10 min read

⚡ Câmara decide futuro de deputados, Senado aprova Marco Temporal e mais destaques do dia

Câmara decide futuro de deputados em meio a tensão e protestos

Cover image

(Imagem: jovempan.com.br)

A crise institucional se intensifica na Câmara. O plenário deve decidir sobre a cassação de quatro deputados federais, cenário que elevou a tensão política em Brasília nesta semana.

  • O presidente da Câmara, Hugo Motta, confirmou que o plenário decidirá a cassação dos mandatos de Eduardo Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Carla Zambelli e Glauber Braga: A decisão foi tomada após reunião com líderes partidários, ressaltando o alto número de faltas de Eduardo Bolsonaro e as condenações recentes dos demais. link de acesso.
  • Os protestos e confusões marcaram a análise dos processos: Glauber Braga ocupou a cadeira do presidente da Câmara em protesto, foi removido à força pela Polícia Legislativa e acusou Motta de tratamento desigual em relação ao episódio envolvendo bolsonaristas. A transmissão da TV Câmara foi interrompida e jornalistas foram retirados do plenário, levantando preocupação com a transparência. Link de acesso.
  • Confusão e denúncias de agressão marcaram o andamento da sessão: Deputados e jornalistas foram agredidos, e o acesso ao plenário foi restrito. Motta prometeu investigar possíveis excessos em relação à imprensa. Link de acesso.
  • O debate sobre pauta econômica foi afetado: A análise do projeto de dosimetria de penas do 8 de Janeiro, que poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e afetar decisões judiciais, também foi interrompida pela crise, evidenciando os reflexos políticos sobre discussões econômicas. Link de acesso.

A atual instabilidade na Câmara dos Deputados reforça a disputa entre forças políticas. O impasse sobre cassações e as ações durante os protestos colocam em xeque a governabilidade e afetam o andamento de pautas econômicas importantes para o país. As decisões dos próximos dias impactarão diretamente o cenário político e o mercado nacional.

Compartilhe.

Soltura de Bacellar: Alerj, STF e crise política

Cover image

(Imagem: www.poder360.com.br)

Liberdade sob restrições reacende debate político. O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar, deixou a prisão após decisão do STF que acompanhou a revogação aprovada por maioria da Alerj, mas impôs medidas cautelares rigorosas. O caso evidencia a tensão entre Judiciário e Legislativo e ressalta as consequências do envolvimento de parlamentares em investigações criminais.

  • Rodrigo Bacellar é solto mediante uso de tornozeleira eletrônica e afastamento da presidência da Alerj: O ministro Alexandre de Moraes determinou a soltura do deputado, porém impôs monitoramento eletrônico, restrição de comunicação com investigados e recolhimento domiciliar noturno, seguindo decisão da Alerj. link de acesso.
  • Investigação policial liga Bacellar ao vazamento de informações a favor do crime organizado: PF aponta o parlamentar como suspeito de agir em benefício do ex-deputado TH Joias, preso por envolvimento com o Comando Vermelho, destacando as conexões entre políticos e crime no Rio. Link de acesso.
  • A decisão do STF mantém direito das Assembleias de revogar prisões, mas reforça poder de aplicar medidas alternativas: O Supremo confirmou que pode impor restrições duras mesmo após decisão da Casa Legislativa, preservando a ordem pública e a instrução criminal. Link de acesso.
  • Defesa buscará revisão das limitações impostas pelo STF: Advogados de Bacellar já articulam pedido no Supremo para flexibilizar as medidas cautelares, argumentando excesso e contestando a competência do tribunal. Link de acesso.

O afastamento e monitoramento do presidente da Alerj apontam para forte ingerência jurídica sobre o Legislativo, trazendo atenção para a fragilidade institucional diante de suspeitas de conexão entre agentes públicos e o crime no estado. As medidas tomadas pelo STF mostram rigor no combate à corrupção e reforçam a importância da integridade das instituições. O caso gera preocupação sobre os impactos na estabilidade política e econômica do Rio e amplia discussões sobre limites de atuação entre poderes.

Compartilhe.

