🗞️ Câmara avança com anistia, queda dos juros nos EUA e tensão diplomática; veja mais destaques
Câmara acelera projeto de anistia e amplia debate sobre blindagem política

(Imagem: www.infomoney.com.br)
Disputa sobre anistia movimenta o Congresso. A aprovação da urgência do projeto que prevê anistia a condenados pelos atos do 8 de janeiro de 2023 marca uma ofensiva do Legislativo diante do STF e do Executivo, reabrindo debates sobre responsabilidades, penas e o futuro político de lideranças investigadas.
- Câmara aprova regime de urgência para projeto de anistia: O plenário agiliza a tramitação, permitindo votação direta e sinalizando embate entre Congresso, STF e Presidência. Relator descarta texto amplo e reforça intenção de focar apenas em redução de penas. link de acesso.
- Divisão política e foco em penas, não em perdão total: Paulinho da Força é oficializado relator e reafirma que não apresentará anistia geral, buscando consenso que agrade a maioria e evitando beneficiar organizadores, incluindo o ex-presidente Bolsonaro. Link de acesso.
- PEC da Blindagem avança em paralelo e preocupa juristas: Além da anistia, a Câmara acelera a chamada PEC da Blindagem, que dificulta abertura de processos criminais contra parlamentares, amplia prerrogativas e suscita alerta sobre distorções constitucionais. Ministros do STF antecipam que irão analisar a constitucionalidade das propostas. Link de acesso.
- Histórico brasileiro de anistias amplia impacto político: O Brasil tem tradição em aprovar anistias como resposta a crises institucionais, geralmente para redução de tensões entre facções políticas, mas frequentemente criticadas por favorecer impunidade ao invés de pacificação. Link de acesso.
A decisão de acelerar a discussão sobre a anistia, acompanhada da tramitação da PEC da Blindagem, revela uma tendência de autodefesa dos políticos diante do Judiciário. O embate evidencia atritos entre poderes e pode pressionar ainda mais o ambiente institucional no Brasil. As definições sobre quem será beneficiado e como serão tratadas futuras investigações terão forte impacto sobre a segurança jurídica, o ambiente político e a confiança no Estado de Direito.
Senadores dos EUA querem derrubar tarifaço de Trump sobre o Brasil

(Imagem: jovempan.com.br)
Proposta desafia Trump e busca proteger comércio. Um grupo bipartidário de senadores apresentou projeto de lei para revogar as tarifas de até 50% impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, contestando a legalidade da medida e denunciando impactos negativos para consumidores americanos e relações comerciais. O tema ganhou força após críticas à utilização da economia como arma política nas disputas judiciais envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
- Projeto no Senado dos EUA pede fim das tarifas: Senadores argumentam que as medidas prejudicam ambos os países e ressaltam que, sem acordo, o Brasil pode buscar ainda mais aproximação com a China. link de acesso.
- Suprema Corte dos EUA irá debater legalidade das tarifas: Julgamento está marcado para novembro e pode influenciar o futuro da política comercial americana. Link de acesso.
- Impactos concretos já atingem exportadores: Exportadores brasileiros de carne redirecionaram vendas para a China após perderem competitividade nos EUA. O setor registra alta nas exportações, mostrando resiliência frente às tarifas. Link de acesso.
- Produção agropecuária brasileira bate recorde: O Brasil alcançou 1,6 bilhão de aves comerciais, consolidando-se fornecedor estratégico para o mercado americano, especialmente em carnes e ovos. Senadores alertam: tarifas encarecem a cadeia produtiva dos EUA. Link de acesso.
O movimento dos senadores destaca o peso estratégico do comércio entre Brasil e Estados Unidos. Se as tarifas continuarem, consumidores americanos enfrentam preços mais altos e o Brasil pode fortalecer parcerias com outros países, como a China. Questões comerciais e políticas seguem pressionando decisões em Washington, com reflexos para o agronegócio e a indústria global.
Tensão diplomática: EUA impõem restrições a ministro brasileiro

