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🗳️ Câmara debate penas do 8 de Janeiro, restrições dos EUA a ministro e mais destaques

PL da Dosimetria: Câmara busca consenso sobre redução de penas para condenados do 8 de Janeiro

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(Imagem: jovempan.com.br)

Divisão e negociações no Congresso. O relator Paulinho da Força propôs uma alternativa à anistia, focando na redução de penas dos condenados dos atos de 8 de Janeiro. A mudança busca “pacificar o Brasil” e evitar confrontos com o Supremo Tribunal Federal, que já se posicionou contra uma anistia ampla. link de acesso.

  • Escolha de Paulinho como relator gera desconfiança: Partidos do governo e oposição desconfiam do novo enfoque, enquanto bolsonaristas criticam a “enterrada” da anistia total. O clima é de polarização; emendas tendem a ser apresentadas para tentar reverter o texto. link de acesso.
  • STF é visto como limite para debates legislativos: Paulinho e outros líderes afirmam não querer afrontar o Supremo, tentando encontrar um caminho que respeite a posição da Corte. O próprio PL rejeita que o Congresso revise penas, defendendo que essa função é exclusiva do Judiciário. link de acesso | Link de acesso.
  • Lideranças políticas buscam pacto nacional: Michel Temer atua como fiador das negociações e incentiva um acordo para redução de penas, tentando envolver Executivo, Legislativo e Judiciário. O presidente da Câmara, Hugo Motta, reforçou o compromisso com a “pacificação do Brasil”. link de acesso.
  • Resistência do PT e pressão bolsonarista continuam: O PT critica a tentativa de reduzir penas e considera o projeto inconstitucional, enquanto aliados de Bolsonaro insistem na anistia total e prometem forte atuação em plenário. link de acesso.

As negociações sobre o PL da Dosimetria demonstram a disputa política em torno das consequências dos atos de 8 de Janeiro. O foco na redução de penas busca destravar pautas econômicas e diminuir a tensão na sociedade. O debate expõe os limites institucionais e a necessidade de compor soluções que respeitem o Estado de Direito e promovam estabilidade ao país.

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Giro de notícias: Leilão do Porto de Santos, prisão de Zambelli, Eduardo Bolsonaro e mais

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

  • Justiça mantém leilão do megaterminal de Santos. O juiz federal Paulo Cezar Neves Júnior negou liminar da Maersk contra o leilão do Tecon 10, permitindo que o projeto siga sem atrasos e preservando o cronograma do maior terminal de contêineres do país. Leia mais
  • Justiça rejeita ação da Maersk contra Antaq. Mais uma decisão afasta tentativa da Maersk de anular restrições no edital do novo terminal STS-10 em Santos, fortalecendo a agenda de concessões portuárias. Link de acesso.
  • Anac abre consulta pública sobre concessão do Galeão. Agentes do setor aeroportuário podem enviar sugestões para o novo contrato do aeroporto do Rio até novembro, preparando nova licitação para venda da participação da Infraero. Link de acesso.
  • Aliados de Bolsonaro visitam Zambelli na Itália. Senadores e deputados prestaram solidariedade à deputada presa em Roma, alegando perseguição política e solicitando que a ré aguarde extradição em liberdade. Leia mais
  • Situação de Zambelli ganha apoio internacional. Parlamentares reforçam campanha política e jurídica por soltura, enquanto Justiça italiana mantém a prisão durante o processo de extradição. Link de acesso.
  • Câmara avaliará quebra de decoro de Eduardo Bolsonaro. Conselho de Ética analisará representação contra o deputado, acusado de prejudicar soberania nacional por atuar contra autoridades brasileiras nos EUA. Link de acesso.
  • Eduardo Bolsonaro critica STF por novo inquérito. O deputado classificou a investigação da Covid como perseguição política e defendeu anistia ampla a opositores do governo. Link de acesso.

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Estados Unidos impõem restrições inéditas a ministro brasileiro

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(Imagem: jovempan.com.br)

Tensões diplomáticas entre Brasil e EUA aumentam. O governo americano restringiu severamente a circulação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante sua participação na Assembleia-Geral da ONU em Nova York. A medida provocou forte reação do governo brasileiro e pedidos de intervenção internacional.

  • Governo brasileiro aciona ONU após restrições: O Itamaraty classificou como "absurdas" as limitações impostas pelos Estados Unidos a Padilha, que ficou restrito apenas à sede da ONU e a seu hotel, e solicitou intervenção do secretário-geral da ONU. link de acesso.
  • Padilha decide não viajar após limitações: Considerando as condições desrespeitosas e arbitrárias, Padilha desistiu de participar das agendas internacionais, incluindo a reunião da Organização Pan-Americana da Saúde em Washington. Link de acesso.
  • Restrições são comparáveis às aplicadas ao Irã: As limitações impostas ao ministro brasileiro foram similares às direcionadas a representantes de países como Irã, considerados hostis pelos EUA, levando diplomatas a considerar o episódio uma provocação e humilhação. Link de acesso.
  • Reação do Ministério da Saúde e debate internacional: O Ministério da Saúde declarou que as restrições violam acordos internacionais e enfraquecem a atuação do Brasil em pesquisas e na diplomacia de saúde, abrangendo parcerias estratégicas na produção de vacinas e medicamentos. Link de acesso.