STF aciona segurança em julgamento tenso do “núcleo 2”

Cover image

(Imagem: www.poder360.com.br)

Confrontos marcam julgamento do caso Martins. O Supremo Tribunal Federal (STF) acionou a segurança para retirar o advogado de defesa de Filipe Martins da tribuna durante o julgamento do núcleo 2 da tentativa de golpe de Estado. O episódio ilustra a tensão entre as partes e marca a condução rígida da sessão pela Corte. link de acesso.

  • PGR reforça pedido de condenação do núcleo 2: O procurador-geral Paulo Gonet defendeu a condenação dos seis acusados, atribuindo papel central aos réus na execução do plano de golpe para manter Jair Bolsonaro no poder. link de acesso.
  • STF nega inclusão do ministro Fux em julgamento: O pedido das defesas para que o ministro Luiz Fux votasse no julgamento foi unanimemente recusado, considerado protelatório e improcedente pelo relator Alexandre de Moraes e por todo o colegiado. Link de acesso.
  • Defesas negam participação no plano e pedem absolvição: Advogados dos réus do núcleo 2 negaram envolvimento em qualquer trama golpista, afirmando que as acusações são baseadas em narrativas frágeis e que não há vínculos diretos ou provas das ações atribuídas. link de acesso.
  • STF agendará julgamento de deputados acusados de corrupção: O ministro Flávio Dino marcou para março de 2026 o julgamento dos deputados investigados por desvio de emendas, destacando a pauta de combate à corrupção. link de acesso.

O julgamento do núcleo 2 no STF expõe divisões políticas e jurídicas, com embates entre defesa, acusação e ministros. O rigor no plenário e o tom das decisões evidenciam o impacto institucional da ação penal. O desfecho promete consequências diretas para o ambiente político e de negócios no Brasil.

Compartilhe.

Senado desafia Supremo e aprova Marco Temporal

Cover image

(Imagem: jovempan.com.br)

Conflito político marca avanço da PEC. O Senado aprovou em dois turnos a PEC do Marco Temporal, limitando o direito dos indígenas à posse das terras ocupadas em 5 de outubro de 1988. O movimento é visto como um enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal, que analisa ações sobre o tema nesta semana.

  • Senado aprova PEC do Marco Temporal em votação sem intervalo: Com 52 votos favoráveis em ambos os turnos, o texto garante indenização por terra e benfeitorias para quem comprovar “posse de boa-fé”, acelerando o processo legislativo em reação a decisões recentes do STF. link de acesso.
  • Regime de urgência acelera tramitação da PEC: Senadores aprovaram calendário especial para votar a proposta rapidamente, destacando a tensão entre Legislativo e Judiciário. Link de acesso.
  • Pontos de indenização são ampliados na PEC: O relator incluiu previsão de indenização prévia pelo valor de mercado para proprietários particulares, trazendo segurança jurídica a ocupantes de boa-fé. Link de acesso.
  • Congresso promulga PEC que isenta IPVA de carros antigos: Medida tributária aprovada em paralelo beneficia donos de veículos com mais de 20 anos, ampliando isenções implementadas após a reforma tributária de 2023. Link de acesso.

A aprovação da PEC do Marco Temporal reforça o embate institucional entre Congresso e Supremo, elevando a tensão sobre temas fundiários e de segurança jurídica. A tramitação rápida mostra unidade do Senado diante da pressão do Judiciário. Ao mesmo tempo, iniciativas como a isenção do IPVA indicam agenda voltada para alívio tributário e estímulo econômico, com potencial impacto nas finanças estaduais e no setor produtivo.

Compartilhe.

