🚨 Banco Central barra venda do Master, leilão do túnel mantido, tensão em Brasília e mais
Banco Central barra venda do Banco Master ao BRB e gera repercussão no mercado

(Imagem: www.estadao.com.br)
Veto do BC agita sistema financeiro nacional. O Banco Central rejeitou a compra do Banco Master pelo BRB, alegando riscos de contaminação por ativos considerados “podres” e preocupação com a segurança do setor público no negócio. A decisão trouxe reflexos imediatos na Bolsa, reforçou discussões sobre regulação bancária e levantou questionamentos do mercado e da classe política sobre os próximos passos para os dois bancos.
- BRB sofre queda expressiva na Bolsa após reprovação: Papéis do banco despencaram até 17% na abertura, e investidores demonstraram cautela diante da incerteza futura da operação. O BRB ainda pode pedir revisão ao BC ou apresentar nova proposta, mas aguarda acesso oficial à decisão da autoridade monetária. Link de acesso.
- Cronologia expõe meses de embates regulatórios e políticos: A negociação, iniciada em março, envolveu investigações, decisões judiciais e articulações políticas, incluindo ofensivas no Congresso e questionamentos sobre influência de grupos partidários. O Cade chegou a aprovar o negócio antes do veto final do BC. link de acesso.
- Preocupação do BC foi evitar risco moral e exposição de recursos públicos: Analistas apontam que a operação poderia sinalizar “resgate” de bancos privados alavancados. O temor era de que títulos do Master de baixa liquidez e passivos elevados prejudicassem o BRB e o sistema financeiro caso se confirmasse uma crise de solvência. Link de acesso.
- Investidores em CDBs do Master cobram garantias e veem risco de intervenção: Taxas dos títulos dispararam com o medo de calote, mas especialistas reforçam que o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) protege aplicações até R$ 250 mil. Possibilidades como liquidação ou venda fatiada dos ativos estão sendo analisadas. Link de acesso.
A proibição do BC de que o BRB compre o Master reforça a necessidade de rigor e prudência ao lidar com ativos de alto risco no sistema financeiro. Especialistas apontam que, apesar da relevância local, o caso não coloca em xeque a solidez do setor bancário brasileiro, mas pressiona o mercado a buscar soluções rápidas para bancos com passivos elevados. O desfecho dessa disputa servirá como referência para eventuais operações envolvendo dinheiro público e resgate de instituições privadas. Link para mais informações.
TCU Mantém Leilão do Túnel Santos-Guarujá e Abre Caminho para Maior Obra de Infraestrutura do País
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(Imagem: oglobo.globo.com)
Leilão destrava a travessia submersa histórica. O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou pedidos para suspender o leilão do túnel imerso Santos-Guarujá, confirmando o maior investimento em infraestrutura viária do Brasil e destacando fatores de mercado como motivo para ausência de empresas nacionais. O projeto, orçado em cerca de R$ 6,8 bilhões, terá gestão concedida por 30 anos e promete mudar a logística do Porto de Santos e da região.
- TCU nega suposto favorecimento do BNDES a estrangeiras: O tribunal considerou infundadas as alegações de que o BNDES teria limitado a participação de nacionais, atribuindo a ausência ao risco de mercado dos licitantes e à dificuldade de obtenção de crédito pelas empreiteiras brasileiras. link de acesso.
- Investimento conjunto rivaliza protagonismo entre Lula e Tarcísio: O governo federal e o estadual travam disputa política pela autoria do projeto, que se tornou o principal destaque do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), enquanto duas multinacionais europeias avançam para disputa pelo contrato. Link de acesso.
- BNDES amplia crédito e debêntures para infraestrutura rodoviária: Apesar de críticas sobre o envio de crédito para o túnel, o BNDES anunciou quase R$ 3 bilhões em debêntures e financiamento para obras rodoviárias em São Paulo, fortalecendo a estratégia de investimento em corredores logísticos. Link de acesso.
O leilão do túnel Santos-Guarujá marca um momento decisivo para a infraestrutura brasileira, com a parceria público-privada e presença estrangeira ditando o ritmo dos investimentos. A decisão do TCU fortalece a segurança jurídica para novos empreendimentos e ressalta o peso das condições econômicas na participação de empresas nacionais. O movimento do BNDES em outros projetos revela a busca por ampliar a competitividade e apoiar setores essenciais para o desenvolvimento econômico.
Tensão em Brasília: Lula critica articulação pela anistia e alerta para riscos no Congresso

