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📈 Comércio dispara com China, Ibovespa em alta histórica e mais destaques do dia

Comércio brasileiro dispara com apoio da China e despenca nos EUA

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Superávit recorde apesar das tensões. O comércio exterior do Brasil registrou um salto em outubro, com forte crescimento das exportações impulsionado pela China, enquanto as vendas para os Estados Unidos caíram drasticamente devido ao aumento de tarifas. O resultado evidencia a força dos parceiros asiáticos diante das barreiras impostas pelos americanos.

  • Balança comercial teve superávit de US$ 6,96 bilhões em outubro, alta de 70% sobre 2024: Mesmo com a queda de 37,9% nas exportações para os EUA, as vendas para a China subiram 33,4%, garantindo resultado recorde. link de acesso.
  • Exportações agropecuárias e da indústria extrativa puxam aumento: Agricultura cresceu 21% e minerais 22%, enquanto a indústria de transformação teve leve alta. Importações caíram 0,8% no mês. link de acesso.
  • Energisa e Assaí registram lucros menores, apesar de crescimento operacional: Energisa teve queda de 10,8% no lucro líquido, mesmo com Ebitda em alta; Assaí lucrou R$ 195 milhões, leve recuo anual, refletindo ambiente de crédito restrito e endividamento das famílias. link de acesso, link de acesso.
  • Tarifaço imposto pelos EUA derruba ainda mais as vendas brasileiras ao país: Exportações para os americanos foram afetadas pela sobretaxa de 50% implementada por Donald Trump, levando a sucessivos déficits na relação comercial. link de acesso.

O desempenho robusto da balança comercial mostra o peso crescente das relações com a Ásia, especialmente a China, diante do avanço das tarifas americanas. Mesmo afetado por fatores externos, o Brasil alcança exportações recordes, reforçando a importância da diversificação de mercados. O desafio estrutural permanece: criar um ambiente de negócios estável e menos exposto a intervenções externas.

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Ibovespa atinge maior sequência de recordes em 31 anos

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Mercado brasileiro surpreende e lidera ganhos globais. O Ibovespa alcançou nove recordes consecutivos e acumula alta de 27,5% em 2025, mesmo em cenário global incerto e com manutenção dos juros pelo Copom.

  • Ibovespa crava máximas históricas em série inédita: Com entradas de investidores estrangeiros e resiliência diante do tom conservador do Banco Central, a bolsa brasileira ultrapassa 153 mil pontos e segue descolada dos mercados globais. link de acesso.
  • Dólar recua e real se fortalece com postura do Copom: A manutenção da Selic em 15% ao ano fortaleceu o real, enquanto o Fed americano adota cautela sobre novos cortes de juros diante de dados frágeis no mercado de trabalho nos EUA. link de acesso.
  • Tesouro Direto: títulos IPCA+ pagam mais: Copom mantém juros altos e títulos atrelados à inflação oferecem prêmios elevados, enquanto prefixados recuam. Analistas recomendam diversificação na renda fixa. link de acesso.
  • Brasil levanta US$ 2,25 bilhões com títulos sustentáveis: Nova emissão externa indica confiança internacional no país e reforça estratégias para pagar dívidas e impulsionar projetos de sustentabilidade. link de acesso.

O desempenho da bolsa brasileira reafirma o interesse de investidores internacionais e a força do mercado nacional, mesmo diante de incertezas externas. A postura conservadora do Banco Central sustenta o real forte, melhora o perfil da dívida e atrai fluxos para a renda variável. Esse cenário cria oportunidades para quem busca valorização no longo prazo, reforçando a importância de acompanhar a política monetária e o apetite estrangeiro.

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Acionistas da Tesla aprovam bônus histórico para Elon Musk

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Remuneração bilionária transforma cenário corporativo. O pacote de remuneração de quase US$ 1 trilhão para Elon Musk foi aprovado por mais de 75% dos acionistas da Tesla, consolidando sua liderança na empresa e indicando confiança em seus planos de longo prazo para inovação e crescimento. Essa decisão abre portas para que Musk se torne o primeiro trilionário do mundo caso metas ambiciosas sejam atingidas nos próximos dez anos.

  • Pacote é condicionado ao atingimento de marcos operacionais e de mercado: Musk só terá acesso ao bônus se entregar 20 milhões de veículos, 1 milhão de robotáxis, 1 milhão de robôs humanoides e elevar o valor de mercado da Tesla para US$ 8,5 trilhões. O acordo representa o maior já concedido a um CEO na história corporativa. link de acesso.
  • Decisão reflete pressão sobre conselheiros e resistência de investidores institucionais: Mesmo com críticas de fundos como o soberano da Noruega e resistência de setores que alegam "excesso" e riscos de governança, o apoio majoritário ao plano mostra a aposta da empresa em tecnologias de IA, robótica e veículos autônomos. Link de acesso.
  • Impacto imediato nas ações e riscos para o futuro: O valor da Tesla subiu após o anúncio, mas a continuidade do bônus ainda está sujeita a desafios jurídicos, já que um tribunal de Delaware questionou o plano anterior. O conselho vê risco de perder Musk se o pacote fosse recusado, dada sua atuação também em empresas como SpaceX e xAI. Link de acesso.
  • Estratégia de controle e metas agressivas mudam direção do mercado tecnológico: O aumento da participação de Musk para quase 30% e o objetivo de superar empresas como Nvidia impõem desafios e expectativas elevadas para toda a indústria de tecnologia e automotiva global. Link de acesso.