O episódio evidencia fragilidade nas relações bilaterais e incerteza para acordos internacionais envolvendo o Brasil. A comparação das restrições com as aplicadas a países tradicionalmente hostis reflete a gravidade do posicionamento americano. Este ambiente pode impactar a cooperação internacional e gerar reflexos em decisões futuras do mercado e da política externa brasileira.

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Trump lança vistos milionários para residência nos EUA

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Imigração reformulada para bilionários. O presidente Donald Trump oficializou o “Trump Gold Card”, um visto permanente para moradia e trabalho nos Estados Unidos, com valor de US$ 1 milhão para pessoas físicas e US$ 2 milhões para empresas. O programa busca restringir a imigração ilegal, incentivar a entrada de investidores ricos e fortalecer a economia americana. link de acesso.

  • Taxa elevada de US$ 100 mil encarece vistos de trabalho: Medida endurece exigências para o visto H-1B, usado por trabalhadores qualificados, priorizando mão de obra americana e limitando a entrada de estrangeiros nas empresas de tecnologia. link de acesso.
  • Novos vistos “Platinum” podem custar até US$ 5 milhões: Estrangeiros dispostos a investir mais terão benefícios extras, incluindo isenção de impostos em certos períodos no país. link de acesso.
  • Contexto de tensões externas influencia política migratória: O governo Trump reforçou justificativas sobre segurança nacional, após novos episódios de conflito com a Venezuela, aumentando presença militar no Caribe. link de acesso.

As decisões de Trump sobre visto Gold Card e taxas mais altas para vistos de trabalho refletem uma mudança clara para atrair grandes investidores e limitar a chegada de profissionais estrangeiros, com impacto direto no mercado de tecnologia. O aumento das exigências impulsiona o controle da imigração e busca financiamento para reduzir impostos e dívida pública. O novo cenário imigratório e geopolítico deve repercutir nos setores de negócios e relações internacionais dos EUA.

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Meta negocia com grandes grupos mídia para uso de notícias em IA

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Negociações podem redefinir mercado de mídia digital. A Meta está em conversas avançadas com conglomerados como Fox, News Corp e Axel Springer para licenciar conteúdo jornalístico utilizado em ferramentas de inteligência artificial. O movimento representa uma mudança de postura da empresa e pode influenciar todo o setor de notícias e tecnologia. link de acesso.

  • Oracle negocia com Meta acordo de US$ 20 bilhões em computação em nuvem de IA: O contrato prevê a oferta de infraestrutura para o treinamento e implantação de modelos de IA, consolidando a Oracle como player relevante nesta área. Link de acesso.
  • xAI, empresa de Elon Musk, levanta US$ 10 bilhões e atinge valor de mercado de US$ 200 bilhões: O avanço de empresas como a xAI impulsiona a demanda por infraestrutura de IA e provoca maior competição no setor. Link de acesso.
  • Paramount estuda nomear criadora do The Free Press ao comando da CBS News: O movimento pode alterar a linha editorial do grupo e reflete as mudanças de direção e disputas políticas na mídia americana. Link de acesso.
  • Justiça americana rejeita ação bilionária de Trump contra o New York Times por difamação: O episódio destaca o ambiente de tensão entre mídia e figuras políticas nos EUA que, por sua vez, influenciam as discussões sobre regulação, liberdade de imprensa e uso de conteúdo jornalístico por grandes empresas de tecnologia. link de acesso.

O avanço da inteligência artificial no jornalismo exige negociações e acordos para proteção de direitos e remuneração dos produtores de conteúdo, movimentando cifras bilionárias e impactando mercados globais. As disputas entre empresas de mídia, tecnologia e grandes players políticos mostram como a definição do futuro da informação segue em aberto. Novos contratos e decisões judiciais devem moldar as oportunidades, riscos e o equilíbrio de poder no setor.

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Argentina gasta US$ 1 bilhão em 48 horas para salvar o peso

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Mercado argentino enfrenta forte pressão cambial. O Banco Central do país queimou US$ 1 bilhão em reservas em apenas dois dias para evitar uma desvalorização abrupta do peso, cenário que ameaça os planos de estabilização do presidente Javier Milei.