(Imagem: www.infomoney.com.br)
Lula eleva o tom contra anistia. Em meio a movimentos intensos em Brasília para aprovar o perdão aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, o presidente destaca ameaças e polarização política no debate nacional.
- Lula alerta sobre risco de anistia no Congresso: O presidente afirmou que a batalha para barrar o projeto pró-anistia deve ser travada “pelo povo”, citando a força do bloco de oposição no Legislativo. Lula também critica a mobilização por trás da medida, que tem Tarcísio de Freitas articulando entre partidos do centro e da oposição. link de acesso.
- Tarcísio de Freitas lidera articulação pró-anistia: O governador de São Paulo retornou às redes defendendo anistia como um caminho para a “paz”, após reuniões discretas em Brasília. Ele é visto como potencial beneficiário e possível nome da direita nas eleições de 2026. Link de acesso.
- Divergências e avanços de diferentes projetos no Legislativo: Vários textos de anistia circulam na Câmara, desde versões amplas que podem tornar Bolsonaro elegível até propostas mais brandas em discussão no Senado. O Centrão busca um formato aceitável para ampliar apoios, enquanto o STF sinaliza resistência jurídica ao tema. link de acesso.
- Governo e oposição trocam acusações sobre efeitos da medida: Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, afirma que aprovar anistia seria um “vexame internacional” e responsabiliza Tarcísio pela articulação. Bolsonaro e aliados pressionam para incluir diversos beneficiários, enquanto pesquisas mostram divisão pública sobre o tema. Link de acesso.
As discussões em Brasília mostram um confronto direto entre Executivo, Legislativo e Judiciário sobre os limites da anistia e suas consequências políticas. O tema impacta diretamente o futuro eleitoral da direita e o equilíbrio institucional do país. Todas as atenções se voltam ao resultado dos acordos políticos e à segurança jurídica das decisões a serem tomadas.
Lula lança Gás do Povo: R$ 8,7 bi na promessa social em ano eleitoral

(Imagem: www.poder360.com.br)
Política social, gasto público e eleições. O presidente Lula lançou o Gás do Povo, programa que prevê a distribuição gratuita de botijões de gás para mais de 15 milhões de famílias de baixa renda, com orçamento acima de R$ 8 bilhões, em um movimento visto como estratégico para as eleições de 2026. O anúncio evidencia o uso de políticas assistenciais em ano eleitoral e pressiona o orçamento federal.
- Lula repreende ministro e detalha programa do gás: Durante o anúncio, Lula chamou atenção do ministro Alexandre Silveira pela má comunicação e pediu clareza na explicação do novo benefício, que substitui o Auxílio-Gás e tem distribuição direta dos botijões, sem transferência em dinheiro. O programa conta com R$ 3,57 bi na LOA de 2025 e R$ 5,1 bi no PLOA de 2026, com meta de 65 milhões de botijões por ano. link de acesso.
- Lançamento do Gás do Povo mira base eleitoral: O programa estreia em Minas Gerais, reduto de Alexandre Silveira e Rodrigo Pacheco, e fortalece alianças locais com impacto nas próximas eleições. O benefício pode chegar a 50 milhões de pessoas e serve como vitrine de políticas públicas para a reeleição de Lula. Link de acesso.
- Setor privado responde com investimento: Empresas como Supergasbras anunciaram até R$ 400 milhões em investimentos para ampliar a produção de botijões, prevendo aumento das vendas anuais e maior formalização no setor de GLP, acompanhando a ampliação da política de transferência direta do governo. Link de acesso.
- Distribuição e regras detalhadas: O programa estará disponível em 58 mil pontos credenciados, contará com voucher, cartão ou aplicativo próprio e terá critérios de quantidade de botijões por família. O governo mantém o discurso de responsabilidade fiscal, apesar do aumento no gasto social. Link de acesso.
O Gás do Povo evidencia prioridades eleitorais na política econômica do governo Lula, elevando o gasto assistencial em um cenário de pressão fiscal. A medida anima parte do setor privado, que já projeta ganhos e investimento. Em meio ao debate sobre responsabilidade fiscal, a população e o mercado observam os próximos passos do governo rumo a 2026, com implicações diretas para a economia e para o quadro político do país.
Balança comercial brasileira tem superávit forte após tarifaço dos EUA