A aprovação do pacote para Musk traz riscos e oportunidades: incentiva avanços em robótica e IA, mas exige resultados ousados em produtividade e valorização da empresa. O mercado agora observa de perto se Musk conseguirá entregar o futuro promissor prometido e sustentar o crescimento da Tesla diante da concorrência e das pressões regulatórias.

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Nubank anuncia fim do home office e aposta no trabalho híbrido

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(Imagem: www.estadao.com.br)

Retorno gradativo aos escritórios movimenta o setor financeiro. O Nubank vai abandonar o modelo totalmente remoto a partir de 2026, estabelecendo o regime híbrido obrigatório para quase 10 mil colaboradores no Brasil e no exterior.

  • Adoção do formato híbrido nos próximos anos: Funcionários trabalharão presencialmente dois dias por semana a partir de julho de 2026, aumentando para três dias em janeiro de 2027. O período de transição será de oito meses, permitindo adaptação. link de acesso.
  • Expansão da estrutura física e escritórios internacionais: A fintech abrirá e reformará escritórios em grandes cidades brasileiras e no exterior, com foco em fortalecer a cultura da empresa e facilitar a presença dos funcionários. Link de acesso.
  • Justificativas: custos invisíveis do home office e inovação: A direção do Nubank aponta perda de conexão humana, desafios de comunicação e menor criatividade como fatores para a mudança, em linha com decisões recentes de grandes empresas brasileiras. Link de acesso.
  • Exceções e auxílio para realocação: Algumas funções seguirão remotas e haverá apoio específico para quem tiver que se mudar para acompanhar o novo regime, respeitando necessidades especiais. Link de acesso.

A decisão do Nubank reforça um movimento do mercado para aumentar a produtividade e inovação por meio da convivência presencial, mesmo diante de mudanças estruturais no trabalho pós-pandemia. O impacto será observado em todo o setor de tecnologia, pressionando outras grandes empresas a repensarem seus modelos. A transição poderá influenciar o ambiente corporativo e a economia do país, trazendo vantagens competitivas para empresas que investirem no equilíbrio entre eficiência e engajamento de equipes.

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Tensão entre Venezuela e EUA domina cúpula na Colômbia

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Cúpula regional discute crise militar. O iminente conflito entre Venezuela e Estados Unidos se tornou tema principal da reunião da Celac-União Europeia, marcada para este domingo (9), em Santa Marta, Colômbia. O Brasil se oferece como interlocutor e busca manter estabilidade na América do Sul, diante da atuação militar norte-americana no Caribe e do posicionamento do governo de Donald Trump. link de acesso.

  • Ofensiva militar dos EUA é criticada e debatida: Os países da Celac e União Europeia devem abordar as operações americanas no Caribe e Pacífico, com Lula defendendo solução pacífica e propondo o Brasil como mediador. As ações dos EUA já deixaram dezenas de mortos e geram preocupação na região. link de acesso.
  • Encontro da Celac está esvaziado e sem consenso: A cúpula sofre com divisões internas. Parte dos países evita se opor diretamente aos EUA e a Trump. A proposta brasileira de solidariedade à Venezuela é vista com cautela, e líderes regionais mantêm distância da polêmica, aumentando o isolamento diplomático. Link de acesso.
  • Brasil vê papel de mediador ameaçado e se mostra cauteloso: O Itamaraty afirma que o governo brasileiro está à disposição para dialogar entre EUA e Venezuela, mas só atuará se solicitado formalmente pelas partes envolvidas. O evento pode resultar em uma declaração de solidariedade à Venezuela, mas não há garantias. link de acesso.
  • Crise regional coincide com COP30 em Belém: Paralelamente, Lula inaugurou a Cúpula da COP30 defendendo investimentos de grandes potências na Amazônia, enquanto cobra mais ação dos líderes globais para o clima. A ausência de Trump, Xi Jinping e Milei esvazia o evento internacional, mas o Brasil garante parte expressiva dos recursos para o Fundo Florestal. link de acesso.

A tensão entre Venezuela e Estados Unidos aumenta a instabilidade geopolítica e econômica da América do Sul. O papel do Brasil como mediador depende do apoio dos países vizinhos e pode fortalecer sua influência regional. O impasse sobre a crise, aliado às discussões ambientais da COP30, mostra a necessidade de cooperação internacional para garantir paz e desenvolvimento econômico sustentável na região.