Giro de notícias: Caixa libera financiamentos, Embraer e Ambev anunciam dividendos, PRIO e mais

Cover image

(Imagem: www.estadao.com.br)

  • Caixa libera contratação de múltiplos financiamentos imobiliários. A Caixa Econômica Federal voltou a permitir mais de um financiamento imobiliário por pessoa com recursos do SBPE, movimento que reaquece o setor, incentiva investidores e amplia o acesso à moradia, após um ano de restrições por falta de liquidez. Leia mais
  • Governo amplia teto e cota de financiamento imobiliário. O governo elevou o limite do SFH para R$ 2,25 milhões e a Caixa voltou a financiar até 80% do imóvel na modalidade SAC, medidas que facilitam operações para classe média e alta e fomentam a concorrência bancária. Link de acesso.
  • Embraer recebe financiamento e paga dividendos. A Embraer garantiu R$ 200 milhões do BNDES para o desenvolvimento do carro voador da Eve e anunciou o pagamento de dividendos e JCP, impulsionando a valorização de suas ações na B3. Link de acesso.
  • Eve, da Embraer, assegura caixa até 2027. Com o crédito aprovado, a Eve tem recursos para desenvolver o eVTOL até obter certificação e viabilizar o primeiro voo do “carro voador” ainda este ano. Link de acesso.
  • Ambev aprova pagamento de R$ 7,2 bi em proventos. O conselho da Ambev aprovou dividendos e juros sobre capital próprio, antecipando a nova lei de IR sobre dividendos e beneficiando acionistas ainda em dezembro. Link de acesso.
  • PRIO sinaliza política de dividendos para 2026. No Investor Day, a PRIO indicou intenção de iniciar pagamentos de dividendos no próximo ano, apoiada em expansão operacional e redução de endividamento. Link de acesso.
  • ArcelorMittal alerta para risco em novos investimentos. O grupo afirma que aumento das importações de aço ameaça aportes de até R$ 12 bilhões no Brasil até 2030, e cobra medidas de defesa comercial do governo. Link de acesso.

Compartilhe.

Copom mantém juros em 15% diante de incerteza política e cenário econômico contido

Cover image

(Imagem: oglobo.globo.com)

Expectativa de estabilidade marca decisão do BC. O Copom do Banco Central deve manter a taxa Selic em 15% ao ano pela quarta vez consecutiva nesta quarta-feira, decisão acompanhada de cautela diante de pressões políticas, inflação ainda resistente e incerteza econômica pelo contexto eleitoral. Investidores observarão com atenção o comunicado do BC em busca de sinais sobre o início dos cortes de juros em 2026, mesmo diante de perspectivas divididas sobre quando essa flexibilização começará. link de acesso.

  • A manutenção da Selic fortalece postura conservadora do BC diante da inflação e pressões do governo Lula: O anúncio oficial é esperado para após as 18h, em um contexto de desaceleração econômica e expectativas inflacionárias acima da meta. Link de acesso.
  • Em meio à Superquarta, mercado brasileiro e internacional divergem nos juros: O BC brasileiro mantém juros enquanto o Federal Reserve dos EUA deve promover novo corte, aumentando ainda mais o diferencial entre as taxas e favorecendo o real frente ao dólar. Link de acesso.
  • A incerteza política após a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro impacta expectativas econômicas e o câmbio: O aumento do dólar e das taxas futuras de juros refletem o risco percebido pelo mercado, que aguarda cautela na comunicação do Copom. Link de acesso.
  • Analistas destacam que efeito do “risco Flávio” sobre o câmbio não deve ser determinante para cortes já em janeiro: Eventos políticos movimentam o dólar, mas expectativa central é de decisão puramente técnica na próxima reunião do BC. Link de acesso.

A estabilidade dos juros evidencia a postura defensiva do Banco Central frente à conjuntura inflacionária, à pressão do governo e aos riscos associados ao calendário eleitoral. O contexto internacional reforça a atratividade da renda fixa brasileira, enquanto incertezas políticas ampliam a volatilidade no câmbio e bolsa. O mercado segue atento a mudanças no tom do BC, que poderão abrir espaço para cortes graduais em 2026, tendo o cenário eleitoral e os indicadores econômicos como balizadores das próximas decisões.

Compartilhe.

Subsídios encarecem conta de luz e preocupam consumidores

Cover image

(Imagem: oglobo.globo.com)

Previsão de alta nos encargos elétricos em 2026. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê que o orçamento dos subsídios pagos por consumidores chegará a R$ 47,8 bilhões em 2026, pressionando tarifas em todo o país. O aumento nos gastos está ligado a políticas e programas públicos do setor elétrico, impactando diretamente os custos da energia.