(Imagem: jovempan.com.br)
Brasil registra superávit robusto em agosto. O país teve saldo positivo na balança comercial mesmo após novas tarifas dos EUA, destacando o peso da relação com outros grandes parceiros comerciais.
- Balança comercial fecha agosto com superávit de US$ 6,1 bilhões: O saldo aumentou 35,8% em relação ao mesmo mês de 2024, somando exportações de US$ 29,86 bilhões e importações de US$ 23,72 bilhões. Mesmo após o início do tarifaço americano, houve crescimento nas vendas para China, Índia, México e Argentina. link de acesso.
- Exportações para EUA despencam e déficit com país aumenta: Com a entrada em vigor da tarifa de 50% dos EUA, as exportações brasileiras para o país caíram 18,5% em agosto, maior queda desde o início da pandemia, resultando no maior déficit do ano. link de acesso.
- Exportações para China, Hong Kong e Macau crescem 30%: Enquanto as vendas aos EUA caíram, os embarques para o bloco asiático dispararam, mostrando a importância da diversificação dos mercados. Link de acesso.
- Argentina desponta como destino estratégico: As exportações para a Argentina subiram 51% no acumulado do ano, impulsionadas principalmente pela venda de automóveis, fortalecendo laços comerciais regionais. Link de acesso.
O superávit comercial brasileiro mostra resiliência econômica diante de desafios externos, em especial o impacto direto de tarifas dos Estados Unidos. A forte demanda na Ásia e crescimento em mercados regionais ajudam a equilibrar perdas em mercados tradicionais. O cenário reforça a necessidade de políticas voltadas à atração de novos parceiros e à defesa dos interesses nacionais nos principais blocos econômicos.
Giro de notícias: Payroll dos EUA, expectativas do Fed, Bolsas globais e mais

(Imagem: www.bloomberglinea.com.br)
- Payroll dos EUA pode definir corte de juros. Dados de emprego dos EUA serão divulgados nesta sexta, podendo influenciar o Federal Reserve a cortar juros já em setembro; revisão nos dados e troca no comando do BLS aumentam incertezas. Leia mais
- Mercado reage a prévia fraca do emprego. Dados ADP indicaram criação de apenas 54 mil vagas em agosto no setor privado americano, abaixo da expectativa e ampliando apostas em corte de juros pelo Fed. Leia mais
- Ibovespa se recupera e volta aos 141 mil. O índice subiu 0,81%, interrompendo sequência de quedas, impulsionado pela expectativa de corte de juros nos EUA; setores de varejo e bancos lideraram os ganhos. Leia mais
- Bolsas de NY em alta com perspectiva de Fed. S&P 500 atingiu novo recorde, Nasdaq e Dow Jones também subiram; otimismo é motivado por possível início do ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos. Link de acesso.
- Dólar cai frente ao real após dados dos EUA. Moeda americana recuou 0,09%, fechando a R$ 5,447; leitura de desaceleração na economia dos EUA favoreceu moedas emergentes. Leia mais
- Juros futuros recuam no Brasil. Após divulgação do mercado de trabalho americano, taxas dos DIs caíram levemente e apostas para a próxima decisão do Copom mantêm Selic em 15%. Link de acesso.
Sucessão incerta no império Armani movimenta o mercado de luxo