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Giro de notícias: Segurança no Rio, CPI do Crime Organizado e mais

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(Imagem: jovempan.com.br)

  • Crise de segurança no Rio alerta ex-ministros. Ex-ministros da Justiça pedem que Lula assuma liderança direta e crie uma secretaria especial para enfrentar facções e alta letalidade das operações policiais no Rio. Leia mais
  • Tarcísio defende megaoperação e critica Lula. Governador paulista afirma que enfrentar o crime é necessário e rebate Lula, dizendo que "desastre" é não agir; elogia redução da criminalidade no governo Bolsonaro. Leia mais
  • CPI do Crime Organizado aprova requerimentos. Senado vai ouvir ministros, líderes do PCC, e avalia visita a El Salvador para conhecer estratégias de combate às facções. Leia mais
  • Derrite reassume mandato na Câmara. Secretário de Segurança de SP retorna ao Congresso para relatar projeto que pode classificar PCC e CV como organizações terroristas. Leia mais
  • Lewandowski reúne gestores do Nordeste. Ministro discute ações integradas contra o crime organizado, enquanto opositores criam consórcio próprio para a segurança. Leia mais
  • Eleições em Goiás têm Caiado como referência. Disputa estadual é definida pela tentativa dos candidatos de herdar o legado do governador e prioridade no combate ao crime. Leia mais
  • COP30 terá esquema robusto de segurança. Cerca de 20 mil agentes das forças estaduais, federais e militares garantem a proteção de líderes mundiais em Belém. Leia mais

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STF debate recursos de Bolsonaro e pressiona Congresso por imposto sobre fortunas

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Julgamento de Bolsonaro marca semana decisiva. O Supremo Tribunal Federal analisa os recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus condenados por tentativa de golpe. O caso movimenta o cenário político e influencia discussões tributárias e institucionais.

  • STF julga recurso de Bolsonaro contra condenação por tentativa de golpe: Os ministros avaliam os argumentos das defesas em julgamento virtual até 14 de novembro. Apenas quatro ministros analisam o pedido nesta fase, já que há uma vaga aberta na Primeira Turma. link de acesso.
  • Moraes nega avaliação médica de Bolsonaro para prisão: O ministro rejeitou o pedido justificando “ausência de pertinência”, o que posterga a decisão sobre o local do cumprimento eventual da pena. link de acesso.
  • Supremo pressiona Congresso por imposto sobre grandes fortunas: Por maioria, o tribunal reconheceu a omissão legislativa, mas não fixou prazo para a regulamentação do novo tributo. O tema expõe divergências entre poderes e trará impacto direto ao ambiente econômico, caso evolua. link de acesso.
  • Alexandre de Moraes assume presidência temporária do STF: O ministro liderou a Corte durante julgamento de temas polêmicos, incluindo o imposto sobre fortunas e processos da “trama golpista”. Link de acesso.

O julgamento dos recursos de Bolsonaro e de outros réus sinaliza incertezas jurídicas e políticas, especialmente quanto à execução das penas e impactos em lideranças nacionais. A decisão do STF sobre o imposto sobre grandes fortunas reforça um ambiente de cobranças entre poderes, sem interferência direta na economia por ora, mas com potencial para mudanças futuras no sistema tributário. Este contexto evidencia o peso institucional do STF e sua influência no cenário nacional.

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Way Concessões arremata Rota Sertaneja com desconto histórico

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Leilão estratégico eleva concorrência no setor. A vitória da Way Concessões no leilão da Rota Sertaneja marca um impulso para a infraestrutura rodoviária e um ambiente competitivo para investimentos privados na área de concessões rodoviárias.

  • Way Concessões vence leilão da Rota Sertaneja com desconto de 24,8%: O grupo conquistou a concessão de 30 anos ao apresentar o maior desconto sobre a tarifa básica de pedágio, que liga Goiás a Minas Gerais. Serão feitos investimentos superiores a R$ 10 bilhões ao longo do contrato para modernizar trechos estratégicos para o agronegócio e indústria. link de acesso.
  • Concorrência atrai quatro grupos e reforça interesse privado: A vitória da Way ocorreu em meio à forte disputa com Vinci, XP, Construcap e Copasa. A iniciativa gera expectativa de milhares de empregos, reforçando o papel do investimento privado no desenvolvimento da malha rodoviária nacional. Link de acesso.
  • Novo ciclo em licitações rodoviárias aponta mais projetos: O governo federal planeja mais dois leilões relevantes até o final do ano, incluindo a Autopista Fluminense e a Fernão Dias, já observando maior competitividade entre operadores de infraestrutura. link de acesso.
  • Way amplia presença após assumir Rota Agro e sinergia com Rota Zebu: O grupo fortalece sua estratégia nacional com sinergia operacional, ampliando atuação em corredores cruciais para escoamento do agronegócio e consolidando-se entre os principais players do setor. link de acesso.

A vitória da Way Concessões exemplifica o amadurecimento do ambiente de concessões no país e aponta maior confiança da iniciativa privada em investir em infraestrutura. O sucesso da disputa reforça o potencial de geração de empregos e melhorias logísticas cruciais para o agronegócio e setores produtivos. Com novos leilões à vista, o segmento segue como vetor relevante de desenvolvimento econômico.

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