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📉 Bitcoin em queda, conta de luz mais cara e redução do gás; e mais destaques do dia

Bitcoin recua e desafia otimismo dos mercados

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(Imagem: www.infomoney.com.br)

Mercado cripto sofre forte ajuste. O Bitcoin contrariou expectativas e encerrou outubro em queda de 6%, mesmo após atingir um recorde acima de US$ 124 mil no início do mês. O tombo foi influenciado primordialmente pelas novas tarifas dos Estados Unidos contra a China, um movimento que provocou aversão ao risco global e levou a uma liquidação histórica de posições no mercado de criptoativos.

  • Ibovespa supera 149 mil pontos e bate cinco recordes seguidos: Enquanto o mercado de criptomoedas operava em baixa, a bolsa brasileira se aproximou dos 150 mil pontos, puxada por bons resultados corporativos e queda nos juros futuros. O minério de ferro também avançou com alívio nas tensões políticas entre EUA e China, beneficiando empresas como Vale e siderúrgicas brasileiras. link de acesso.
  • Bolsas dos EUA sobem após novo corte de juros pelo Federal Reserve: O corte de 0,25 ponto percentual animou mercados globais, favorecendo setores de tecnologia enquanto aumentava a pressão sobre ativos de risco, incluindo criptoativos. O otimismo se refletiu nas principais bolsas, apesar das preocupações com concentração de valorização em poucas big techs. link de acesso.
  • Dólar fecha estável na semana, mas sobe no mês: Mesmo com um cenário externo menos tenso e entrada de capital para Bolsa, o dólar avançou 1,08% em outubro, pressionado por dúvidas sobre os próximos cortes de juros nos EUA e risco fiscal doméstico. O real manteve desempenho superior ao de outros emergentes. link de acesso.
  • Minério de ferro e siderurgia em destaque com acordo EUA-China: O acordo comercial entre Estados Unidos e China impulsionou as projeções para minério de ferro, enquanto medidas antidumping seguem no radar do setor siderúrgico brasileiro. Usiminas e CSN foram as principais beneficiadas. link de acesso.

O desempenho negativo do Bitcoin mostra a sensibilidade dos mercados a decisões políticas, especialmente em períodos de aversão ao risco global. Enquanto isso, bolsas e commodities brasileiras foram favorecidas pelo ambiente de liquidez global e sinais de trégua comercial entre potências. A volatilidade expõe a importância de um cenário macroeconômico estável para o crescimento sustentável dos ativos, com cautela para riscos externos e incertezas regulatórias.

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Bandeira Vermelha em Novembro: Conta de Luz Mais Cara

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

Novembro começa com alerta no setor elétrico. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira vermelha patamar 1 para o mês de novembro, o que significa um custo extra de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos pelos brasileiros. A medida reflete a situação desfavorável dos reservatórios e o baixo volume de chuvas no país, obrigando o uso de usinas termelétricas, que têm custo mais alto para geração de energia.

  • Bandeira vermelha patamar 1 é mantida em novembro: Consumidores continuam com cobrança adicional; cenário hídrico segue preocupante e termelétricas precisam ser acionadas para garantir o abastecimento. link de acesso.
  • Leilão de transmissão de energia prevê R$ 5,5 bilhões em investimentos: Governo federal e Aneel leiloaram 1.081 km de linhas em 12 estados, apostando em fortalecer a rede e evitar desperdício na geração de fontes renováveis. link de acesso.

A decisão da Aneel mostra como questões climáticas e infraestrutura afetam diretamente o bolso do consumidor e as estratégias do mercado. A manutenção da bandeira impacta a inflação e exige atenção redobrada do setor produtivo. Os investimentos em transmissão buscam criar meios para enfrentar futuros desafios e garantir segurança energética ao país.

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Petrobras reduz preço do gás natural para distribuidoras

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Reajuste no setor de energia movimenta mercado. A Petrobras anunciou corte médio de 1,7% nos preços do gás natural para distribuidoras, impactando setores industriais e de transporte. A medida é reflexo do fortalecimento do real frente ao dólar e do ajuste trimestral dos contratos da estatal.

  • Redução média de 1,7% no gás natural para distribuidoras: O novo valor, válido a partir de 1º de novembro, segue a política de reajuste baseada no dólar e no barril de petróleo Brent. Não afeta o preço do gás de cozinha, apenas o gás canalizado e GNV. link de acesso.
  • Petrobras eleva preço do querosene de aviação: Em movimento oposto ao do gás canalizado, a estatal aumentou em 1,4% o QAV, refletindo o ajuste mensal previsto em contrato. Apesar disso, o combustível acumula queda de 2,4% no ano. link de acesso.
  • MP do setor elétrico gera embates políticos e econômicos: A aprovação da Medida Provisória trouxe críticas de ministros e mercado, especialmente pelos dispositivos que mudam regras do cálculo do petróleo e gás, impactando empresas e consumidores. link de acesso.
  • Debate sobre subsídios e licenciamento em energia: Mudanças envolvendo usinas a carvão e novas flexibilidades no licenciamento de hidrelétricas são alvo de preocupações ambientais e econômicas, com potencial de aumento de custos repassados ao consumidor. Link de acesso.