(Imagem: www.bloomberglinea.com.br)
Legado de independência à prova. A morte de Giorgio Armani, fundador de uma das maiores marcas globais do setor de luxo, abre debates sobre o futuro do grupo e seu impacto na economia internacional.
- Morte de Giorgio Armani aos 91 anos deixa fortuna de US$ 12 bilhões e grupo sob comando dos herdeiros: O estilista não teve filhos e confiou a liderança a familiares próximos e colaboradores de longa data. O compromisso da empresa é manter a independência frente à pressão de grandes conglomerados mundiais como LVMH e Kering. link de acesso.
- Estrutura de sucessão e governança garantida via fundação: Desde 2016, Armani estabeleceu mecanismos que dificultam aquisições e a entrada de capital externo por pelo menos cinco anos, visando preservar princípios e governança familiar. Link de acesso.
- Resultado financeiro revela desafio para novas lideranças: O grupo enfrentou queda de 5% nas vendas anuais, refletindo a instabilidade macroeconômica e a desaceleração do consumo de luxo, principalmente na China. Link de acesso.
- Influência global do "rei do blazer" e desafios criativos: A marca criada por Armani vai além da moda e envolve arquitetura, hotelaria e esportes. A próxima estrutura criativa — mantida pela família e braço direito Leo Dell’Orco — será decisiva para o posicionamento da marca. Link de acesso.
A transição de poder e a manutenção da independência de um grupo avaliado em bilhões de dólares serão determinantes para o futuro do setor de luxo europeu. O desempenho da nova gestão e a pressão do cenário econômico ditarão os rumos da marca. O respeito ao espírito empresarial e inovador do fundador será fundamental para garantir competitividade e valor ao legado construído ao longo de 50 anos.
Fraude bilionária no INSS amplia crise e pressiona Congresso

(Imagem: www.poder360.com.br)
Escândalo do “Careca do INSS” domina pauta. A CPMI do INSS conseguiu finalmente intimar Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, suspeito de operar um esquema de fraudes bilionárias em benefícios previdenciários, após semanas de busca policial. O depoimento dele está marcado para 15 de setembro, enquanto outros investigados, como Maurício Camisotti, também comparecerão à CPMI. link de acesso.
- Câmara aprova PL que proíbe descontos automáticos de aposentados: A nova lei elimina descontos de associações e sindicatos diretamente dos benefícios do INSS, após denúncias do esquema fraudulento investigado pela CPMI. O texto segue para o Senado e busca proteger aposentados contra retiradas indevidas. link de acesso.
- CPMI avança na investigação de visitas do “Careca do INSS” ao Congresso: Parlamentares pediram imagens e registros para identificar contatos de Antunes com senadores, contornando restrições impostas pela advocacia do Senado. O objetivo é rastrear apoios e conexões políticas do esquema. link de acesso.
- Sindicatos em foco e conexão com familiares de Lula: A CPMI aprovou requerimentos para investigar o Sindicato Nacional dos Aposentados, presidido por Frei Chico, irmão do presidente Lula. O objetivo é apurar se houve participação da entidade no direcionamento de recursos provenientes dos descontos. link de acesso.
O avanço das investigações da CPMI do INSS expõe a fragilidade dos mecanismos de controle no sistema previdenciário, com prejuízo bilionário aos cofres públicos e impacto direto na vida dos aposentados. A pressão sobre membros do governo e sindicatos fortalece a necessidade de transparência e de novas regras, como o PL recém-aprovado. O caso deve influenciar reformas e debates econômicos no Congresso nos próximos meses.
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