  • Banco Central argentino faz maior intervenção em seis anos: Foram vendidos US$ 678 milhões em um único dia — totalizando US$ 1,1 bilhão em três dias. Intervenções sustentaram o peso perto da máxima da faixa cambial, mas aprofundaram o temor sobre a capacidade de Milei de manter o controle econômico. link de acesso.
  • Deterioração política agrava cenário econômico na Argentina: Reveses nas eleições locais e no Congresso fragilizaram o avanço das reformas de Milei, levando investidores a retirarem capital do país e fazendo ativos argentinos despencarem. Link de acesso.
  • Reservas do BC argentino em níveis críticos: Estimativas apontam apenas US$ 6 bilhões disponíveis para defesa da moeda. Persistência das vendas pode esgotar rapidamente a capacidade de reação do governo. Link de acesso.
  • Tensões se refletem nos riscos para outros mercados e setores: Em meio à crise argentina, a fabricante brasileira Natura recuou da estratégia global após anos de prejuízo, e europeus aceleram alternativas para evitar dependência da China em suprimentos industriais, como ímãs de terras raras. Link de acesso, Link de acesso.

A crise cambial na Argentina escancara os desafios das reformas pró-mercado diante de resistências políticas e da desconfiança de investidores. O cenário reforça a necessidade de ajustes estruturais para restaurar a credibilidade e evitar novas ondas de instabilidade, afetando todo o ambiente de negócios na região.

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Venda bilionária impacta Brava Energia e acende alerta para mercado

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Maha retira capital e pressiona ações. A saída da sueca Maha Energy do capital da Brava Energia (BRAV3) gerou repercussões no mercado e colocou investidores em alerta quanto ao cenário das petroleiras brasileiras.

  • Maha Energy vende 100% de sua participação na Brava Energia, movimentando R$ 415 milhões: O desinvestimento incluiu 22 milhões de ações, resultando em queda de 2,32% nos papéis da BRAV3. A decisão reflete mudanças de estratégia da Maha, que deve focar no setor financeiro internacional. link de acesso | link de acesso.
  • Leilão hospitalar em Minas traz economia ao setor público: O governo mineiro prevê economia de R$ 50 milhões por ano após deságio de 13% no leilão do maior hospital estadual, reforçando o impacto direto da gestão eficiente dos recursos públicos. link de acesso.
  • Incerteza e risco aumentam no setor de energia elétrica: Decisões da Aneel sobre cortes e controle da geração distribuída preocupam investidores e expõem a fragilidade do sistema diante da rápida expansão das renováveis. link de acesso | link de acesso | link de acesso | link de acesso.
  • Ibovespa renova máximas sem “rali” real e com fluxo fraco: Apesar dos recordes históricos, gestores seguem cautelosos, sem otimismo significativo e atribuindo o movimento ao cenário internacional, com cortes de juros nos EUA e Selic ainda elevada. Link de acesso | Link de acesso.

A saída repentina da Maha Energy da Brava Energia sinaliza mudanças de prioridades de investidores estrangeiros diante de riscos e incertezas no cenário brasileiro. Instabilidade regulatória no setor de energia, baixo otimismo com a bolsa e disputas jurídicas afetam diretamente o apetite por ativos nacionais. Nesse contexto, decisões rápidas e gestão eficiente de recursos tornam-se ainda mais estratégicas para o país e para o mercado.

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Operação Cadeia de Carbono expõe fraudes bilionárias na importação de combustíveis

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Combate à lavagem de dinheiro no setor. A Receita Federal intensificou ações para reprimir irregularidades na importação de combustíveis, revelando esquemas complexos de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

  • Fisco deflagra ampla operação em cinco estados: Cargas avaliadas em R$ 240 milhões de dois navios foram retidas no Rio de Janeiro em uma operação que envolve laranjas, grandes grupos empresariais e fraudes estruturadas. link de acesso.
  • Haddad anuncia mudanças para endurecer fiscalização: O ministro da Fazenda confirmou que nova instrução normativa irá coibir o uso de portos diferentes no desembaraço aduaneiro, fechando brechas usadas por criminosos. Link de acesso.
  • Investigação aponta envolvimento do crime organizado: Estruturas empresariais de fachada facilitam a atuação do crime organizado e a lavagem de dinheiro, com suspeita de impacto bilionário para os cofres públicos. Link de acesso.
  • Fiscalização promete ser ampliada: Novas operações estão previstas e o Fisco estuda reter mais cargas suspeitas. Estados como São Paulo e Rio de Janeiro são duramente afetados na arrecadação de impostos. Link de acesso.

A série de operações expõe a complexidade das fraudes fiscais e a necessidade de endurecimento das regras. A ação demonstra o impacto direto dessas práticas na economia nacional e o risco envolvido para empresários honestos e para a arrecadação dos estados. Mudanças na legislação e reforço na fiscalização são essenciais para proteger o mercado brasileiro e garantir concorrência leal.

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