  • Conta de Desenvolvimento Energético terá alta de 7%: A Aneel estima que a CDE, fundo que financia subsídios e programas como a tarifa social, chegará a R$ 52,7 bilhões em 2026. Grande parte desses recursos será custeada por meio das tarifas dos consumidores. link de acesso.
  • Peso dos subsídios da geração distribuída cresce: O orçamento de apoio para painéis solares e pequenas usinas terá aumento de até 87%, atingindo R$ 6,8 bilhões em 2026. A ampliação desses incentivos vem sendo questionada por consumidores e especialistas. Link de acesso.
  • População considera injustos os subsídios a painéis solares: Segundo pesquisa, 75% dos brasileiros acham injusto arcar com incentivos a quem instala energia fotovoltaica, reforçando o clima de insatisfação com o destino dos recursos das tarifas. Link de acesso.
  • Aneel discute novas tarifas e consulta sobre preço variável: O órgão abriu consulta para sugerir tarifa de energia variável por horário e garantir maior eficiência no consumo, além de buscar aprimoramentos no cadastro da Tarifa Social diante do aumento do orçamento do benefício. Link de acesso.

Os custos crescentes dos subsídios no setor elétrico vão pesar ainda mais no bolso dos consumidores em 2026. O debate sobre justiça, transparência e eficiência no uso desses recursos será decisivo para evitar impactos negativos na economia e garantir o equilíbrio entre incentivo, desenvolvimento e preços justos para todos.

Compartilhe.

Greve dos ônibus paralisa São Paulo e expõe crise nos contratos do transporte

Cover image

(Imagem: www.poder360.com.br)

Atraso do 13º gera caos no transporte. Na tarde desta terça-feira, motoristas e cobradores de ônibus iniciaram uma paralisação em toda a cidade por atraso no pagamento do 13º salário e vale-refeição, afetando milhões de passageiros e gerando congestionamentos recorde. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) criticou as empresas e declarou que não há justificativa para o atraso, já que os repasses da prefeitura estão em dia, prometendo medidas administrativas e judiciais para garantir os direitos dos trabalhadores. link de acesso.

  • Rodízio suspenso e serviço de transporte interrompido: A prefeitura suspendeu o rodízio de veículos diante do impacto da greve. Empresas alegam pendências contratuais, mas prefeitura reiterou que a responsabilidade pelo pagamento do 13º é exclusiva dos concessionários. Link de acesso.
  • Boletim de ocorrência contra empresas envolvidas: O governo municipal registrou boletim de ocorrência contra as concessionárias pela interrupção sem aviso prévio, enfatizando o descaso das empresas com trabalhadores e população. Link de acesso.
  • Acordo fecha greve e frota volta às ruas: Após reunião de emergência na noite de terça-feira, foi estabelecido que o 13º seria pago até 12 de dezembro. Empresas que descumprirem o acordo terão os contratos rescindidos. link de acesso.
  • Movimento sindical e clima de desconfiança: O sindicato dos motoristas destacou a falta de confiança nas promessas das empresas, alertando que novas paralisações podem ocorrer caso não haja cumprimento do combinado. O fim da greve suaviza, mas não resolve o ambiente de tensão entre trabalhadores e empresas. Link de acesso.

A greve revelou fragilidades na gestão dos contratos das concessões e aprofundou a crise na relação entre prefeitura, empresas e trabalhadores. A retomada do serviço traz alívio à população, mas expõe a necessidade de revisão de responsabilidades e melhor fiscalização no transporte público. Distúrbios como este impactam diretamente o cotidiano, reforçando o papel central da gestão eficiente e do cumprimento das obrigações no setor de serviços essenciais.

Compartilhe.

O Giro Diário precisa de você! Nos ajude a crescer! 📲🟢

Querido leitor,

Você gosta do Giro Diário? Então compartilhe nossa newsletter pelo WhatsApp com seus amigos.

👉 Clique aqui e compartilhe no Whatsapp

Quanto mais leitores, melhor o nosso conteúdo. Contamos com você!