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EUA limitam circulação de Padilha em Nova York. A liberação do visto do ministro Alexandre Padilha para eventos oficiais nos Estados Unidos veio acompanhada de rígidas restrições, destacando o clima de tensão recente nas relações bilaterais.
- Visto concedido com restrições: Após semanas de incerteza, Padilha recebeu autorização para viajar aos EUA, mas terá sua mobilidade restrita a cinco quarteirões de seu hotel e à sede da ONU, evidenciando o endurecimento das medidas americanas para membros do governo brasileiro. link de acesso.
- Sancionamento de ministros brasileiros: O governo dos EUA ampliou a aplicação de sanções, incluindo o cancelamento de vistos para familiares de Padilha e outros servidores ligados ao programa Mais Médicos, como resposta a temas de direitos humanos e disputas políticas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. link de acesso.
- Clima de atrito após decisões judiciais: A sequência de decisões judiciais no Brasil contra Bolsonaro motivou tensão adicional, com relatos de sanções tarifárias e proibições comerciais a outros ministros, como Alexandre de Moraes do STF. Link de acesso.
- Liberada participação em eventos multilaterais: Apesar das restrições, Padilha confirmou presença na Assembleia-Geral da ONU e em fóruns da Opas em Washington, enquanto outros integrantes do governo Lula também receberam autorizações de entrada limitadas para compromissos oficiais. Link de acesso.
As restrições impostas pelo governo americano ao ministro Alexandre Padilha refletem deterioração nas relações político-diplomáticas entre Brasil e EUA. O cenário de sanções e limitações de circulação de autoridades pode impactar negociações comerciais e a imagem internacional do país. O endurecimento da postura americana exige atenção dos agentes econômicos e políticos, sinalizando possíveis novos desafios para o Brasil no cenário internacional.
Fed inicia corte de juros e impacto global ecoa nos mercados
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(Imagem: g1.globo.com)
Nova política monetária agita Nova York. O Federal Reserve realizou o aguardado corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros dos EUA após nove meses, impulsionando bolsas e gerando cautela sobre os próximos passos da política monetária global.
- Bolsas de Nova York renovam máximas enquanto dólar sobe: O Dow Jones e outros principais índices subiram após o anúncio do Fed, destacados pelo avanço das gigantes Nvidia e Tesla. O dólar se valorizou diante das incertezas quanto ao ritmo futuro dos cortes dos juros americanos. link de acesso.
- Decisão do Fed expõe disputa política nos EUA: O presidente Donald Trump pediu à Suprema Corte autorização para demitir a diretora do Fed, Lisa Cook. O embate põe em xeque a independência do banco central americano e pode afetar a condução da política monetária diante de pressões por cortes mais agressivos. link de acesso.
- Bolsas brasileiras sentem efeito do cenário externo: O Ibovespa operou perto da estabilidade depois de renovação de máximas, refletindo cautela do Copom em sinalizar cortes da Selic. O movimento dos EUA levou investidores a favorecerem ações americanas, tirando fluxo das bolsas emergentes. Link de acesso.
- Independência do Fed resiste, mas é testada: O corte dos juros mostrou que, apesar da pressão do governo, a instituição mantém foco nos dados econômicos e não cede completamente a agendas políticas. A disputa judicial sobre a diretoria do Fed reforça os desafios para a autonomia do banco central nos próximos anos. Link de acesso.
As decisões do Fed marcam uma virada nas políticas econômicas globais, com impacto direto sobre dólar, bolsas e expectativa de juros. O embate político em torno do banco central dos EUA evidencia riscos à autonomia institucional, cuja manutenção é vital para defender o controle inflacionário e estabilidade de mercado. A postura cautelosa de bancos centrais pelo mundo, somada à disputa em Washington, promete deixar o cenário econômico volátil ao longo dos próximos meses.
Giro de notícias: juros altos, inadimplência, crédito habitacional e mais

(Imagem: www1.folha.uol.com.br)
- Juros elevados e pressão sobre o Banco Central. O presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirmou que a autonomia da instituição protege o país e defendeu linhas de crédito mais baratas e competitivas. O Copom manteve a Selic em 15% ao ano, enquanto cresce a pressão política por cortes, especialmente após a redução dos juros nos EUA. Leia mais Leia mais Leia mais
- Crédito do Trabalhador enfrenta inadimplência recorde. Lançado como aposta para trabalhadores formais, o novo consignado já soma R$ 50 bilhões em seis meses, mas enfrenta inadimplência de até 16% e juros em alta devido a falhas operacionais, afastando grandes bancos do programa. Link de acesso Link de acesso Link de acesso.
- Governo lança linha de crédito para reformas. Nova modalidade do Minha Casa Minha Vida terá subsídio de R$ 7,3 bilhões, com juros de até 1,17% ao mês para famílias de baixa renda, financiando até R$ 30 bilhões até 2026. O objetivo é acenar para a classe média em ano pré-eleitoral. Leia mais
- Crédito imobiliário cresce e retrofit ganha força. A Caixa mantém liderança com carteira de R$ 875,5 bilhões, impulsionada por linhas para retrofit e novos projetos, inclusive para classe média, e aposta em mecanismos que aumentam o acesso ao financiamento habitacional. Leia mais Leia mais
- Inadimplência do agronegócio cresce e afeta bancos. O Banco do Brasil e demais bancos públicos registraram alta nos calotes do setor rural, derrubando lucros e levando restrições na oferta de crédito, com destaque para problemas climáticos e Selic elevada. Leia mais
São Paulo reduz dívidas e projeta superavit histórico

