores fiscais e magistrados reagem à proposta: Enquanto auditores divulgam nota rejeitando mudanças e alertando para impacto em funções essenciais, desembargadores defendem os chamados “penduricalhos” como legais e criticam o que enxergam como ataques à categoria. link de acesso | link de acesso.
- Debate sobre autonomia e modernização do Estado une Judiciário e Legislativo: Pedro Paulo, relator da PEC, reconheceu as preocupações do Judiciário e afirmou que o texto buscará calibrar o corte de excessos sem perder a atratividade do serviço público, ressaltando que Executivo e Legislativo também passam por revisão de benefícios. Link de acesso.
A reforma administrativa avança como um dos principais focos do Congresso neste momento, sinalizando mudanças de impacto para o setor público em todas as esferas. O apoio do STF fortalece a busca por modernização, enquanto entidades organizadas contestam possíveis perdas de direitos e autonomia. O equilíbrio entre eficiência e proteção institucional será determinante para o desfecho do debate.
Direita pressiona Congresso por anistia e mobiliza 2 mil em Brasília

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Manifestação pede anistia ampla a condenados. Aliados de Jair Bolsonaro protestam em Brasília, pressionando o Congresso pela votação do PL da Anistia para envolvidos no 8 de Janeiro, em meio a debates sobre redução de penas.
- Mais de 2 mil manifestantes no centro político do país: Grupo apoiador de Bolsonaro reuniu 2.080 pessoas na Esplanada dos Ministérios, destacando a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e deputados como Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer. O ato buscou acelerar a votação do PL da Anistia, com críticas ao STF e ao governo. link de acesso.
- Lideranças de direita enfatizam mobilização e criticam proposta de redução de pena: Discursos apontaram a preferência por anistia total em vez de dosimetria, com Michelle Bolsonaro criticando abertamente a alternativa e denunciando a punição imposta ao ex-presidente. link de acesso.
- Parlamentares criticam ação do STF e destacam perseguição política: Deputados como Nikolas Ferreira afirmaram que há perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores, e usaram o ato para reforçar denúncias de excesso nas condenações. Link de acesso.
- Adversários e governistas reagem, destacando baixa adesão: Políticos ligados ao PT ironizaram o tamanho da manifestação e afirmaram que o projeto de anistia perde força no Congresso, contrastando com a pressão da direita. Link de acesso.
O protesto em Brasília mostra mais uma vez a capacidade de mobilização da base direitista e o foco em discutir o futuro de condenados pelo 8 de Janeiro e do próprio Bolsonaro. Enquanto alguns políticos defendem a redução de penas, grande parte dos aliados insiste em uma anistia plena e imediata. A movimentação pressiona o cenário político e cria dúvidas sobre os próximos passos do Congresso e STF diante de uma pauta central para o campo conservador brasileiro.
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