A redução do preço do gás natural sinaliza alívio para indústrias, transportes e consumidores ligados às redes de distribuição, mas mudanças na política energética trazem incertezas para o setor. O aumento do combustível de aviação e as polêmicas da MP do setor elétrico mostram que o cenário ainda está indefinido. A atenção do mercado e dos consumidores deve se voltar para os próximos desdobramentos regulatórios e econômicos no setor.

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Cúpula de Líderes do Clima marca cenário internacional sem EUA e Argentina

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(Imagem: jovempan.com.br)

Evento reúne 143 delegações em Belém. A ausência dos Estados Unidos e da Argentina entre os chefes de Estado confirmados chama atenção e reforça desafios políticos para a COP30.

  • Ausência americana e argentina destaca nova configuração diplomática: Mais de 143 delegações participarão da Cúpula de Líderes que antecede a COP30, mas Donald Trump e Javier Milei não farão parte do encontro. O governo brasileiro tenta garantir relevância internacional apesar das ausências, apontando para um evento representativo, ainda que sem o poder deliberativo esperado por alguns países. link de acesso.
  • Operação de Garantia da Lei e da Ordem será implementada: O presidente Lula atenderá ao pedido do governo do Pará para reforçar a segurança em Belém durante a COP30, marcando o uso das Forças Armadas para garantir o andamento dos eventos. link de acesso.
  • México busca cooperação com Brasil para etanol: Em conversa bilateral, a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, solicitou ajuda do Brasil para desenvolver o setor de etanol e confirmou presença mexicana na COP30. link de acesso.
  • Haddad intensifica articulações financeiras para a COP30: O ministro da Fazenda lidera negociações com o setor privado e parceiros internacionais para avançar mecanismos como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, fortalecendo o protagonismo brasileiro no financiamento climático. link de acesso.

A Cúpula de Líderes do Clima evidencia o protagonismo do Brasil diante da ausência de lideranças estratégicas como EUA e Argentina. O evento se compromete com uma agenda robusta, fortalecida por articulações bilaterais e pela busca de novas fontes de financiamento climático. O cenário reforça a importância de acordos econômicos e posiciona o país como protagonista em negociações internacionais na área ambiental e econômica.

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Giro de notícias: Volkswagen investe em híbridos, tarifaço EUA, e mais

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(Imagem: www1.folha.uol.com.br)

  • Volkswagen anuncia versões híbridas a partir de 2026. Todos os modelos novos da marca desenvolvidos e produzidos na América Latina terão versões híbridas (leves, plenos e plug-in) a partir de 2026, com investimento de R$ 20 bilhões até 2028. O aporte inclui crédito de R$ 2,3 bilhões do BNDES para financiar novos modelos e exportações, visando também integração de tecnologias em segurança e conectividade. Leia mais
  • Volkswagen exclui modelos elétricos por agora. A empresa confirma foco em versões híbridas, destacando produção nacional e exportação ao lado do BNDES. Link de acesso.
  • Alckmin detalha negociação sobre tarifaços dos EUA. O governo brasileiro segue buscando acordo para suspender a tarifa extra de 40% imposta a produtos nacionais. Alckmin diz que as negociações avançaram após dois encontros entre Lula e Trump, mas ainda sem data marcada para novo diálogo. Leia mais
  • Negociações EUA-Brasil são vistas como 'ganha-ganha'. Alckmin avalia otimismo em relação a avanços para eliminar barreiras comerciais e destaca benefícios mútuos esperados das tratativas. Link de acesso.
  • CAF alerta: Superar informalidade é vital para crescer. O presidente-executivo do banco de fomento latino-americano ressalta que eliminar a informalidade é crucial para o desenvolvimento regional e que o Brasil pode aproveitar oportunidades em setores estratégicos e na transição energética. Leia mais
  • Fundo de R$ 1 bi para transição ecológica. Riza e Fama Re.Capital lançam fundo de crédito para financiar projetos sustentáveis e de descarbonização no Brasil, alinhado ao programa federal para transformação ecológica. Link de acesso.

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Trump descarta ataque imediato à Venezuela e amplia tensão regional

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(Imagem: jovempan.com.br)

EUA recuam de ação militar direta. O presidente americano, Donald Trump, negou nesta semana estar considerando ataques dentro da Venezuela, marcando um novo capítulo na crescente movimentação militar dos EUA no Caribe sob alegações de combate ao narcotráfico. O anúncio, feito após rumores sobre possíveis bombardeios em território venezuelano, ocorre em meio a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro e à intensificação do aparato militar americano na região. link de acesso.