(Imagem: www.poder360.com.br)
Gestão financeira eficiente muda o clube. O São Paulo Futebol Clube conseguiu reduzir significativamente seu passivo bancário após a criação do FIDC e aposta em governança para projetar superavit em 2025. A reestruturação financeira no futebol reflete a busca por resultados sólidos também em outros setores econômicos do país.
- Previ supera déficit e registra superavit bilionário: O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil saiu do vermelho impulsionado por mudanças estratégicas na carteira de investimentos, acumulando superavit de R$ 1,48 bilhão em 2025 link de acesso.
- Leilão de rodovia impulsiona infraestrutura em Minas: O consórcio Rota da Liberdade venceu o leilão de concessão para duplicação e melhorias do trecho Ouro Preto-Mariana, com investimento total previsto de R$ 6 bilhões link de acesso.
- Estudo aponta custo de vida mais alto em cidades mineradoras: Pesquisa mostra que morar em municípios com mineração é, em média, até 10% mais caro, impactando famílias de baixa renda e pressionando serviços públicos link de acesso.
- Brasil bate recordes na produção de carne e leite: Mesmo com leve queda no rebanho bovino, país mantém liderança mundial, expande produção de aves, suínos e peixes, e atinge novo patamar em exportações link de acesso.
O movimento do São Paulo ao buscar equilíbrio financeiro influencia o cenário esportivo e serve de exemplo para entidades públicas e privadas que enfrentam desafios similares no Brasil. A busca por gestão responsável reflete-se também em iniciativas na infraestrutura, previdência e produção agropecuária. Esses avanços criam perspectivas positivas para o mercado interno e para o cenário nacional, fortalecendo o discurso conservador de eficiência e transparência na administração de recursos.
Crise cambial argentina pressiona governo Milei e mercado financeiro
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(Imagem: oglobo.globo.com)
Argentina injeta US$ 432 milhões em dois dias para segurar dólar. O Banco Central argentino voltou a intervir fortemente no câmbio, usando reservas para evitar alta do dólar e perda de controle sobre o peso às vésperas das eleições legislativas. A tensão política e a instabilidade econômica geram incerteza entre investidores e deixam o governo Milei sob pressão crescente.
- Banco Central argentino vende US$ 432 milhões para defender o peso: Após o dólar superar o limite da banda cambial definida com o FMI, o BC atuou agressivamente para conter a desvalorização. Reservas líquidas continuam baixas, e especialistas alertam para o risco de queimar recursos sem resultado efetivo. link de acesso.
- Dólar encosta no teto da banda, risco-país atinge maior nível em um ano: Mesmo após nova intervenção, o câmbio permanece pressionado. Os índices do país estão em queda, com o Merval recuando mais de 5% e o risco-país superando 1.400 pontos. link de acesso.
- Desgaste político agrava cenário econômico: Milei perdeu apoio no Congresso, que rejeitou seus vetos para aumento de gastos com educação e saúde, e sofreu dura derrota nas eleições legislativas de Buenos Aires. Escândalos políticos e dificuldades para aprovar reformas aumentam a instabilidade. link de acesso.
- Ativos argentinos têm forte queda em meio à fuga de investidores: Títulos de dívida da Argentina caem ao menor valor em um ano, bolsas desabam e ADRs argentinas recuam quase 10% em Nova York. Indicadores apontam recessão e desemprego elevado nas principais regiões do país. link de acesso.
A crise cambial e a pressão política reforçam a desconfiança dos mercados no momento em que a Argentina tenta aprovar reformas e conter o avanço das despesas públicas. A aposta em uso maciço das reservas para proteger o peso eleva o risco de instabilidade prolongada. O desfecho nas eleições parlamentares será decisivo para a estratégia econômica e a confiança dos investidores.
Crise entre governo e União Brasil marca cenário político

(Imagem: www.poder360.com.br)
Tensões aumentam após operação da PF. A inclusão do presidente do União Brasil, Antônio de Rueda, na operação Carbono Oculto da Polícia Federal, aprofundou a crise entre o partido e o governo Lula, gerando forte reação política e ameaças de desembarque no Executivo.
- Gleisi Hoffmann rebate acusações do União Brasil: A ministra das Relações Institucionais classificou como “infundadas e levianas” as alegações do partido de que haveria interferência do governo na operação que agora também investiga Antônio de Rueda. link de acesso.
- PF inclui presidente do União Brasil em investigação sobre o PCC: A operação Carbono Oculto mira o presidente do partido após depoimento de um piloto que afirmou que aviões ligados a Rueda foram usados por foragidos do crime organizado, ligação negada pelo próprio Rueda. Link de acesso.
- União Brasil determina saída imediata do governo Lula: Em resposta ao ambiente de desconfiança, a legenda estabeleceu prazo de 24 horas para todos os seus filiados entregarem cargos federais, sob pena de processos disciplinares e expulsão. Link de acesso.
- CPMI do INSS avança em investigações bilionárias: Parlamentares ouvem advogado Nelson Wilians e aprovam convocações para aprofundar apuração de fraudes no INSS, em um contexto de crescente polarização e disputas entre Executivo e parte do Congresso. Link de acesso.
O clima político se agravou com a ruptura entre governo e União Brasil após suspeitas levantadas por operações policiais e respostas públicas contundentes. O episódio reforça a instabilidade na base aliada e destaca o uso estratégico de cargos na administração federal como ferramenta de pressão política. As investigações de corrupção e suas consequências continuam a impactar diretamente a dinâmica do poder em Brasília.
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