  • Divisão interna na oposição venezuelana: Grupos opositores divergem sobre o apoio à retórica de Trump e a possível ampliação das operações militares dos EUA. Parte da oposição endossa o aumento da pressão americana, enquanto outra defende negociações para resolver o impasse político no país. link de acesso.
  • Venezuela busca apoio militar de Rússia e China: Isolado, o governo Maduro reforça pedidos a Moscou, Pequim e Teerã por equipamentos militares, radares e ajuda logística para resistir à escalada de operações americanas. O envolvimento crescente de parceiros de peso como Rússia e China agrava o cenário internacional. link de acesso.
  • EUA e Equador recuam de base militar em Galápagos: O presidente equatoriano Daniel Noboa cancelou o plano de receber uma base americana nas ilhas, mas reforçou o alinhamento com Washington e colocou a militarização em debate nacional. A decisão responde à pressão interna e à sensibilidade ambiental, sem afastar a cooperação antidrogas. link de acesso.

A negativa de Trump sobre ataques imediatos à Venezuela serve como um alívio temporário, mas a presença militar dos EUA segue elevada e aumenta a pressão sobre o regime de Maduro. Com a busca por apoio russo e chinês, a crise venezuelana pode ganhar novas dimensões, afetando a estabilidade econômica e política do continente. Situações como o recuo da base em Galápagos evidenciam que, apesar de recuos pontuais, a mobilização regional permanece intensa, com impactos diretos nos negócios e nas relações internacionais das Américas.

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Megaoperação no Rio: apoio majoritário e impacto político

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(Imagem: jovempan.com.br)

Operação Contenção divide opiniões e fortalece debate nacional. A megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão deixou 121 mortos, tornou-se a mais letal da história do Rio de Janeiro, e intensificou o debate público e político no país.

  • Aprovação popular à operação: Pesquisas da AtlasIntel e do Instituto Paraná mostram que a maioria dos brasileiros apoia a ação, com índices superiores a 55% no cenário nacional e chegando a quase 70% entre cariocas. O apoio é ainda maior entre moradores de favelas, chegando a 87,6% no Rio.Link de acesso.
  • Críticas e pressão por investigação: O PT, Psol e PC do B pediram que o STF investigue possíveis violações de direitos humanos na operação, destacando a alta letalidade e questionando a proporção entre mortos e armas apreendidas. Denúncias envolvem também o tratamento dos corpos no IML e relatos de abusos.Link de acesso.
  • Perfil dos mortos e operação do tráfico: Das 99 vítimas já identificadas, 78 tinham antecedentes criminais e 42 eram procurados. Muitos integravam a facção Comando Vermelho, que tem ramificações interestaduais, e usavam os complexos como centro tático e logístico.Link de acesso.
  • Impacto político e avaliação de líderes: O governador Cláudio Castro viu crescer seu apoio nas redes após a operação, enquanto o presidente Lula enfrenta alta desaprovação na área de segurança pública, apontada por 50% dos entrevistados. Governadores de direita articulam integração contra o crime organizado, defendendo ações enérgicas contra o tráfico.Link de acesso.

A megaoperação no Rio de Janeiro reforça a demanda da população por segurança e endurecimento do combate ao crime organizado. O episódio evidencia desafios para o governo federal, pressiona mudanças na legislação e destaca a integração nacional como estratégia contra as facções. A aprovação social majoritária pode influenciar a política de segurança em outros estados e fortalecer o debate sobre o papel do Estado na luta contra o tráfico e a criminalidade.

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Disputa política domina resposta à crise de segurança e crime organizado

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(Imagem: www.poder360.com.br)

Confronto entre governo federal e Estados. Governadores de direita, liderados por Ronaldo Caiado, rejeitam a PEC da Segurança Pública e criam consórcio regional para agir contra o crime, atraindo críticas do governo Lula e alimentando o debate sobre centralização e autonomia.

  • Gleisi crítica governadores e vê ameaça de intervenção dos EUA: A ministra Gleisi Hoffmann acusou governadores de buscar “intervencionismo militar” ao se opor à PEC da Segurança, sugerindo alinhamento com a política de Donald Trump. link de acesso.
  • Lula lança PL Antifacção e pede consenso: Presidente assinou projeto que endurece penas e permite infiltração policial, como resposta à megaoperação no Rio que deixou 121 mortos, enquanto defende cooperação entre Estados e União. link de acesso.
  • Haddad cobra apoio do Rio ao projeto contra devedores contumazes: Ministro da Fazenda pressiona Cláudio Castro a apoiar proposta que mira crimes financeiros relacionados ao crime organizado, criticando a postura do PL na Câmara. link de acesso.
  • Boulos e Gleisi ampliam críticas à estratégia regional dos governadores: Ministros dizem que criação do “Consórcio da Paz” tem viés eleitoral e serve para promover divisão política, em vez de unir esforços no combate ao crime. Link de acesso.

Os próximos dias devem ser decisivos para a tramitação dos projetos de segurança e para o embate político sobre o papel do Estado no combate ao crime. O clima de polarização aumenta a pressão sobre o Congresso e reforça a necessidade de coordenação eficaz entre governo federal e Estados. As decisões tomadas neste contexto terão impacto direto na economia, segurança e na autonomia dos entes federativos.

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